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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 659

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Capítulo 659: Centro de Recondicionamento Comportamental

Zara acordou com um gemido.

A dor irradiava por seu corpo em pequenas pontadas, como se tivesse sido atropelada por um caminhão e arrastada por um poço subterrâneo. Sua cabeça latejava enquanto seus membros pareciam sacos de areia molhados. Era horrível.

Por um momento, Zara não conseguia se lembrar de nada, mas sua garganta doía muito, sugerindo que ela devia ter gritado ou algo assim. Por isso, ela se forçou a ficar de pé, seus pés tremendo violentamente.

Independentemente disso, Zara se levantou, dentes cerrados, porque se recusava a ser pega parecendo fraca. O mundo balançou assim que ela se levantou, as memórias escolhendo aquele momento para retornar.

Akim. Ele a capturou sob as ordens de Caspian e a trouxe para cá. Exceto que lugar era esse?

Em vez das celas que Zara esperava que fossem colocá-la, ela estava em uma sala tão branca e austera que parecia estéril.

Que diabos?

As paredes, o teto e o chão eram todos brancos, brilhando com aquele brilho desagradável que pertence a um hospital ou a um asilo. Era quase o mesmo conceito das celas, exceto que ela as reconheceria. Isso não era suas celas.

Um arrepio percorreu seus braços.

Seus olhos azuis agora amedrontados examinaram o espaço.

Havia a pequena cama da qual ela tinha acordado. Uma mesa simples com uma cadeira e uma lâmpada sobre ela. Enquanto contra a parede havia uma prateleira minúscula, mal larga, segurando um punhado de livros arrumados ordenadamente. Uma biblioteca em miniatura. Era isso. Ela vivia cercada apenas pelo essencial.

Não havia vaidade. Nem espelho. Nem cabide de roupas. Nada de pessoal neste quarto. Não havia janela também, apenas uma única porta de ferro que estava nivelada com a parede, trancada do lado de fora. A grade estreita acima permitia que o ar fresco entrasse, mantendo-a viva.

Mas o que congelou seu sangue não foi a falta de liberdade, mas sim a câmera montada alto acima da porta observando-a.

Zara sentiu-se enjoada. As paredes brancas pareciam mais próximas do que antes, como uma boca pronta para engoli-la inteira. Para onde Caspian a tinha trazido? Ela não gostava nem um pouco deste lugar. Ela queria sair daqui.

Devem estar observando-a, porque a porta de ferro clicou naquele momento, fazendo os pelos da nuca se arrepiarem. Zara se endireitou instintivamente, recusando-se a ser pega com medo. Seu pulso latejou na garganta enquanto a porta se abria e alguém entrava.

Para ser honesta, Zara esperava um guarda musculoso ou algo assim, mas em vez disso, uma mulher entrou.

O olhar de Zara a examinou de cima a baixo.

A mulher usava um vestido florido modesto e leve, você sabe, do tipo usado por mulheres que assam biscoitos e sorriem para os vizinhos por cima das cercas dos quintais. Seu cabelo ruivo estava preso em um coque perfeito, sem um único fio rebelde solto, enquanto seus lábios estavam pintados de vermelho fosco.

E então havia seus olhos. Um verde deslumbrante. Olhos que te atraíam e faziam querer confiá-la.

Exceto que Zara não confiava em nada que fosse perfeito assim.

A mulher fechou a porta gentilmente atrás de si com um movimento gracioso e então sorriu para ela. “Você finalmente acordou, Luna Zara.”

Zara franziu a testa. “Você sabe quem eu sou?”

Não foi até o último segundo que Zara percebeu que era uma pergunta estúpida. Claro, eles a trouxeram para cá. Eles a conheciam.

Uma dor de cabeça começou a surgir, e Zara levantou a mão para esfregar as têmporas. Ela forçou a tempestade de emoções para baixo e perguntou com os dentes cerrados, “Quem diabos é você, e o que estou fazendo aqui?”

“Claro, que tolice a minha,” A mulher deu um passo mais perto, tranquila. Ela parou a poucos centímetros fora do alcance de Zara, como se tivesse calculado a distância exata até o centímetro.

“Meu nome é Marie,” ela respondeu. “Eu sou a sua acompanhante durante sua recuperação e supervisionarei seu ajuste aqui nesta instalação.”

Sua voz era uma melodia. Era doce e controlada, como se ela tivesse passado anos praticando para não elevá-la.

“Do que você está falando? Que recuperação? Onde diabos estou agora?!”

“Este é um Centro de Recondicionamento Comportamental. Provavelmente você não ouviu falar dele, operamos sob o radar. Deus nos livre que os humanos descubram que existe uma instalação que recondiciona lobisomens. Especialmente os de alto escalão.” Ela riu, como se isso fosse engraçado e não a realidade de Zara desmoronando ao seu redor.

Zara gesticulou descontroladamente, palavras caindo umas sobre as outras em sua frustração. Nada parecia coerente. Ela se aproximou de Mari, invadindo seu espaço, e Marie não vacilou, como se não estivesse remotamente com medo de ser machucada.

Ela gritou na cara dela, “O que diabos eu estou fazendo aqui? Exijo ser libertada neste instante!”

Mas Marie continuou, inabalável em sua voz educada, “Como eu disse, nos especializamos em restaurar o equilíbrio comportamental daqueles que perderam o caminho.”

Zara soltou uma risada sem humor. “Para pessoas que perderam o caminho? Você está brincando comigo agora?”

Seus olhos se escureceram. Sem pensar, a mão de Zara disparou e envolveu o pescoço de Marie, apertando com força.

“Eu fui arrastada para cá contra a minha vontade,” ela sibilou. “Eu ordeno que me tire daqui. Agora mesmo.”

Mas Marie não entrou em pânico.

“Continue,” ela disse, voz firme apesar da pressão em suas vias aéreas.

“O quê?”

“Me mate.” A voz de Marie permaneceu irritantemente calma. “Mesmo se eu morrer, isso não vai mudar nada. Eu serei substituída, e outro acompanhante será designado a você. Isso não é a Matilha do Norte, Zara. Nenhum título te protege aqui.”

A mão de Zara tremia, percebendo quão fodida estava essa situação. Talvez, matar Marie fosse uma má ideia e piorasse sua situação.

Ou ela poderia fazer isso de qualquer maneira só para irritar Caspian.

Marie deve ter percebido o exato momento em que esse pensamento ficou sombrio, porque seu olhar se voltou para a câmera no canto e então a dor explodiu no crânio de Zara.

Zara gritou como uma banshee, caindo de joelhos. Ela segurou a cabeça com ambas as mãos enquanto a dor rasgava seu crânio. Era tão excruciante que lágrimas quentes escorriam por seu rosto contra sua vontade.

“O que você está fazendo comigo?!” ela gritou, tremendo, as unhas cravando no couro cabeludo.

Marie estava sobre ela, completamente composta.

“Cada um de nossos clientes é implantado com um chip na chegada,” ela explicou calmamente, como se Zara não estivesse se contorcendo aos seus pés. “Ele não apenas rastreia seu movimento dentro das instalações, mas também corrige você quando tem ideias como a que acabou de ter.”

A dor lancinante em seu crânio cessou abruptamente.

Zara desabou no chão frio, tremendo incontrolavelmente. Sua respiração vinha em arquejos interrompidos. A dor tinha sido tão insuportável que ela nunca quis sentir aquilo de novo.

Marie inclinou-se sobre ela com uma lenta inclinação pena de sua cabeça, do tipo que alguém pode dar a um animal ferido.

“Não se preocupe, Luna Zara,” ela acalmou. “Você foi trazida aqui para seu próprio bem.”

Mesmo através da dor, a raiva de Zara ressurgiu em seu peito.

“Para meu próprio bem?” ela cuspiu, sua voz crua. “Fui levada contra minha vontade!”

A voz de Marie ficou severa, toda suavidade foi arrancada.

“Você sequestrou seu filho e o Alfa Cardinal, Alaric Strom, e tentou realizar um procedimento cirúrgico perigoso nele. Então manipulou Elsie Lancaster para quase afogar um estudante humano na Academia Lunaris. Isso é abuso de autoridade, interferência política imprudente e põe em risco a aliança entre lobos e humanos. Essas ofensas são suficientes para lhe render tempo de prisão.”

Ela fez uma pausa, deixando cada palavra penetrar.

“Mas seu marido chegou a um acordo com O Rei Alfa, e você foi enviada para cá. Até que você seja considerada segura para a sociedade e para a matilha como um todo, você permanecerá aqui.”

Marie inclinou-se e gentilmente limpou o suor da testa de Zara, como se estivesse consolando uma criança assustada em vez de uma mulher que ela acabara de ajudar a torturar.

“Eu sei que isso parece assustador agora,” ela disse em uma voz suave. “Mas é por isso que estou aqui. Para guiá-la.”

Seu olhar vagueou pelo quarto branco austero.

“Com cada melhora no seu comportamento, você vai progredir para acomodações melhores dentro das instalações. Mas por agora, você precisa ser reduzida ao mínimo.”

Ela deu uma leve batida com o dedo contra o peito de Zara. “Para você. A versão de você antes de se tornar a Luna da Matilha do Norte.

Antes do poder. Antes do ego.

De volta quando você era luz e bondade.”

Besteira. Zara pensou internamente. Isso era uma prisão em sua forma glorificada. Caspian tinha enviado ela para seu pior pesadelo e ela nunca o perdoaria por isso.

Marie endireitou-se e virou-se para a pequena estante.

“Há livros sobre a instalação, nossos objetivos e nossas regras. Eu aconselho você a lê-los. Por agora, acomode-se. Vamos fazer as coisas um dia de cada vez. Se tiver perguntas, vá em frente.”

Zara engoliu seco, sua voz lenta e cautelosa. “Por que não consigo sentir meu lobo?”

Ela hesitou, deixando sua voz cair para um sussurro. “Estou sob… supressores?”

“É exatamente como você pensou,” Marie disse. “Você está tomando uma injeção de supressor. Essa é uma instalação dirigida por lobisomens, e sabemos exatamente do que nosso tipo é capaz. É por isso que nossos clientes são medicados.”

“Mas não entre em pânico,” Marie continuou, “O supressor é temporizado. Você terá algumas horas todos os dias onde seu lobo estará acessível — um privilégio, não um direito. Não somos ignorantes quanto aos perigos do uso prolongado do supressor. Portanto, construa confiança conosco, e vamos estender seu tempo fora dele. Dias, semanas, até meses”

Um pequeno e satisfeito sorriso curvou seus lábios.

“Alguns dos nossos clientes mais obedientes ganham meses. Alguma outra pergunta?”

Zara engoliu em seco. “Meu marido—”

“Não virá visitar,” Marie interrompeu suavemente. “Ele deixou isso bem claro.”

As palavras atingiram mais forte do que o supressor. Algo amargo e cortante subiu no peito de Zara, mas ela forçou para baixo. Ela fez sua última pergunta, sua voz oca.

“Quem é dono desta instalação?”

O sorriso de Marie não alcançou seus olhos.

“O Rei Alfa, é claro.”

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