Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 587
Capítulo 587: Só os Dois
Alaric Storm estava completamente desperto, seu olhar penetrante preso em Violeta com uma intensidade que poderia parecer perturbadora para qualquer outra pessoa. Mas entre parceiros, aquele olhar era completamente normal, e se alguém ousasse olhar mais fundo naqueles olhos azuis tempestuosos, veria a devoção feroz e inabalável queimando intensamente.
Ele simplesmente não conseguia evitar. Para ser honesto, ainda parecia um sonho para ele.
Embora a profecia sempre dissesse que todos os quatro um dia seriam parceiros de Violeta, a dúvida ainda surgia como um ladrão. Sem mencionar aqueles momentos feios e ciumentos que o corroíam sempre que via as runas de acasalamento gravadas na pele de Griffin e Roman. Prova de que eles estavam ligados à garota deles de uma maneira que ele ainda não estava.
Para ser justo, Alaric sempre pensou que Asher seria o próximo, e que ele, Alaric, provavelmente seria o último. Não que seu amor por Violeta fosse menos intenso — ele era louco por ela — mas Asher? Asher atravessaria o inferno e voltaria, repetidamente, pela garota deles. Aquele homem se apaixonou por Violeta muito antes de eles se conhecerem.
E ainda assim, ironicamente, estava claro agora que Asher seria o último a reivindicar seu vínculo.
Por muito tempo, Alaric se perguntou o que ativava o Vínculo de Parceiros. O que movia a Deusa da Lua o suficiente para intervir? Agora, deitado ali com o perfume de Violeta por toda parte, ele finalmente entendeu.
O Vínculo de Parceiros não aparecia aleatoriamente. Ele surgia em momentos de prova extrema, quando o amor deles por ela era testado, quando tinham que provar que eram dignos dela.
Para Griffin, ele teve que liberar o alter ego selvagem que geralmente mantinha enjaulado, libertar-se de um vínculo de supressão e resgatá-la dos rebeldes.
Para Roman, foi enfrentar Alfa Henry — que era assustadoramente mais forte — e proteger Violeta de seu sogro perverso — nas palavras de Roman.
E quanto a ele?
Ele enfrentou sua mãe. E Alaric sabia melhor do que ninguém, isso não era façanha pequena. Ele estava disposto a acabar com a vida dela, se fosse necessário, para proteger Violeta e mantê-la ao seu lado.
Foi então que ele percebeu que cada um deles teve que sacrificar algo para estar com a filha da Deusa.
E essa percepção trouxe uma sombra com ela. Esta paz que estavam desfrutando agora… era passageira. Para que o vínculo de Asher finalmente se realizasse, Violeta teria que enfrentar o perigo novamente.
E isso significava que esta paz que estavam desfrutando agora era passageira. Para que o vínculo de Asher se realizasse, Violeta teria que enfrentar o perigo novamente.
O peito de Alaric apertou com o pensamento, mas ele o afastou. Até que esse dia chegasse, ele iria saborear cada momento. Ele a amaria, adoraria e lembraria, repetidamente, que ela era dele.
Incapaz de se conter, Alaric estendeu a mão e lentamente percorreu a runa de acasalamento na lateral de sua barriga. Através do vínculo deles, ele sentiu o exato momento em que a sensação aguda e excitante
a atingiu. Violeta estremeceu, sua respiração se prendendo enquanto seu corpo respondia instintivamente. Seus olhos escureceram com interesse quando seus mamilos endureceram, se contraindo sob seu olhar.
Um sorriso lento e perigoso curvou os lábios de Alaric.
Ele deixou um leve estalo de relâmpago dançar na ponta de seu dedo, depois o arrastou ao longo da linha vertical longa da runa, ramificando para uma das marcas diagonais no canto superior esquerdo antes de deslizar de volta para a segunda.
A reação foi instantânea. As costas de Violeta arquejaram para fora da cama, um gemido rouco e irrestrito escapando de seus lábios enquanto seus olhos se abriam. O prazer a percorreu como uma onda crua de poder, o tipo que borrava a linha entre dor e êxtase. Alaric sabia exatamente como isso se sentia — como uma dose da droga mais viciante, sua própria marca pessoal de heroína.
“Bom dia, minha bela parceira,” Alaric murmurou, sua voz espessa de possessividade e orgulho.
Violeta estava espalhada debaixo dele, seus cabelos preto-púrpura se espalhando pelos lençóis, uma suavidade rara permanecendo em seu rosto pelo sono. Com ela completamente nua em sua cama, sua pele brilhando da noite deles juntos, ela era o pecado encarnado — e ela era dele.
“Se este é o jeito que pretende me acordar todos os dias, então posso ficar preguiçosa a este ponto, parceiro,” Violeta respondeu, satisfação em seu tom.
“Oh, esse é exatamente o ponto,” Alaric disse com um tom astuto, “Você não precisa mexer um dedo, apenas deixe-me fazer o trabalho.”
E para pontuar sua argumentação, Alaric deslizou suavemente entre suas pernas e levantou seus quadris, posicionando-a exatamente onde ele queria.
A respiração de Violeta ficou presa em sua garganta, seu corpo tremendo de antecipação. Era exatamente o que Alaric desejava — ela era sua rainha, e devia ser servida adequadamente.
Lentamente, deliberadamente, ele se empurrou para dentro dela.
A cabeça de Violeta caiu para trás contra o travesseiro, um gemido quebrado escapando de seus lábios. A sensação era avassaladora, uma felicidade percorrendo suas veias até que ela mal conseguia respirar.
Alaric gemeu, o som cru e gutural, enquanto seu calor úmido o acolhia perfeitamente, como uma luva feita só para ele. Deusa lá em cima… Isso era o paraíso. Esta era sua casa. Ele poderia se perder dentro dela para sempre e nunca se cansar.
Segurando o olhar dela com seus olhos azuis, ele começou a se mover, lentamente e profundamente no início, atraindo-a para um ritmo constante e inebriante que era tanto posse quanto adoração.
“Deus, Alaric…” Violeta ofegou, sua voz se quebrando enquanto o prazer a dilacerava em torrentes avassaladoras, arrastando-a para a beira da loucura.
Alaric apertou sua cintura firmemente, seus dedos cavando em sua pele, mas ainda não era o suficiente para Violeta. Ela queria mais.
Com um gemido de frustração, ela envolveu suas pernas ao redor da cintura dele, puxando-o para mais perto do que jamais estiveram. A conexão íntima enviou um arrepio por ambos.
“Sim,” Alaric rosnou, sua voz grossa com fome, “desfrute do seu prazer, minha rainha.”
Ele aumentou o ritmo, suas estocadas mais profundas, mais insistentes — mas ainda contidas. Não tão rápido ou tão bruto quanto ele queria. Primeiro, ele precisava que o prazer de Violeta fosse completo, para arrancar cada suspiro e grito dela antes de se entregar ao seu próprio.
Violeta guinchava e gemia sob ele, seus dedos se embaraçando em seu cabelo enquanto o prazer a arrastava para baixo. Alaric estava atingindo pontos dentro dela que a faziam ver estrelas, seu corpo inteiro tremendo de êxtase.
Ela começou a roçar contra ele, selvagem e desenfreada, perseguindo a tensão crescente dentro dela, como uma tempestade prestes a explodir.
“Alaric…” ela ofegou, sua voz se quebrando. Ela estava perto — tão perto.
“Sim, amor,” ele incentivou, seu tom um comando sombrio e reverente. “Vá em frente… pegue o que você quer.”
Violeta jogou a cabeça para trás, ofegando por ar enquanto arrepios se espalhavam por sua pele como fogo.
Então, ela puxou Alaric para baixo, esmagando seus lábios contra os dele. Seus gemidos se transformaram em murmúrios incoerentes contra sua boca, perdida em um mundo de prazer que a engolia por completo.
Alaric sentiu ela apertar forte ao redor dele, e levou toda sua força de vontade para não gozar ali mesmo. Um momento depois, Violeta gritou seu nome, segurando-o firmemente enquanto se contorcia sob ele.
Ele acompanhou o orgasmo dela, movendo-se lentamente para ajudá-la a descer do ápice. Quando finalmente a tempestade passou, Violeta colapsou na cama, completamente exausta e totalmente satisfeita.
Mas era aí que o prazer de Alaric começava.
Com um rosnado gutural, ele saiu de Violeta em um movimento rápido e a virou. Violeta guinchou, pega de surpresa, seu corpo girando sob as mãos poderosas dele até que estivesse deitada de bruços.
“Alaric—” seu protesto ofegante virou um gemido estrangulado quando, sem um momento de hesitação, ele se lançou dentro dela com uma estocada rude e possessiva.
Violeta segurou os lençóis com tanta força que seus nós dos dedos ficaram brancos. O ar foi expulso de seus pulmões, seu grito ecoando pelo quarto enquanto a sensação avassaladora a consumia.
Alaric não parou. Ele a penetrou forte e brutalmente, entregando-se completamente ao desejo primitivo que vinha reprimindo. Seu ritmo era implacável, cada estocada a jogando para frente enquanto a cama gemia sob eles.
Violeta soltou súplicas desesperadas. Seu corpo ardia, seu centro se apertando com uma tensão insuportável.
Então, os braços fortes de Alaric envolveram sua cintura, levantando seus quadris e puxando-a de volta para encontrar cada estocada dele. A posição o forçou mais fundo, até não sobrar nada além de um frenesi selvagem e imprudente, seus gemidos de absoluta alegria se misturando aos gritos de êxtase dela.
“Alaric!” ela soluçou, sua voz se despedaçando enquanto o prazer explodia dentro dela. Suas paredes o apertaram como um torno, seu orgasmo atravessando-a com uma intensidade cegante.
Mas Alaric não havia terminado. Mesmo enquanto ela tremia violentamente sob ele, ele continuou se movendo, reivindicando-a repetidamente, levando-a além do limite novamente e novamente. O corpo de Violeta tremia, sobrecarregado por um prazer tão intenso que era quase dor.
Ele rugiu sua própria liberação, esvaziando-se completamente dentro dela antes de colapsar sobre seu corpo. Completo exausto e sem fôlego, Alaric enterrou o rosto contra o pescoço dela, segurando-a junto a si.
Nada mais importava além dos dois juntos.