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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 632

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Capítulo 632: Perdoe-me

Michah praticamente congelou ao ver suas lágrimas.

“Por que você está chorando?” ele perguntou, surpreso com sua reação repentina.

A coisa toda o pegou completamente desprevenido. Por um momento, ele realmente pensou que ela tinha queimado a língua ou algo assim. Ou talvez a sopa não fosse do gosto dela? Mas as lágrimas não pareciam as de alguém ofendido pelo sabor.

Não, isso era algo completamente diferente.

“Eu sinto muito. Eu sinto muito, Micah,” ela engasgou, “eu sinto muito por te machucar.”

Ah. Micah percebeu naquele momento sobre o que era isso. A conversa que ele havia cuidadosamente evitado por medo de rejeição novamente.

“Está tudo bem,” ele disse com um leve encolher de ombros, forçando um sorriso. “Estou tranquilo com isso.”

“Não!” Adele balançou a cabeça rapidamente. “Você não deveria estar tranquilo com isso. Eu fui a culpada aqui. Eu nunca deveria ter feito isso, tentado apagar o vínculo porque estava com medo do que o futuro com você poderia guardar.”

Micah disse firmemente, “E eu entendo. Já fiz as pazes com o fato de que nunca teria uma família por causa do que eu sou.” Ele soltou uma risada sem humor. “Honestamente, é uma honra que a deusa tenha pensado em me abençoar com um vínculo de parceiro. Mas eu não vou te amaldiçoar com isso. Eu não vou trazer esse fardo para você, nem para o futuro do meu filho que ainda nem nasceu.”

As palavras cortaram fundo nela.

Ele havia desistido de si mesmo.

O pensamento serrava o peito de Adele e seu lobo choramingava dolorosamente dentro dela. Parceiros deveriam completar um ao outro, mas suas próprias ações apenas alimentaram a crença que o assombrava: indesejado. manchado. excluído.

Raiva — aguda e desesperada — correu por suas veias. Ela colocou a comida de lado na mesa lateral e se levantou abruptamente.

“Eu estava errada sobre você!” ela chorou. “Eu nem mesmo me dei a chance de conhecê-lo antes de julgá-lo. Eu não deveria ter imaginado que terrível destino seria estar acasalada com um demônio.” Ela fez uma pausa, olhos ardendo. “Meio-demônio,” ela corrigiu, sua voz trêmula com convicção.

“Eu deveria ter sabido que havia um homem ali. Um homem capaz de lutar contra seus demônios. Um homem disposto a superar o estereótipo sobre ele.”

Adele se aproximou, seu olhar fixo no dele. “Eu sei que te machuquei naquele dia. Eu não disse a rejeição em voz alta, mas minhas ações podem muito bem ter feito isso. Eu ainda sinto a dor…” ela pressionou uma mão no peito, voz quebrando, “…bem aqui. Deveria ter sido suficiente para te afastar, para te fazer me odiar. E ainda assim você ficou. Que tipo de parceiro faz isso com alguém que ainda escolhe ficar?”

Ela estendeu a mão, hesitante a princípio, culpa pesando em sua mão, mas o leve brilho de esperança nos olhos dele lhe deu coragem. Seus dedos roçaram gentilmente a bochecha dele, antes de finalmente envolver seu rosto e acariciar delicadamente.

“Você é lindo, Micah,” ela disse em admiração, sua voz instável. “Por dentro e por fora. Eu fui tola em não ver isso. Mas se você me aceitasse mais uma vez, eu prometo que não fugiria novamente. Eu serei o parceiro que você merece. O que é seu será meu problema. Você será meu e eu, sua. Eu sei que nossa jornada não será fácil, mas estou disposta a ficar ao seu lado. Então, por favor… me perdoe.”

Desta vez, Adele esperou com a respiração suspensa, seu coração torcendo de medo. Micah ainda poderia rejeitá-la, e ele estaria certo em fazê-lo. Ele já se via como um fardo, e rejeitá-la pareceria a coisa mais gentil que ele poderia fazer. Mas diferente dele — que poderia viver com saudade — ela sofreria duas vezes mais com seu lobo.

Os segundos se arrastaram, seu pulso trovejou.

Então Micah finalmente disse, “Você nunca mais vai tomar aqueles comprimidos supressores?”

“Nunca!” Adele soltou, balançando a cabeça rapidamente. “Isso nunca mais acontecerá. Eu juro pela minha vida.”

Um sorriso se espalhou em seu rosto. “Então você está perdoada, minha parceira.”

Adele ofegou. Uma alegria avassaladora inundou seu peito, e até mesmo seu lobo latiu em celebração. Antes que percebesse, ela se inclinou e pressionou um rápido beijo em seus lábios.

Ela recuou, esperando sua reação.

Micah congelou.

Adele piscou, os nervos à flor da pele. Será que ela estragou tudo? Será que foi cedo demais? Ela mordeu o lábio, confusa. “Você não quer isso ainda?”

As sobrancelhas de Micah se franziram. “Foi um beijo ou um aperitivo?”

“Hã?” Adele conseguiu dizer.

Antes que ela pudesse piscar novamente, sua mão deslizou atrás de sua cabeça e ele colidiu seus lábios nos dela, beijando-a de forma tão profunda que roubou o ar de seus pulmões.

Seus lábios se moviam com tal ferocidade—como se ele pudesse engoli-la inteira—que suas pernas ficaram fracas, e ela teve que se agarrar a ele para se equilibrar. Deusa, ajude-a, seu parceiro era devastadoramente bom com a boca.

Ele explorou o céu da boca dela, sua língua emaranhando-se e provocando a dela até que os pensamentos de Adele se dissolvessem em uma névoa de calor e sensação vertiginosa. Seus joelhos vacilaram, equilíbrio escorregando, enquanto ela cambaleava sob o feitiço do toque dele.

Micah a segurou antes que ela caísse, seu aperto forte, possessivo e firmemente estabilizador. Sem uma palavra, ele a virou e a pressionou contra a parede. O impacto arrancou um pequeno suspiro da garganta dela que só parecia incentivá-lo ainda mais.

Os dedos de Adele encontraram seus ombros, não tendo escolha a não ser se agarrar a ele como se ele fosse sua tábua de salvação. A boca de Micah se movia contra a dela como se ele estivesse tentando memorizar o gosto dela. Cada toque de sua língua enviava calafrios por ela, seu coração batendo tão rápido que doía.

Quando finalmente se separaram para respirar, Adele estava tremendo, seu peito arfando, e sua mente completamente vazia. Foi também quando ela viu seus olhos, completamente negros, brilhando com algo tanto perigoso quanto divino. Seu coração falhou uma batida.

Adele não tinha ideia de como o lado demoníaco dele funcionava, e o que isso significava agora, mas seu lobo o conhecia, e ela sentia essa confiança: ele não a machucaria.

Então quando a boca dele encontrou a dela novamente, ela se rendeu.

Micah tinha estado no controle do beijo desde o início, não que ela estivesse reclamando. Seus lábios se moviam mais fortes, mais profundos, provando cada centímetro da boca dela antes de descer pelo pescoço. Quando seus lábios roçaram sobre a runa de acasalamento em seu ombro, Adele estremeceu e ofegou o nome dele, seu pulso rápido e selvagem.

“Faça de novo,” ela sussurrou.

E ele fez.

Lentamente, deliberadamente, ele usou a ponta da língua para traçar cada curva da runa de acasalamento, cada movimento sensual o suficiente para fazê-la estremecer.

Que se dane sua vida.

Seus dedos se enterraram nos ombros dele enquanto sua cabeça caía para trás, um gemido escapando de seus lábios. Seu lobo estava agora bem à superfície, andando de um lado para o outro e rosnando de desejo.

Seu centro latejava dolorosamente, e sua calcinha estava tão encharcada que poderia derreter a qualquer momento.

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