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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 670

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Capítulo 670: Laço Faminto

Violeta dormiu durante a maior parte do dia. Ela deveria ter sabido que isso aconteceria depois de deixar Roman “ajudá-la” a adormecer.

A Deusa sabia que ele tinha orgulho demais em agradá-la. Como eles não podiam “fazer” isso ainda por respeito a Asher, Roman encontrou outras maneiras inventivas de deixá-la satisfeita. Não era de se admirar que ele tenha ganhado o título de Deus do Prazer.

Não que ela estivesse reclamando.

Quando Violeta finalmente despertou, o quarto estava tão silencioso quanto um cemitério. Por um momento, o pânico a invadiu até perceber que seus parceiros provavelmente a deixaram descansar.

Com toda a certeza, havia um bilhete na mesa de cabeceira:

Durma bem, querida. Estamos aproveitando para explorar o palácio e vamos acordá-la quando for hora do jantar com a Rainha.

Beijos, Asher. Roman. Alaric. Griffin.

Abaixo, outra linha estava rabiscada em uma escrita diferente: E Roman de novo.

Violeta não pôde evitar o pequeno riso que escapou. Roman era tão encantador quanto uma criança.

Bem, já que ela estava acordada, podia muito bem começar a se preparar para o jantar.

Violeta tirou suas roupas e caminhou nua para o banheiro. As orbes Fae se acenderam por conta própria, banhando o ambiente em uma suave luz dourada. Como tudo na suíte foi projetado pensando no conforto humano, não foi difícil preparar seu banho.

Deve haver algo mágico na água aqui, porque no momento em que Violeta se acomodou na banheira, o calor a envolveu. A sensação suave penetrou fundo em seus ossos, e ela poderia ter ficado ali para sempre, despreocupada.

O sabonete que ela usou era uma mistura deliciosa de lavanda e baunilha, os aromas se fundindo em uma fragrância calma e doce que preenchia o ar. Era um luxo que a fez esquecer, apenas por um momento, que estava em um reino estrangeiro.

Violeta murmurou baixinho: “Se ao menos houvesse música, o clima estaria perfeito.”

Não demorou nada para que as palavras deixassem seus lábios e uma suave melodia começasse a preencher o ambiente. A voz de uma mulher subia em harmonia com o inchaço de instrumentos invisíveis.

“O que no Fae…” Violeta sussurrou, sentando-se levemente.

Seu olhar percorreu o ambiente, procurando pela fonte, mas não havia alto-falantes, orquestra, e nem sinal de magia que ela pudesse identificar. O som parecia vir das próprias paredes.

A constatação fez Violeta rir. A casa é senciente, certo. Isso levaria algum tempo para se acostumar.

A música era de uma beleza assombrosa, lembrando-a das sinfonias clássicas do reino da terra, mas as letras eram cantadas na língua melódica e suave dos Fae.

Isso por si só dava um atrativo de outro mundo, a voz parecia alcançar direto seu peito, puxando suavemente sua alma. Assim, Violeta fechou os olhos e deixou a música fluir sobre ela.

Violeta não tinha ideia de quanto tempo esteve imersa, já que a água nunca esfriou, provavelmente encantada para permanecer quente sempre.

Ela há muito havia se perdido no embalo da música quando a batida repentina na porta quebrou seu transe. Olhou para cima, surpresa ao ver seu visitante inesperado.

Griffin estava ali, encostado casualmente na moldura da porta, com os braços cruzados sobre o peito.

Ele fez um gesto em direção à porta. “Estava aberta. Tomei isso como um convite. Espero que não se importe.”

Violeta se endireitou instintivamente, a espuma espessa grudando apenas na altura suficiente para preservar sua modéstia. “Entre, então,” ela disse.

Griffin se afastou da moldura, aproximando-se e como se o próprio ambiente estivesse esperando esse sinal, a porta se fechou sozinha.

O brilho dourado das orbes Fae intensificou-se em um vermelho sedutor, e a melodia clássica suave mudou imperceptivelmente para uma melodia lenta e sedutora. Uma voz grave juntou-se à melodia, e desta vez, as letras eram inconfundivelmente humanas e explícitas.

“…você beberá de seu seio para sempre…”

Violeta ficou atônita com as mudanças rápidas.

Claro que a casa escolheria aquele momento para ser criativa.

Não que Violeta não quisesse, Deus, ela queria. Mas ela não confiava em si mesma ao redor de seus parceiros, sozinha. O vínculo a estava puxando desde sua chegada, mas ela não podia ceder.

E pelo olhar escuro e ardente nos olhos castanhos de Griffin, ela sabia que ele também estava lutando contra isso.

Griffin veio se ajoelhar ao lado da banheira, seu olhar suavizando ao encontrar o dela. O vapor se enrolava entre eles, carregando o cheiro de lavanda e baunilha do banho.

“Você quer ajuda com o cabelo?” ele perguntou, esperando ansiosamente.

A garganta de Violeta apertou. Ela sabia que isso era perigoso, mas não conseguia se forçar a dizer não. Ela apenas conseguiu fazer um pequeno aceno de cabeça.

Griffin se moveu atrás dela, seus joelhos roçando no azulejo frio enquanto ele juntava seu cabelo molhado nas mãos. Seus dedos penteavam devagar os nós, massageando suavemente seu couro cabeludo em círculos gentis.

Um arrepio percorreu a espinha de Violeta. Sim, o toque dele era incrível, até arrancando um gemido suave e desprotegido de seus lábios antes que ela pudesse pará-lo. Mas isso também despertava desejo dentro dela.

Seus mamilos haviam endurecido e o ar entre eles se espessara com tensão. Violeta fechou os olhos, tentando controlar seu batimento cardíaco, mas era inútil. E quando a mão de Griffin deixou seu cabelo e percorreu até segurar seu seio, o ar saiu de seus pulmões.

“Griffin…” Violeta ofegou, seu peito subindo e descendo em um ritmo irregular. O ar estava quente o suficiente para fazer sua pele formigar.

Justo quando ela pensou que ele poderia ceder à atração entre eles, Griffin congelou. A imobilidade fez seu pulso vacilar.

Ele se inclinou perto, sua respiração roçando seu ouvido. “É hora de encontrar a Rainha, princesa.”

Violeta piscou, presa entre incredulidade e frustração. Ela viu claramente a intenção dele — ele a havia deixado toda excitada de propósito.

“Ah, você só pode estar brincando comigo.”

Griffin já estava de pé, o sorriso em seu rosto inconfundível enquanto se virava para a porta.

“Você!” ela disparou, espirrando água em sua direção.

Ele apenas riu, claramente satisfeito consigo mesmo.

“Bastardo!” Violeta gritou atrás dele.

A porta se abriu para ele, então abruptamente se fechou, atingindo-o no rosto antes de ranger e se abrir novamente, sem desculpas.

“Maldita casa,” Griffin murmurou, esfregando o nariz enquanto saía.

Isso, pelo menos, deu a Violeta uma centelha de satisfação. Ela se enxaguou rapidamente, o sorriso puxando seus lábios se recusando a desaparecer.

Quando saiu do banho, ela bateu na parede lisa. “Bom trabalho,” ela murmurou.

A estrutura emitiu um zumbido baixo e satisfeito em resposta, como uma criatura viva satisfeita com o elogio dela.

Assim que Violeta entrou no quarto, todos os olhares se voltaram para ela. Todos os quatro de seus companheiros estavam lá, e por um momento, ela congelou.

Talvez fosse uma coisa boa que Griffin tivesse parado antes, caso contrário, ela teria muitas explicações para dar agora.

Roman foi o primeiro a se mover. Seus olhos escureceram com uma fome inconfundível enquanto ele reduzia a distância entre eles. O ar parecia pulsar entre seus corpos. Ele pousou um beijo lento em seu pescoço, bem onde a marca de companheiro de Griffin estava gravada em sua pele.

Griffin enrijeceu instantaneamente, o maxilar travado. Ele não precisava ver; ele podia sentir através do vínculo, como uma réplica.

“Roman,” ele avisou, sua voz tensa de controle.

Mas Roman permaneceu, sua respiração roçando sua pele enquanto um gemido animalístico escapava dele, do tipo que fazia o pulso de Violeta tropeçar. Cada nervo em seu corpo parecia sintonizado com a presença dele. Sem querer, sua mão encontrou seu pescoço, os dedos se apertando como se atraídos por instinto.

O espaço entre eles parecia dissolver-se.

Por um instante, Violeta esqueceu onde estava. O vínculo de companheiro vibrava através dela, feroz e exigente, sussurrando que ela não precisava resistir.

Do outro lado da sala, Alaric e Asher trocaram um olhar. Eles sabiam exatamente o que estava acontecendo. Você não podia manter companheiros vinculados na mesma sala e esperar contenção. A atração entre eles era implacável, um fio vivo que puxava seus instintos e nublava seu raciocínio.

Roman soltou um som ganancioso, seus dedos roçando a borda do robe de Violeta, a intenção clara em seus olhos, até que Alaric atravessou a sala num flash e o puxou para trás pelo ombro.

“Chega!” Alaric soltou.

Roman rosnou, o peito arfando, enquanto seus olhos ficavam dourados como se o lobo dentro dele se recusasse a recuar. Por um momento tenso, o ar pulsava com perigo, os dois alfas à beira do confronto.

Então as palavras de Alaric cortaram a névoa. “Temos que encontrar a Rainha. Lembram?”

Foi o suficiente para quebrar o feitiço. O fogo no olhar de Roman diminuiu, a confusão e a culpa piscando em seu lugar. Ele exalou com força, recuando.

Violeta ficou congelada, seu coração batendo forte. A vergonha lavou sobre ela quando encontrou o olhar de Asher. “Desculpe,” ela sussurrou. “Eu não sabia o que —”

“Tudo bem,” Asher disse, seu tom uniforme mas carregado de significado. “Vista-se. A Rainha está nos esperando.”

Violeta assentiu, incapaz de falar. Ela se virou, pegou seu vestido do guarda-roupa e desapareceu no outro quarto.

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