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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 642

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Capítulo 642: Um Feitiço de Proteção

“Blah!” Roman engasgou, vomitando pela terceira vez. Ele ofegou e gemeu, agarrando o vaso sanitário como se fosse sua última tábua de salvação, tentando superar seja lá o que fosse que os pixies lhe deram.

“Acho que estou morrendo,” ele gemeu penosamente, a testa pressionada contra a porcelana fria.

“Você não está morrendo,” Griffin disse, dando um tapinha em seu ombro. “Só… não vá a festas estranhas à noite.”

Do canto, Alaric—que deveria estar oferecendo apoio moral—bufou.

“Sim, ria o quanto quiser,” Roman resmungou, revirando os olhos.

“Você deveria agradecer por não ser diarreia,” Alaric disse secamente.

Roman abriu a boca para retrucar, mas outra onda violenta o atingiu. Ele se jogou sobre o vaso sanitário e começou a vomitar novamente, alto o suficiente para fazer Griffin fazer careta.

Por outro lado, a serpente não sairia de seu esconderijo tão cedo.

Sem que eles soubessem, Violeta tinha visto tudo acontecer. Ela voltou para a sala de estar, onde Asher estava diante de Lila e Rhara. Sua postura estava rígida, seus olhos entreabertos frios e afiados como navalha.

“O que está acontecendo com ele?” Violeta exigiu.

“Agora que o encantamento se desgastou, o corpo dele está lutando contra isso,” Lila explicou.

“Lutando contra o quê?”

“Néctar,” Rhara acrescentou.

“Néctar?” A carranca de Violeta se aprofundou.

Lila suspirou. “Açúcar. Muito. As Fae tendem a ter um apetite por doces muito sério.”

“E não se esqueça do pólen,” Rhara acrescentou, “e qualquer poeira mágica que elas provavelmente espirarram nele. Ele pode ser sobrenatural, mas seu corpo não é feito para alimentos deste reino.”

“Alimento,” Asher exclamou, “Provavelmente você pretende nos alimentar em breve.”

“Há um feitiço que permitirá que você lide com nosso alimento e evite que caia tão facilmente pelos encantos das Fae.”

“Sério?” Asher zombou. “E esse feitiço acaso deixa algum resíduo que você possa usar para me manipular ou controlar?”

Rhara lançou a Lila um olhar que claramente dizia, Onde você encontrou esse?

“É apenas proteção para que você não acabe como Roman fez na noite passada.” Lila respondeu.

Os olhos de Asher se estreitaram ainda mais. “Você espera que eu acredite nisso?”

Lila soltou um suspiro exasperado. “Você acha que eu te arrastei para o Reino das Fadas para quê, controlar sua mente? Eu poderia ter deixado você para trás, especialmente porque você nem está acasalado com Violeta.”

A última parte atingiu um nervo. O maxilar de Asher se apertou, seus dentes brilhando em um rosnado. Mas Lila mostrou os próprios em resposta, seus dentes afiados de Fae brilhando enquanto o ar entre eles ficava mais denso. Num instante, a Fae de rosto doce se foi, substituída por uma criatura perigosa.

“Certo, já chega!” Violeta se colocou entre eles antes que pudesse se tornar uma briga.

Violeta estendeu a mão, seus dedos roçando os de Asher antes de pegar firmemente sua mão. Os músculos dele tensionaram, mas ela não soltou. Sem dizer uma palavra, ela o conduziu para longe dos outros, em direção a um canto mais tranquilo da sala.

“Asher,” ela começou, virando-se para ele. “Entendo. Eu entendo porque você está chateado. Você não está em seu elemento, este não é o mundo com o qual você está familiarizado, e você não confia neles em nada.”

Seus olhos se voltaram para Lila, ainda visivelmente eriçados. “Você está certa, eu não confio neles. Nenhum deles. Nem mesmo em sua mãe,” ele disse friamente, encontrando o olhar de Violeta sem vacilar. “Até o diabo pode fingir ser um anjo.”

Violeta ficou sem palavras, sua boca se abriu ligeiramente, mas Asher não havia terminado.

“Esse feitiço pode ter algo ligado a ele, e nunca saberíamos. A situação de Roman deveria ser prova suficiente.”

Em vez de se ofender, Violeta simplesmente disse, “Exatamente. Olhe o que aconteceu com Roman.”

O maxilar de Asher se apertou. “Roman aconteceu porque ele não consegue ficar parado em um lugar. Ele caminha diretamente para o problema e o traz para casa como uma maldita lembrança.”

“E se da próxima vez for você? Ou Griffin? Ou Alaric?” Violeta rebateu, sua voz ganhando força. “Você não ficará preso aqui para sempre. Você já sabe, os Fae são mestres de glamours e encantos. Já estamos em desvantagem só por estarmos aqui.”

Asher cruzou os braços, mas seu silêncio dizia a ela que ele estava prestando atenção.

“E se não forem os pixies da próxima vez?” ela continuou. “E se algum de vocês cair nas mãos de algo pior? Um Fae que sabe exatamente o que está fazendo. Lembra do Barão?”

Asher apertou o maxilar ao ouvir aquele nome.

“Nós nem sabemos do que ele é capaz ainda, Asher. Você não pode me dizer que isso não te preocupa. Mesmo se minha mãe for o diabo, pelo menos ela me quer viva.”

A boca de Asher se abriu, a resistência em seus olhos desaparecendo. Ele engoliu seco e tentou explicar, “Não quis dizer isso desse jeito…”

“Não, tudo bem.” Violeta disse gentilmente, “Não estou dizendo que você tem que confiar nela, mas talvez—apenas desta vez—você deva escutar. Eu sou apenas uma e não posso manter todos vocês longe do perigo. Vocês precisam de proteção neste reino.”

Asher suspirou, passando a mão pelos cabelos. “Certo,” ele resmungou, por fim.

“Obrigada.” O alívio aqueceu seu tom.

“No entanto,” Asher disse, “Se esse feitiço me fizer desejar flores ou começar a cantar enquanto durmo, vou matar todos eles.”

Violeta deu uma risadinha. “Sério? Isso seria uma visão fofa.”

“Violeta.” Ele rosnou, ameaçando de brincadeira.

Mesmo assim, ela riu. “Tudo bem, isso não vai acontecer. Além disso, nada de matar ninguém, seu monstro sedento por sangue.” Violeta provocou, inclinando-se para beijá-lo nos lábios.

O que deveria ser um beijo simples rapidamente evoluiu para um apaixonado.

Violeta gemeu suavemente, inclinando-se em Asher até não haver literalmente nenhum espaço entre eles. Seus dedos se enredaram nos cabelos dele, puxando-o mais perto, aprofundando o beijo.

Um ronco baixo e possessivo escapou do peito de Asher em resposta, vibrando contra os lábios dela. Suas mãos percorreram o corpo dela, traçando a curva de sua coluna, deslizando até a base das costas, antes de finalmente descansar sobre seu quadril, mantendo-a ali.

Lila pigarreou deliberadamente, puxando ambos de volta à realidade.

Violeta afastou-se, ofegante, suas bochechas ruborizadas. Asher nem se deu ao trabalho de esconder sua irritação, seus olhos cinzentos fulgurando em direção à fêmea Fae.

“E então?” Lila exigiu.

“Faremos isso,” Asher disse, “Mas eu preciso falar com a rainha. Tenho minhas próprias perguntas.”

Lila disse a ele. “Você encontrará a rainha durante o café da manhã. As discussões no Reino das Fadas são frequentemente feitas durante as refeições.”

Asher encontrou o olhar dela. “Certo. Então faça isso.”

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