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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 635

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Capítulo 635: Pet Snake

Tanto para vigiar sobre eles.

As pupilas fendidas de Roman Draven se estreitaram enquanto ele estudava a cena perfeita diante dele.

Alaric estava espalhado no final da cama, morto para o mundo. De todas as pessoas para vigiar, era Alaric quem conseguiria dormir durante um terremoto.

Griffin, é claro, estava deitado de costas, enquanto

Asher, o poderoso cavaleiro paranoico que jurava que a Rainha Seraphira poderia “cortar seus pescoços” enquanto dormiam, também estava dormindo profundamente, com o braço jogado possessivamente sobre a cintura de Violeta como se ela fosse algum brinquedo fofo.

Típico.

Roman sibila suavemente em desaprovação.

“Brilhante trabalho, pessoal. Trabalho em equipe excepcional,” ele murmurou para si mesmo na sua língua de serpente.

Bem. Se ninguém mais estava acordado, ele assumiria o papel de vigia noturna. Não que ele se importasse. Ele estava louco para explorar seu novo lar de qualquer maneira.

Ele deslizou cuidadosamente pelo corpo de Violeta, até alcançar o chão. Então ele parou diante da porta que não tinha maçaneta.

Certo. A porta senciente que aparentemente respondia às “necessidades do ocupante.”

Roman inclinou a cabeça e esperou que a porta se abrisse, mas nada aconteceu.

Ele sibilou para a porta. Será que ela não contava cobras como ocupantes?

Com um suspiro, ele mudou para sua forma humana, se alongando até que seus ossos estalassem e o calor familiar de sua pele retornasse.

Então ele esperou que a porta se abrisse. Ainda assim, nada aconteceu.

Roman franziu a testa, coçando a cabeça. “Abre-te sésamo?” ele brincou consigo mesmo.

Quando nada aconteceu, ele deu de ombros e disse em voz mais alta, “Abre, porta mágica?”

E a porta se abriu bem diante dele.

Os lábios de Roman se curvaram. “Claro.” Ele era absolutamente brilhante.

Voltando à sua forma menor de cobra, ele deslizou pela abertura antes que a porta pudesse mudar de ideia.

O corredor além estava quieto, assustadoramente quieto. A magia Fae estava tão densa no ar que até ele podia senti-la, sem mencionar que em cada canto que ele virava, havia uma ou duas estátuas.

Eram todas belas estátuas de animais, mas havia algo estranho nelas.

Seus olhos o seguiam, ou talvez fosse sua imaginação. De qualquer forma, ele decidiu não testar se elas podiam se mover.

Não foi nada difícil escorregar para os terrenos externos. E se o interior do palácio era de tirar o fôlego, o exterior era uma loucura.

O próprio ar era leve, fresco e livre de poluentes comuns ao seu reino.

Roman não pôde evitar, estava maravilhado. O luar beijava o brilho de suas escamas, e vaga-lumes dançavam ao seu redor como pequenas fadas, iluminando seu caminho. O ar estava rico de perfume; algumas flores brilhavam em azul, outras em rosa, enquanto algumas eram de formas tão estranhas que ele meio que esperava que começassem a falar.

Ele deslizou pela folhagem, chacoalhando entre samambaias e flores, e não demorou muito para que algo novo o alcançasse. Música.

No começo, era fraca, flutuando pelas árvores como vento. Então, ficou mais clara, uma melodia estranha que puxava o peito, entremeada de risos e o som de pés dançantes.

Uma festa de madrugada? Isso era a cara dele!

E assim, a curiosidade—a talvez um pouco de sua habitual imprudência—tomou conta dele. Ele deslizou mais perto, serpenteando pela grama escorregadia de orvalho. Folhas roçaram em seus lados e galhos estalaram sob suas espirais enquanto ele rastejava em direção ao brilho que pulsava à distância.

Roman deveria saber melhor. Todo instinto sussurrava que isso era uma péssima ideia. Luzes brilhantes e estranhas em uma floresta mágica à meia-noite? Isso era um desastre esperando para acontecer.

Mas a música o havia capturado. Não era apenas som; estava puxando-o. O ritmo deslizava sob sua pele, enrolava-se em sua mente e o puxava suavemente como um fio invisível.

Antes que percebesse, ele não estava mais deslizando, mas flutuando, atraído para frente através da folhagem como uma mariposa perseguindo a chama.

O brilho à frente ficou mais intenso, derramando cores e movimento. Roman desacelerou, a curiosidade faiscando em seus olhos de serpente enquanto alcançava a borda da clareira.

Lá, sob a enorme árvore, as Fae dançavam.

Ou melhor, uma espécie que ele nunca tinha visto antes. Elas eram minúsculas, mal tinham o comprimento de sua palma, seus corpos esguios e luminosos. Suas asas cintilavam sob a luz do luar, e elas giravam e mergulhavam com uma graça impossível, suas risadas ecoando através da clareira.

Sua pele brilhava como pérolas polidas, e seus cabelos vinham em todas as cores imagináveis. Uma tinha cachos vermelhos flamejantes que ardia como o pôr do sol, outra ostentava cabelos do azul do oceano, uma terceira cintilava em verde floresta, e a loira no centro delas brilhava como luz solar engarrafada. Sempre que se moviam, suas asas deixavam trilhas de pó cintilante que flutuavam no ar antes de se desvanecerem em faíscas tênues.

A música fluía de lugar nenhum e de todos os lugares, uma melodia tão intoxicante que fazia seu coração de serpente pulsar ao ritmo.

Era a coisa mais bela — e perigosa — que ele já tinha visto.

Roman sabia que deveria voltar. Todo instinto gritava para ele ir embora. Nenhum mortal, lobo ou cobra tinha qualquer negócio perto de tal magia. Mas a melodia se enrolava mais fortemente em sua mente, suave e doce, prometendo calor, risos e pertencimento.

Ele nem percebeu quando uma delas parou de dançar.

A loira inclinou a cabeça, seus olhos brilhantes cintilando com malícia. Então ela sorriu amplamente, e excessivamente satisfeita.

“O que temos aqui?”

Sua voz era puro mel, e ainda assim Roman sentiu algo rastejar por sua espinha.

Ela desceu em mergulho, asas cortando o ar, e suas irmãs a seguiram — quatro no total, pequenas faíscas de luz descendo sobre ele. Agora que olhava de perto, não eram milhares, apenas quatro. Mas a música fazia parecer que um exército inteiro estava se divertindo.

“Olá, pequena cobra,” a de cabelo azul disse, circulando sua cabeça com uma curiosidade fascinante.

“Oh, ele é adorável,” a ruiva cantou, seus olhos arregalados de alegria. “Olhe para essas escamas verdes. Tão brilhantes.”

“De onde ele veio?” perguntou a de cabelo verde, passando os dedos pelo ar acima de sua cabeça. “Nunca o vi no jardim da Rainha antes. Olhe para seus olhos, tão bonitos.”

“Podemos mantê-lo?” a de cabelo azul gargalhou, batendo suas pequenas mãos. “Ele faria um bichinho tão fofo.”

Roman girou em círculos, tentando acompanhar seus movimentos ágeis, seus olhos de serpente piscando de uma para outra. Suas risadas enchiam seus ouvidos, suas asas batendo tão rápido que parecia uma tempestade de glitter ao seu redor.

“—um bichinho?” a loira terminou, pairando bem na frente de seu focinho. Seu sorriso era adorável mas inquietante. “Oh, você seria o perfeito.”

As outras riram, voando em círculos ao redor dele até sua cabeça girar.

“Venha, estranho,” a loira sussurrou, sua voz suave como seda, “coma e beba conosco. Dance conosco… para sempre.”

A última palavra saiu de sua língua como uma maldição.

Antes que Roman pudesse piscar, suas pequenas mãos — impossivelmente fortes — pousaram em suas escamas. Juntas, elas o levantaram, asas batendo em uníssono enquanto pó dourado espiralava ao redor deles.

Roman sibilou, tentando se soltar, mas não adiantava.

As fadas o carregaram em direção ao dossel acima, rindo docemente enquanto a música aumentava.

Para cima, para o alto, dentro dos galhos, e para qualquer loucura que o aguardasse em seu lar cintilante.

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