Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 590

  1. Home
  2. Desafie o(s) Alfa(s)
  3. Capítulo 590 - Capítulo 590: A Perda de um Parceiro
Anterior
Próximo

Capítulo 590: A Perda de um Parceiro

Violeta acordou grogue, doendo como o inferno. A última coisa de que se lembrava era da explosão e das chamas ardentes que os engoliram por inteiro. Ela se levantou de repente, apenas para sentir um peso esmagador a prendendo.

“Ugh…” ela gemeu, a dor rasgando cada parte do seu corpo. Doía mover até um dedo, sem mencionar que a poeira entupia sua garganta e olhos, dificultando a visão.

Violeta tossiu até seus pulmões arderem, limpando a areia de seus cílios. A manhã deveria estar clara, mas a fumaça transformou tudo em um crepúsculo sufocante.

Então ela viu o que a prendia. Não era uma coisa, mas uma pessoa.

Griffin Hale.

Ele tinha se jogado sobre ela, protegendo-a da explosão. Mas ele não teve sorte porque vigas de ferro de um pilar destruído perfuraram seu peito. Seus olhos estavam fechados, seu rosto inerte.

“Não, não, não…” a voz de Violeta quebrou enquanto tentava empurrá-lo, mas ele era muito pesado.

“Alguém ajude!” ela gritou. Não houve resposta, apenas fogo, escombros e silêncio. Nem um átomo de vida.

Ela tentou acessar o vínculo, mas ele não estava mais lá. Um vazio frio a encontrou quando tentou alcançar Alaric. Seu príncipe relâmpago não estava em lugar nenhum, provavelmente enterrado sob os escombros. Instintivamente, ela sabia o que aquilo significava, e um grande lamento saiu de seus lábios.

Era como se uma grande fusão tivesse dividido sua alma em dois. A dor era tão crua que ela queria morrer com ela.

“Não…” Violeta gritou, o sofrimento a sufocando. Ela não poderia viver sem seus parceiros. Não, ela poderia muito bem morrer com eles.

Mas sua angústia não ficou dentro dela. Os elementos lamentaram com ela. O vento aumentou, pedras subindo e girando; a temperatura subiu até o ar fervilhar. Era quase como na Cabana Pine, exceto que desta vez Violeta não estava perdendo o controle — ela estava pronta para se autodestruir.

O corpo de Griffin se desintegrou em pó enquanto Violeta se levantava, flutuando no ar, ainda gritando em agonia. Sangue, não lágrimas, escorria por suas bochechas. Tudo ao seu redor começou a se desintegrar em cinzas.

E então, de repente, o mundo congelou. Detritos pairavam no ar, o fogo se transformou em vidro, e o som desapareceu. O grito de Violeta ecoou no nada, a confusão cortando sua fúria.

Uma figura em um manto saiu da quietude, caminhando em sua direção através das brasas suspensas.

Violeta apertou os olhos, tentando distinguir a figura. A silhueta encapuzada se aproximou, passo a passo, até parar bem na sua frente. Então mãos esguias ergueram o capuz, e uma cascata de cabelos negros corvos caiu livremente.

“Filha da Deusa,” a mulher disse, inclinando a cabeça em um reconhecimento solene.

A respiração de Violeta falhou. O reconhecimento a atingiu com força. “Vidente Alice?” ela sussurrou. Ela nunca tinha encontrado a mulher pessoalmente, mas o rosto de Alice era famoso o suficiente na Matilha do Leste para estar gravado na memória.

O olhar de Alice varreu a destruição congelada ao redor delas. “Vejo que recebeu minha mensagem.”

“Mensagem?” Violeta franziu a testa, olhando para a destruição.

“Isto,” Alice disse, seu tom pesado, “é o que acontecerá, a menos que você impeça.”

A respiração de Violeta vacilou, a esperança crescendo em seu peito. “Espere, você está dizendo que esta é uma visão?”

“Sim.” A voz de Alice era urgente. “Eu não tive tempo de enviar um aviso adequado. Só você entenderia a gravidade disso. Perdoe-me por arrancá-la da sua febre de acasalamento, mas a situação é terrível.”

“Então isso vai acontecer?” A voz de Violeta falhou, lágrimas queimando seus olhos. “Estou prestes a perder meus parceiros?”

A expressão de Alice era grave. “Todos morrerão. A menos que você aja.”

“Quem está por trás disso?” Violeta exigiu, raiva em seu tom.

“Patrick Vale,” Alice respondeu. “As pessoas dele já estão dentro da Matilha do Norte. Comprei-lhe um pouco de tempo, mas o que você faz com isso depende de você.” Seu olhar se aguçou. “Seja avisada, Violeta, prepare-se para a perda.”

O estômago de Violeta se contorceu de pavor. “A morte de quem?” As formas sem vida de Griffin e Alaric ainda assombravam sua visão.

Alice balançou a cabeça. “Ao lhe contar isso, já alterei o curso dos eventos. Mas lembre-se, a quem muito é dado, muito é esperado. Você é a Filha da Deusa, seu papel é proteger este mundo, não destruí-lo.”

“Então me diga como! O que devo fazer em tão pouco tempo?” Violeta gritou, desesperada.

A figura de Alice começou a borrilhar. “Mova-se rápido. Cada ação conta. Confie em seus instintos. Acima de tudo, lembre-se, isso não é um sonho.” Ela ergueu o queixo com orgulho. “Boa sorte para você, Filha da Deusa.”

“Violeta!” alguém gritou seu nome, e uma força violenta a atingiu, rompendo a visão e arrancando-a de volta para o mundo desperto.

Violeta acordou para encontrar Alaric pairando sobre ela, medo gravado em cada linha de seu rosto.

“Que diabos, Violeta?!” ele praguejou, visivelmente abalado.

Desorientada, Violeta olhou para ele. “O que você quer dizer com isso?”

O tom de Alaric falhou, frustração se misturando ao desespero. “Estávamos apenas nos beijando — um segundo você estava bem, e no seguinte você desmaiou. Tentei acordá-la, mas você não se mexia. Juro, Violeta, pensei que você tivesse morrido!” Sua voz suavizou, percebendo que não deveria passar sua frustração para ela. “O que aconteceu com você?”

“O que aconteceu…” Violeta murmurou, tentando entender o que tinha passado. Então seu olhar se fixou na bandeja de comida fumegante próxima: rico ensopado de veado, pãezinhos quentes com manteiga, fatias de pão de mel, vegetais de raiz assados reluzentes com ervas e um prato de frutas silvestres polvilhadas com açúcar.

Ela prendeu a respiração. Não é possível.

“A comida… é exatamente a mesma do meu sonho.”

O rosto de Alice surgiu em sua memória, junto com as palavras assustadoras: “Acima de tudo, lembre-se, isso não é um sonho.”

“Puta merda!” Violeta saltou para seus pés, coração batendo forte enquanto tudo se encaixava. A visão não tinha sido um sonho. Era um aviso.

Tudo estava acontecendo exatamente como Alice havia mostrado a ela. E se ela estava certa, então enquanto eles estavam tendo seu café da manhã aconchegante, Patrick estava orquestrando suas mortes.

Seus olhos escureceram, fúria incendiando em suas veias. Aquele desgraçado.

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter