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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 579

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Capítulo 579: Conectar com Suas Raízes

Os guardas em frente à cela de Zara estavam cumprindo seu dever quando uma bola de aparência estranha rolou e parou aos seus pés.

Eles se retesaram imediatamente, virando-se na direção de onde ela veio, apenas para ver um rosto familiar.

“Finn?” um deles chamou, confuso.

Mas Finn apenas sorriu sinistramente e fez um gesto para baixo.

Os dois guardas olharam para baixo, e foi aí que perceberam que a bola de aparência estranha agora estava piscando com luz.

O bip parou abruptamente, seguido por um chiado agudo quando a bola se abriu. Vapor branco escapou, mas em segundos, o vapor se tornou uma fumaça espessa, rapidamente se espalhando e saturando todo o corredor.

“Que diabos?!” um deles tossiu, agitando a fumaça em uma tentativa fútil de limpar sua visão.

Enquanto isso, Finn calmamente puxou uma máscara de filtração compacta de trás de suas costas e a prendeu com segurança sobre o nariz e a boca. Quando a fumaça o alcançou, passou inofensivamente, incapaz de penetrar os filtros, deixando-o completamente ileso.

Os dois guardas tentaram correr, mas já era tarde demais. A fumaça de erva-de-lobo invadiu seus pulmões, queimando e paralisando-os por dentro. Suas pernas cederam enquanto eles arfavam desesperadamente por ar, e em poucos momentos, ambos desabaram de joelhos, completamente inconscientes.

Finn ficou de pé sobre os guardas inconscientes, a fumaça girando ominosamente ao seu redor. Com eles fora do caminho, ele avançou e entrou na sala de contenção.

Zara estava dormindo quando a porta rangeu ao se abrir e seus olhos se arregalaram com a intrusão. Ela se levantou sobressaltada, tentando distinguir a figura parada ali.

“Luna Zara.” A voz de Finn estava assustadoramente calma, enquanto ele tirava a máscara do rosto e fechava a porta atrás dele com um clique.

“Finn?” Zara piscou rapidamente, sua visão clareando. “O que você está fazendo aqui?” Ela perguntou, surpresa.

No entanto, os instintos de Zara já estavam alertas. Algo não estava certo. Era extremamente incomum para Finn procurá-la a essa hora, quando a maioria da casa da alcateia deveria estar dormindo.

“Olhe para você,” Finn a olhou de cima a baixo, seu tom controlado e quase agradável de uma maneira que tornava tudo ainda mais inquietante. Ele lentamente estalou a língua, balançando a cabeça. “Como os poderosos caíram.”

Zara não era cega para o sarcasmo escorrendo de suas palavras, e ela sentiu um arrepio descer por sua espinha.

“Você está certo, estou um trapo,” Zara admitiu, intencionalmente mantendo a calma enquanto levantava seu pulso, exibindo a algema supressora como se fosse uma peça de joalheria em vez de um grilhão.

Naquele momento, ela não parecia nada com a Zara Storm controlada e calculista.

Seu cabelo loiro estava emaranhado e desgrenhado, caindo descontroladamente ao redor de seu rosto. Embora ela tivesse acabado de acordar do sono, o cansaço estava gravado em suas feições, fazendo-a parecer desgastada e vulnerável.

“Diga-me então,” Zara disse, forçando sua expressão a permanecer neutra, “o que te traz aqui?”

A isso, Finn soltou um sorriso lento e inquietante. Ele podia sentir o aumento súbito de medo nos feromônios dela. Ela estava fazendo cara de valente, mas ele sabia a verdade. Lá no fundo, uma parte dela já pressentia o inevitável. Ela podia sentir seu fim se aproximando.

“Quero te contar uma história,” Finn disse enquanto se aproximava.

Foi preciso toda a força de vontade de Zara para ficar imóvel quando ele se sentou ao lado dela na beira da cama. A aura dele era escura, pesada e sufocante, pressionando o pequeno quarto como uma nuvem negra.

“De que história estamos falando aqui?” Zara perguntou nervosamente.

“Oh, não se preocupe. É uma história de amor. Uma das favoritas de todos os tempos.” Seu tom era agora sarcástico, envenenado. “Romance. A história favorita da minha mãe, ou pelo menos, do amor da vida dela.”

Zara conseguiu dar um sorriso educado e frágil. “Não sou geralmente fã de romance, mas vamos ouvi-la.” Por dentro, ela estava enrolando, desesperadamente esperando que alguém percebesse o perigo e viesse resgatá-la.

“Oh, você vai adorar essa,” prometeu Finn, sua voz sombria e distorcida.

“Então, há cerca de dezenove anos atrás, ou mais ou menos isso,” Finn começou sua história, “o jovem Alfa Caspian estava apaixonado por uma bela donzela chamada Anna.”

Zara engoliu em seco. Ela não tinha chegado ao final da história, mas não precisava. As peças já estavam se encaixando. Ela já tinha ouvido aquele nome antes, mas não se aprofundou. Afinal, ela era Luna. A esposa legal de Caspian. Sua posição era sólida. Por que se preocupar com o passado de Caspian?

“Anna era da Matilha do Sul, lobos conhecidos por seu espírito livre. Ela viajou para a Matilha do Norte para experimentar suas tradições em primeira mão. Mas enquanto estava aqui, conheceu um jovem e brilhante príncipe do Norte que a arrebatou. O romance deles foi um turbilhão, cheio de promessas e planos para o futuro.”

Ele fez uma pausa, seu olhar cravado em Zara. “E então veio a notícia. Caspian iria se casar com outra mulher.”

Zara enrijeceu, seus lábios se comprimindo firmemente.

“O Norte permanece unido,” Finn disse zombeteiramente, citando as mesmas palavras que ouvira inúmeras vezes. “E Caspian, seu adorável marido, não foi corajoso o suficiente para lutar pela mulher que amava. Então, como um covarde, desistiu dela. Em vez disso, contentou-se com você, a prima perfeitamente preparada e politicamente segura. Você era a combinação ideal para preservar a linhagem.”

Finn se inclinou mais perto, sua voz caindo para um sussurro venenoso. “A mãe de Caspian pessoalmente mandou Anna embora para evitar qualquer obstáculo ao casamento precioso de seu filho. Mas o que eles não sabiam é que seu pequeno movimento insensível destruiu uma jovem para sempre.”

Seu maxilar apertou, “Minha mãe tentou reconstruir sua vida. Ela se casou com um lobo inocente da Matilha do Norte, esperando preencher o vazio que Caspian deixou para trás. Mas ela nunca conseguiu se recuperar daquela desilusão. Seu amor, sua obsessão por Caspian, se transformou em raiva. E toda essa frustração foi despejada em seu jovem filho. Eu.”

A respiração de Zara ficou presa na garganta, tudo se desvelando para ela.

“A obsessão da minha mãe destruiu o casamento dela,” Finn continuou friamente. “Eventualmente, meu pai teve o suficiente. Ele me trouxe de volta aqui para a Matilha do Norte, para que eu pudesse ‘conectar-me com minhas raízes.'”

Finn soltou uma risada amarga e oca. “Raízes. Que piada.”

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