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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 657

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Capítulo 657: Lidando com Luna Zara

Enquanto Ace e Daisy estavam presos naquele momento hipnótico, Ivy e Abel estavam na esquina, se divertindo como comentaristas de romance enlouquecidos.

“Este é o momento que estávamos esperando…” Ivy sussurrou, inclinando-se com uma antecipação ridícula como se estivesse assistindo televisão ao vivo.

Abel concordou, mortalmente sério. “Se ao menos tivéssemos pipoca ou uma câmera. As futuras gerações deles merecem testemunhar isso.”

“Eu sei, né” Ivy suspirou, seus olhos arregalados e brilhando. Ela agarrou o braço de Abel. “Oh meu Deus, minha amiga nerd está prestes a ter seu primeiro beijo.”

E fiel às suas palavras, Ace e Daisy estavam presos naquele olhar pesado e carregado. Seus rostos se aproximaram, respirações se misturando, e olhos se buscando e ansiando.

Então, de repente, Ace saiu daquilo como se alguém o tivesse mergulhado em água fria.

Tanto Ivy quanto Abel murcharam como balões desapontados.

“Ah, VAMOS LÁ!” Ivy gritou, levantando as mãos.

Abel gemeu alto, “Estávamos tão perto!”

Ace, tentando recuperar alguma dignidade, limpou a garganta e entrou no modo médico rígido.

“Exame concluído. O paciente, não, quero dizer, você está bem. Não há concussão. Hidratação recomendada.”

Ele se levantou, virou e marchou em direção à porta como um soldado fugindo da cena do crime dos próprios sentimentos.

“Espere!” Daisy soltou.

Ace parou no meio do caminho e se virou de volta.

“Como você chegou aqui?” Daisy exigiu. “Você deveria estar na Matilha do Norte. Por que você está aqui?”

Seus olhos se estreitaram. Ela pode ter ficado aflita, mas não era burra. Luna Zara tinha acabado de estar em território de Lunaris procurando respostas sobre Violeta. Ela quase se afogou. Então Ace apareceu magicamente para salvá-la.

Aquilo não foi uma coincidência.

Algo estava definitivamente acontecendo.

Se fosse qualquer outra pessoa, Ace teria mentido sem piscar. Mas Daisy era esperta — e ele gostava dela. Mentir para ela parecia errado.

“Você está certa,” Ace disse finalmente. “Minha vinda aqui não é uma coincidência.”

Ele ficou mais ereto, ombros quadrados enquanto confessava, “Eu sei que Violeta, meu irmão, e os alfas cardinais não estão neste reino. Eu os vi desaparecer bem diante dos meus olhos.”

Daisy ficou congelada. Ivy também. A atmosfera leve evaporou, substituída por uma tensão súbita.

O rosto de Daisy se contorceu de incredulidade. “Você contou para sua mãe sobre isso?!”

“Não, eu não contei.” Ace retrucou, desesperado para explicar, “Eu sabia que ela não era confiável. Ela até tentou apagar a memória do meu irmão para que ele não se matasse com Violeta—”

“O quê?!” Daisy e Ivy gritaram em perfeita uníssono.

Ace passou a mão pelo cabelo, respiração irregular. “O ponto é que ela fugiu da Matilha do Norte. Eu sei que ela não faria isso à toa, especialmente depois da visita do Rei Alfa. Então eu a segui até aqui, e o resto você já sabe.”

Por um momento, nem Daisy nem Ivy falaram.

Elas apenas o encararam com olhos semicerrados, cautelosas e desconfiadas.

Isso doeu mais do que ele esperava.

Ace engoliu seco, mas conseguiu dizer,

“Confie em mim. Eu nunca faria nada para machucar a companheira do meu irmão.”

Por um momento, ninguém falou.

Daisy e Ivy trocaram uma conversa silenciosa mas tensa e rápida com os olhos. Quando finalmente olharam de volta para Ace, uma decisão estava estampada em seus rostos.

“Quantas pessoas sabem sobre isso?” Ivy exigiu.

“E tenho a sensação de que não deveria estar perguntando isso também,” Abel murmurou.

“Sim, você não deveria,” Ivy disse a ele. “É para sua segurança.” Então, ela se voltou para Ace.

“Podemos confiar no seu pai? Ele não sabe todos os detalhes, de qualquer forma, mas mesmo assim.”

“Ele não dirá uma palavra.” Ace respondeu com uma voz firme.

Daisy o estudou, “E sua mãe?” ela perguntou, desapontada. “O que você vai fazer sobre ela?”

A pergunta o atingiu como um desafio. Este era um teste de Daisy. A mandíbula de Ace se contraiu.

“Minha mãe não vai mais incomodá-la,” ele disse a ela. “Ela está sendo tratada enquanto falamos.”

Daisy e Ivy trocaram um olhar surpreso.

Daisy inclinou a cabeça, hesitante. “Vocês não estão planejando matá-la ou algo assim? Porque eu não pedi exatamente isso.”

“Isso é um assunto para o Norte,” Ace interrompeu. “A Matilha do Norte vai lidar com a insolência da Luna Zara. Só saiba que ela não vai te incomodar.”

“Bem, se você diz.”

Daisy se mexeu na cama, fingindo ajustar o cobertor quando, na verdade, a confiança repentina dele mexeu com ela por dentro. Era sexy pra caramba.

Deus, Daisy. Pensamento impuro. Abortem a missão.

Ace deu um passo para trás. “Se isso é tudo, vou me retirar. Há questões familiares esperando para serem resolvidas.”

“Espere!” Daisy soltou.

Imediatamente, Ivy e Abel trocaram um olhar que traduziu perfeitamente: Oh, prepare-se. Este passeio não acabou.

Ace parou, as sobrancelhas levantadas. “Sim?”

“É isso tudo que você vai perguntar?” ela insistiu. “Você sabe, em relação ao que sabe que estou falando.” Ela gesticulou vagamente.

“Daisy!” Ivy a advertiu.

“Só estou dizendo—” ela acrescentou com convicção, “ele parece estar do nosso lado.”

Um calor cresceu na expressão de Ace. Aquele único sinal de confiança significava muito.

“Obrigado,” ele disse. “Então… meu irmão, ele está seguro? Onde quer que eles tenham ido?”

A expressão de Daisy suavizou. “Ace, sinto muito. Eu realmente não sei. Mas se ele está com Violeta e os outros alfas cardinais, então eu diria que nada de mau vai acontecer com ele.”

Não era a resposta que ele queria, mas era o suficiente.

Ace assentiu uma vez. “Obrigado. Por isso.”

Então ele se virou para sair apenas para parar e voltar novamente.

“Você tem namorado?”

“O quê?” Daisy ficou pasma. Aquela pergunta veio do nada.

“Sim ou não, Daisy Fairchild. Ou está com tanto medo de uma resposta simples?” Ele tinha o sorriso mais convencido que ela já tinha visto.

“Não, eu não tenho. E não—seja o que for que você está pensando, não vai acontecer.”

“E o que exatamente eu tenho em mente?” ele provocou.

Daisy suspirou. “Você tem dezesseis anos, Ace. Eu não mexo com crianças.”

“Exatamente. Dezesseis. Faltam dois anos para eu conseguir meu lobo.” Ele se aproximou, a voz mais baixa. “E eu sinto, lá no fundo, que você é minha, Daz. Além disso…” o sorriso dele ficou malicioso, “o que está aqui embaixo não pertence a uma criança.”

O queixo dela caiu.

“Oh meu Deus.” Ivy estava adorando isso. Abel uivou, literalmente torcendo por ele.

O rosto de Daisy ficou escarlate. Ela estava perdendo. Feio.

Ela cruzou os braços defensivamente. “Eu não faço relacionamento à distância.”

“Não se preocupe,” Ace disse, já caminhando para a porta, “não serei um rosto distante por muito tempo. Apenas espere.”

“O quê? Ace—” Daisy teve um mau pressentimento sobre isso e queria respostas. Mas seu médico menor de idade já tinha ido embora.

Ela se virou lentamente para ver Ivy e Abel olhando para ela com expressões suspeitas iguais.

Ivy arqueou as sobrancelhas. “Vocês dois não são uma gracinha?”

Daisy gemeu, pegou um travesseiro e o jogou neles.

“Saíam. Os dois!”

Rindo, Ivy e Abel correram para fora do quarto, a porta batendo atrás deles. Eles se encostaram na porta no corredor, recuperando o fôlego até que Abel teve ideias.

O Beta de Roman se aproximou de Ivy, a voz caindo em um tom rouco que havia funcionado com todas as garotas com quem ele já flertou.

“Então…” ele arrastou, balançando apenas um pouco, “sua amiga está emparelhada. Acho que o destino quer que sejamos os próximos.”

Ivy deu a ele um sorriso doce que não chegou aos olhos. Ela se inclinou e sussurrou,

“Essa cantada foi o equivalente romântico de pão molhado. Melhor voltar para Oscar.”

Ela deu um tapinha na bochecha dele e saiu rebolando, e Abel ficou lá, abertamente olhando para a bunda dela sem vergonha alguma.

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