Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 637
Capítulo 637: Onde Está Roman
Violeta acordou com olhos azuis penetrantes.
Ela piscou surpresa.
Ela poderia jurar que eram um par de olhos cinza estreitos nos quais ela adormecera pensando. Ainda assim, seu rosto se abriu em um largo sorriso.
“Bem, olá, belo,” ela provocou.
Alaric parecia ridiculamente fofo com seu cabelo branco bagunçado, madeixas caindo sobre sua testa. Seus olhos azuis cristalinos eram calmos como um lago parado, e quando ele sorria, era gentil o suficiente para derreter o coração de qualquer pessoa.
“Olá para você também, linda,” ele murmurou, inclinando-se para pressionar um beijo em seus lábios.
Infelizmente, o beijo terminou antes mesmo que Violeta pudesse saboreá-lo, deixando-a piscando para ele, com os lábios ainda entreabertos. Ela queria mais, mas Alaric já estava saindo da cama.
Nããão. Ela gemeu em sua cabeça.
Alaric se espreguiçou, e o olhar de Violeta seguiu descaradamente o movimento. Para alguém mais magro do que o resto dos alfas cardinais, ele ainda era musculoso. Sua pele pálida brilhava suavemente sob a luz da manhã, seus músculos ondulando sob ela a cada movimento.
Os dentes de Violeta prenderam seu lábio inferior enquanto ela encarava essas lindas linhas de seus ombros, a curva de suas costas afinando até a cintura estreita. Deuses, era injusto como alguém podia parecer tão bem só estando ali.
“Bom dia.”
A voz grave de Griffin a trouxe de volta à realidade e, pelo sorriso provocante em seus lábios, ele sabia exatamente onde seus pensamentos estavam vagando.
Ele tinha uma toalha pendurada ao redor do pescoço, um claro sinal de que ele acabara de sair do banheiro, fresco e fumegante.
Então, seu olhar deslizou mais para baixo, e sua mente mergulhou ainda mais fundo no buraco do coelho.
Droga de vida.
Se Alaric era um pecado fofo, então Griffin era um tipo especial de pecado — a própria gula.
O homem era pura carne masculina, e Violeta queria dizer isso na maneira mais pecaminosa, deliciosa e sexy possível.
Ela queria dizer, olhe para ele. Aqueles músculos não estavam apenas salientes; eram uma perfeição esculpida, do tipo que faz até espelhos de academia corar.
Seus olhos seguiram a linha do peitoral largo de Griffin, a leve camada de pelos ali, aqueles abdominais poderosos que pareciam esculpidos em mármore, e então aquele V profundo e glorioso que apontava como uma flecha divina para um ponto doce escondido atrás de suas calças.
Oh, Deusa.
Tudo o que Violeta conseguia pensar era em Griffin tirando-a da cama, suas enormes palmas segurando seu traseiro enquanto ela escalava aquele corpo como uma maldita árvore.
Com esses pensamentos girando em sua cabeça, não é de se admirar que ela sentisse uma onda de calor disparar direto entre suas pernas, forçando-a a pressionar as coxas juntas.
Que vida ela tinha. Abençoada e amaldiçoada de uma vez só.
Então Asher saiu e Violeta soube que estava perdida.
Ele também acabava de sair do banho, e como se o universo quisesse que ela sofresse, ele passou uma mão pelo cabelo molhado, penteando-o para trás antes de balançar a cabeça. Gotas de água espalharam-se pelo ar em câmera lenta, deslizando pelas linhas duras de seu pescoço e traçando um caminho pecaminoso sobre seu peito esculpido.
Nem mesmo as cicatrizes espalhadas pela pele dele diminuíam seu apelo; se é que algo, faziam-no parecer mais perigoso e mais letal.
Violeta parou de respirar. Completamente. Seu peito se recusava a subir. Seu pulso batia forte o suficiente para deixá-la tonta, e o calor que inundava seu corpo era quase insuportável.
Deusa, ele era lindo. Como os outros.
Naquele momento, seu núcleo pulsava com uma consciência desesperada. Violeta nem percebeu que estava prendendo a respiração até que todos os três se viraram para ela de uma vez — Alaric, Griffin e Asher — cada um inalando seu cheiro.
Seus olhos escureceram instantaneamente.
Sim, eles podiam sentir o desejo nela.
“Parece que nossa companheira precisa de uma pequena ajuda. Alguém está a fim da tarefa?” Griffin provocou, seu olhar alternando entre Asher e Alaric com um sorriso maroto.
“Nunca diga nunca,” Alaric disse, talvez um pouco entusiasmado demais, aquele brilho travesso iluminando seus olhos claros.
Mas Asher não era de muitas palavras.
Ele se movia como um homem em missão. Antes que Violeta pudesse sequer processar o que estava acontecendo, ele estava na frente dela, sua mão deslizando em torno de sua cintura enquanto a levantava sem esforço da cama.
O mundo girou por um instante, então ela estava sentada na beira do colchão, e Asher estava entre suas pernas.
Aconteceu tão rapidamente que Violeta só conseguiu engasgar quando Asher rasgou sua calcinha, então sua boca estava nela.
Lua, ajude-a!
Violeta gritou, jogando a cabeça para trás enquanto ele se deliciava com ela. Ela agarrou o lençol tentando se firmar contra a torrente de sensações que percorria seu corpo, mas foi inútil, não quando Asher a devorava como um homem possuído.
“Asher…!” ela engasgou, sua voz falhando enquanto ele a puxava para mais perto, dedos afundando em suas coxas com força suficiente para machucar.
E justo quando Violeta achou que não poderia esquentar mais, Griffin estava ao lado dela. Ele puxou a alça de sua camisola, expondo seu seio antes de prender-se a um mamilo.
“Ahh!” Violeta gemeu, seu núcleo se contraindo enquanto a sensação da boca de Griffin em seu mamilo era como um choque elétrico que ia direto para seu clitóris.
Violeta não sabia se os fazia parar ou deixava que continuassem. Ambos os homens trabalhavam incansavelmente para deixá-la fora de si. A dupla sensação era avassaladora, quase demais para ela suportar. Ela só podia xingar e gritar, perdida em um turbilhão de prazer e frustração.
Então Alaric se inclinou, silenciando-a antes que sua boca pudesse derramar qualquer uma daquelas belas bobagens. Ele a beijou apaixonadamente, sua boca devorando a dela, sua língua explorando a sua, buscando o prazer que ele desejava desesperadamente.
Todos os seus homens trabalhavam duro para garantir que ela não pudesse pensar, sua cabeça nadando em prazer em vez disso. Eles eram tudo que ela podia sentir, tudo que ela podia respirar. Suas mãos, seus lábios, seu toque, em toda parte.
Não foi de admirar que quando Griffin mordeu levemente seu mamilo e Asher passou a língua no ponto certo, Violeta explodiu como um fogo de artifício.
Mas eles não pararam.
Não até que ela chegasse uma segunda, uma terceira e uma quarta vez — seus gritos engolidos pela boca de Alaric — eles finalmente a deixaram ir.
Violeta desabou na cama, ofegante. Aquilo tinha sido único. E pensar que Roman nem sequer havia participado disso.
E então isso a atingiu.
Onde diabos estava Roman?