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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 664

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Capítulo 664: Chapter 3: O Primeiro Cavaleiro

Noah estava completamente fora de controle agora, bagunçando o escritório do gerente. O barulho atraiu a atenção dos funcionários, que se reuniram no corredor, perplexos.

Todos conheciam Noah como o garoto quieto e educado, então vê-lo explodir assim não fazia sentido. Era chocante.

Entre os funcionários que se reuniram estava Ken.

“O que está acontecendo?”

Ele havia entrado na parte de trás da área de trabalho para pegar pedidos de clientes, apenas para encontrar todos fora de suas estações e espiando o escritório.

Um dos atendentes respondeu em voz baixa, “O garoto perdeu a cabeça. Completamente.”

Curioso, Ken abriu caminho pela pequena multidão até chegar à frente e foi quando o olhar de Noah se fixou nele.

“Falando do diabo,” Noah zombou, seu rosto contorcido de raiva. “Você deve estar feliz, né?”

Ken ficou surpreso. “Com licença?”

Ele olhou entre o furioso Noah e o gerente escandalizado, claramente confuso.

Noah chegou bem perto dele, sua voz pingando veneno. “Eu perco tudo, mesmo trabalhando mais, e você é recompensado só por ter pelo e um rosto bonito. Deve ser ótimo ser um maldito lobisomem num mundo que te adora.”

“Tá bom, afaste-se.” Ken o empurrou, o cara estava sendo agressivo e perto demais para o seu gosto.

Mas aquele único empurrão defensivo foi tudo que Noah precisava para surtar. Ele estava esperando por uma desculpa. Então, ele recuou o punho e acertou Ken diretamente no rosto.

Os funcionários ofegaram, assustados com a violência repentina.

A cabeça de Ken virou de lado com o impacto. Um rosnado baixo retumbou em seu peito, e seus olhos brilharam dourado. Era bastante lamentável que os lobisomens fossem notoriamente temperamentais, e Noah acabara de irritar um.

“Não, espera!” Kelly gritou, mas já era tarde demais.

Foi só um soco de Ken, mas Noah jurou que viu sua vida passar diante de seus olhos. O mundo girou, e tudo ficou escuro.

Uma hora depois, Noah estava sentado no banco de metal frio na parada de ônibus, cuidando de um olho roxo em formação. Sua cabeça latejava muito, mas isso não era nada comparado à humilhação que grudava nele como uma segunda pele.

Ele desejou que este dia nunca tivesse acontecido.

Ele tinha perdido tudo — seu emprego, seu último resquício de dignidade — e, pior de tudo, todos na lanchonete se lembrariam dele como o perdedor que surtou e foi derrubado com um único soco. Ken o derrubou sem nem tentar. Foi um lembrete brutal da monumental diferença entre um humano e um lobisomem.

A única razão pela qual o gerente não apresentou queixas foi porque havia sido uma briga e disputas legais entre humanos e lobisomens eram sempre um pesadelo. Longas, públicas e explosivas. Nenhuma lanchonete queria esse tipo de problema.

Além disso, Noah tinha sido o agressor, e mesmo se quisesse apresentar queixas, ele não tinha dinheiro nem força para lutar contra um sistema que provavelmente favoreceria o lobo.

Assim que o ônibus parou com um guincho, Noah se forçou a levantar do banco e se juntou à pequena multidão se espremendo para dentro. Ele passou seu cartão de transporte, nem lembrando como o tirou do bolso, e cambaleou em direção a um assento vazio perto do fundo.

No momento em que se sentou, desabou contra a janela fria, a bochecha pressionada contra o vidro. Ele estava tão cansado que mal podia esperar para chegar em casa e desaparecer em seu colchão — e nunca mais acordar.

Isso parecia um plano.

Alguns minutos se passaram antes que um arrepio na nuca o fizesse levantar a cabeça. Do outro lado do corredor, uma garota da sua idade o observava. Ela parecia atordoada e Noah percebeu o porquê. Sangue seco escorria de sua testa, enquanto seu olho esquerdo estava tão inchado que a pele se avolumava em um roxo profundo, e seu lábio estava rachado e partido.

Ele parecia um desastre.

Sua bochecha corou de vergonha. Sem uma palavra, ele puxou o casaco do colo e arrastou o capuz sobre o rosto, se escondendo da pena ou do nojo da garota.

Perfeito.

Exatamente o que ele precisava, ser encarado como um esquisito.

Então, outro pensamento o atingiu como um soco.

O que diabos ele ia contar ao pai?

Droga.

Ele já podia imaginar os insultos, os gritos e as acusações de ser fraco e inútil.

Por outro lado, o homem já estaria apagado de bêbado. Nesse caso, ele lidaria com ele amanhã. Um problema de cada vez.

Não demorou muito para o ônibus chegar ao seu ponto. Noah desceu e percorreu o restante do caminho até seu apartamento. Ele não esperava ver um pacote esperando na porta.

Estava em seu nome — claramente endereçado a ele — mas não havia informações sobre o remetente. Sem remetente e sem bilhete.

Talvez fosse a mãe dele?

Ela provavelmente não queria que seu pai a rastreasse e fizesse uma cena. Ambos sabiam exatamente como Anthony podia ser. Da mesma forma que ele tinha sido hoje.

Talvez ele fosse mesmo filho de seu pai.

Pela primeira vez, o universo parecia estar do seu lado porque o velho estava apagado no sofá, roncando, com a cerveja ainda agarrada na mão. Noah entrou silenciosamente em seu quarto antes que Anthony pudesse acordar e estragar o momento.

Ele foi direto para o banheiro e se lavou, fazendo careta toda vez que seus dedos tocavam o hematoma inchado ao redor do olho.

Quando Noah voltou para o quarto, seu olhar caiu sobre o pacote descansando na cama. Ele deveria ignorá-lo até a manhã, mas a curiosidade venceu.

Noah rasgou o pacote com antecipação. Exceto, de todas as coisas que sua mãe poderia ter enviado, ele não esperava um pequeno recipiente cheio de uma substância branca leitosa e uma seringa.

Noah não era estúpido. Aquilo era uma droga.

Sua mãe nunca lhe mandaria drogas, e esta em particular vinha com uma bula dobrada. Na frente, em letras negras e negrito, havia uma única palavra:

IGNIS.

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