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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 612

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Capítulo 612: A Chegada do Rei

“Huh?” Violeta piscou, completamente pega de surpresa pela pergunta. Ela não tinha visto isso chegando.

O olhar de Alaric permaneceu fixo à frente. “Você deve se sentir aliviada,” ele murmurou, “por não ter passado por todas essas traições.”

“Bem, tecnicamente…” Violeta disse, em um tom pensativo. “Eu não era exatamente órfã. Eu tinha Nancy, e ela era uma pedra no sapato. Pelo menos, naquela época.”

Alaric insistiu, “Mas você ainda viveu como uma. Deve ter sido mais fácil do que a minha.”

“Não, não foi,” Violeta disse categoricamente.

Isso fez com que ele se virasse para ela, curioso apesar de si mesmo.

“Não houve um único dia em que eu não me perguntasse quem me trouxe a este mundo e por que me deixou sozinha,” ela continuou, sua voz se apertando. “Eu costumava olhar para mim mesma no espelho, olhar para meu cabelo, e pensar, talvez seja porque sou uma aberração.”

Seus dedos alcançaram uma mecha daquele mesmo cabelo roxo agora, passando por ela distraidamente. “Eu cortei mais de uma vez. Achei que se cortasse a cor, talvez pudesse recomeçar. Mas ele continuava a crescer, o mesmo maldito roxo, como se zombasse de mim.”

Ela soltou uma risada amarga. “Esses pensamentos me consumiram, sabe? Eu imaginava como a vida teria sido se eu tivesse uma família de verdade. Eu não tinha identidade, nem raízes, apenas eu e Nancy, e ela não era exatamente o modelo de guardiã. Mas ela me manteve viva, e me protegeu dos predadores do Distrito Um. Isso era alguma coisa.”

Seu tom suavizou, quase nostálgico. “Ainda assim, não podia substituir o que sentia por pertencer, sabe, ter um nome que significasse algo, um lar que não sentisse emprestado.”

De repente, a suavidade desapareceu, e suas feições endureceram. “E também, isso vai soar cruel, Alaric, mas vou dizer de qualquer jeito, já que você está comparando. Se for esse o caso, então sua vida foi mais fácil comparada à minha. E comparada à do Asher.” Ela disse a última parte com ênfase.

Alaric abriu a boca para argumentar, mas Violeta o interrompeu. “Você praticamente viveu como um príncipe sua vida toda, Alaric. Você teve tudo o que qualquer um poderia desejar. Você nunca teve que passar fome por dias, ou finalmente encontrar comida apenas para se perguntar como sobreviveria o resto da semana. Sua família estava completa. Você não tinha um monstro abusivo como pai.”

Alaric retrucou, “Minha mãe é uma vadia manipuladora, você viu. Ela estava disposta a colocar minha vida em perigo apenas para nos separar. Ela quase me matou.”

“Quase sendo a palavra,” Violeta rebateu afiadamente. “E foi uma vez, depois que você finalmente decidiu se impor. Mas eu vi coisas, Alaric. Passei por situações que sua vida principesca não teria sobrevivido. Eu estive dentro das memórias do Asher também. Ele caminhava numa linha tênue entre a vida e a morte toda vez que Henry punha as mãos nele.”

Ela disse, “Eu não estou tentando invalidar sua dor, ou fazê-la parecer insignificante. Mas agora, estou falando por Ace. O que ele fez foi errado, sim, mas pelo menos ele está arrependido. E sem ele, não teríamos conseguido salvar esta matilha.”

“Alaric,” ela disse firmemente, “você precisa de pessoas ao seu lado agora, mais do que tudo, da família. Porque, quer você veja ou não, uma guerra está chegando. Finn já estava amargurado muito antes daquela carta. Quer tenha sido interceptada ou não, ele ainda teria se voltado contra esta matilha. Você acha que um pedido de desculpas consertaria anos de ódio?”

O vinco na testa de Alaric se aprofundou. Era claro que os engrenagens estavam girando em sua mente.

Violeta continuou. “Finn invejava a vida que você viveu. Ele queria ser filho do Alfa, o que era algo impossível. Um pedido de desculpas não teria sido suficiente para ele. Ele teria exigido mais… ” Sua voz caiu, pensativa. “Talvez ele até quisesse que seu pai afastasse sua mãe para que sua própria mãe fosse Luna novamente, apenas para acalmar seu orgulho ferido.”

Alaric fez uma careta para ela, mas Violeta apenas deu de ombros. “Só estou dizendo.”

Então ela acrescentou, “E seu irmão não é o único culpado. Você, Alaric — você ignorou Finn. Você nunca o tratou como um Alfa. Assim como seu pai, você estava muito envolvido no seu próprio mundo de ciência até me encontrar. Você praticamente entregou Patrick para Finn.”

O maxilar de Alaric se apertou. A culpa atravessou seu peito porque sua companheira estava certa — ele havia desempenhado um papel em tudo.

“Se não tivesse sido Finn,” Violeta concluiu, “Patrick teria encontrado outra pessoa. A Matilha do Norte era seu alvo, ele certamente encontraria um jeito.”

Alaric exalou profundamente. “Então você está me dizendo para perdoar Ace?”

“O perdão é uma escolha sua,” Violeta respondeu calmamente. “O que estou dizendo é não deixe a culpa esmagar Ace. Não o pressione tanto a ponto de ele se quebrar. Ele era um garoto que cometeu um erro estúpido. Se alguém merece culpa, são seus pais. Eles causaram tudo isso.”

Alaric passou os dedos pelos cabelos e suspirou mais longo dessa vez, como se o peso do mundo estivesse pressionando seus ombros.

“Desculpe,” ele murmurou, “por pensar que viver como órfão era mais fácil.”

“Ah, não se preocupe,” Violeta disse secamente, “você estava certo afinal.”

“Hã?” Alaric franziu a testa em confusão.

“Tenho uma mãe cujo marido quer me matar,” ela disse, os lábios se torcendo. “E um pai que planeja me usar para dominación mundial. Talvez ser órfã não seja tão ruim afinal.”

Alaric sorriu levemente. “Venha aqui.” Ele abriu os braços, e Violeta caminhou direto para eles.

Ele a segurou perto, balançando lentamente de um lado para o outro. “Não se preocupe,” ele murmurou em seus cabelos. “Nossos filhos nunca serão órfãos. Não com quatro pais.”

Violeta deu uma risada. “Você não está se adiantando um pouco, meu senhor?”

Alaric sorriu. “Não adiantando. Apenas preparado.” Ele a abraçou mais apertado.

“Vocês dois não estão confortáveis,” uma voz arrastou. Mas nenhum deles se virou, não quando tinham sentido sua presença muito antes de ele falar.

Griffin apareceu à vista, seus braços musculosos cruzados. “Odeio interromper o momento, mas temos um problema.”

Violeta gemeu. “Não é sempre?”

O tom de Griffin escureceu. “É Elijah. Ele chegou na Matilha do Norte.”

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