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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 576

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Capítulo 576: Nada Sem Você

Apartir dos cortes de eletricidade na Matilha do Norte novamente, houve oito incidentes separados de eletrocução apenas dentro da casa da alcateia.

Dois trabalhadores inocentes foram atingidos por relâmpago fora.

Cinco outros ficaram completamente atordoados apenas por estender a mão para uma maçaneta.

E a última alma infeliz estava de pé perto de uma fonte de energia no momento errado e aprendeu da maneira mais difícil o que “alta voltagem” realmente significava.

Felizmente, ninguém havia morrido—ainda. Mas era seguro dizer que todos na Matilha do Norte estavam rezando para que a febre de acasalamento acabasse em breve. A esse ritmo, não eram apenas seus nervos que estavam em jogo. Suas vidas estavam em risco.

Mas esse era o menor de seus problemas naquela noite. A chegada do Alfa Caspian por si só, combinada com a tensão esmagadora no ar, confirmou que a situação não era apenas séria, era grave.

Ace não fazia ideia do que estava esperando quando informou seu pai e recapitulou tudo o que havia acontecido, mas o olhar sombrio e inescrutável no rosto de Caspian o deixou inquieto.

Ele podia contar nos dedos de uma mão o número de vezes que tinha visto seu pai verdadeiramente zangado. Isso por si só tornava a viagem silenciosa de elevador até as celas profundamente perturbadora, os segundos se estendendo como um laço apertando ao redor de seu pescoço.

Seu pai não disse uma única palavra durante toda a viagem. O silêncio pressionava pesadamente entre eles, tão denso que parecia sufocante. Ace continuava a olhar para ele, se perguntando o que passava pela sua mente, mas o rosto de Caspian não revelava nada.

Quando o elevador finalmente soou aberto, eles saíram para o corredor. O ar frio e estéril das celas subterrâneas envolveu Ace, eriçando sua pele. Eles pararam na última porta com dois guardas em posição de sentido do lado de fora, tensos e vigilantes.

A amarga ironia atingiu Ace como um soco no estômago. Poucos dias atrás, Alaric havia sido o que estava trancado atrás dessas paredes. Agora era a mãe deles.

O que diabos estava acontecendo com a família deles? Parecia que tudo estava saindo do controle.

“Eu vou entrar sozinho a partir daqui,” Caspian anunciou com um tom cortante.

Ace não protestou e obedeceu sem questionar. Em vez disso, seu olhar mudou para os guardas, satisfeito que ajuda estaria disponível caso as coisas chegassem ao confronto.

O Alfa Caspian entrou.

A Luna Zara estava sentada na beira da cama quando a porta se abriu abruptamente. Sua cabeça se virou para ela, olhos se arregalando ao ver seu marido.

“Caspian!” ela arfou, correndo em direção a ele.

Zara jogou os braços ao redor dele, segurando-o como se ele fosse seu herói.

“O que demorou tanto?” ela exigiu sem fôlego. “Estive esperando por você enquanto essas crianças insolentes ousaram me tratar deste jeito! Você tem que me libertar agora mesmo!”

Mas suas palavras desesperadas caíram em ouvidos surdos. Caspian não se moveu, nem retribuiu o abraço. Era como se ela não estivesse ali. Seus olhos estavam perturbadoramente vazios, e havia uma aura inquietante e fria ao redor dele.

Isso fez Zara hesitar.

“Caspian…” ela se afastou dele, arrepiando-se nos braços. “O que está errado?”

“Por que você fez isso?” Caspian perguntou, sua voz frágil, enquanto lutava para conter sua raiva.

“O quê?” Zara piscou, confusa a princípio, mas então sua expressão endureceu. “Era o necessário a fazer.”

“Necessário?” Caspian caçoou. “Você usou uma Coroa de Mnemosine em nosso filho!”

“E daí?” Zara retrucou, seus olhos cintilando. “Pensei que você, de todas as pessoas, entenderia por que eu fiz isso! Se é esse o caso, por que você o mandou de volta à Matilha do Norte em primeiro lugar?!”

“Porque eu pensei que vocês dois iriam conversar como costumavam fazer,” Caspian rosnou, seus punhos cerrados, “não tentar apagar a memória do nosso filho!”

“Não toda a memória dele!” Zara gritou, sua voz se elevando. “Apenas a memória daquela bruxa, Violeta.” Ela cuspiu o nome como veneno. “O Norte fica unido, Caspian! Aquela garota nem precisa pisar nesta casa e já está destruindo nossa família!”

Seu peito subia e descia rapidamente, ambos se encaravam como inimigos em vez de como o famoso casal romântico do Norte.

A voz de Caspian tremia de fúria enquanto ele dizia, “Eu te disse para encerrar aquele projeto!”

“Eu aperfeiçoei a Coroa de Mnemosine!” Zara trovejou de volta. “Se meu filho traidor, Ace, não tivesse feito aquela idiotice, você estaria olhando para os resultados agora!”

Caspian a olhou atônito e incrédulo. “Você nem entende o que fez de errado, não é?”

Mas Zara apenas ficou mais ereta, sua postura irradiando desafio. “Eu não fiz nada de errado! Tudo que fiz foi por esta família, por esta matilha! Tudo isso—” ela apontou um dedo para o peito de Caspian, sua voz quebrando de raiva “—porque eu assumi o comando quando você foi covarde demais para mover seu traseiro inútil!”

Bam!

Foi como se uma explosão tivesse ocorrido dentro da cabeça de Caspian. Ele olhou para sua esposa, seus olhos azuis tão gelados que poderiam congelá-la onde ela estava.

“O que você disse?” Sua voz era perigosamente baixa.

Zara o encarou de volta sem um pingo de medo, seus próprios olhos azuis ardendo de fúria.

“Você me ouviu direito, ou eu preciso soletrar para você? Eu tenho sido a espinha dorsal desta matilha! Você não teria feito uma única coisa certa, mesmo se eu deixasse você. Por que você acha que nossos pais nos juntaram desde o início? Você pode ter o cérebro, Caspian, mas não a coragem. Eu sou a razão da Matilha do Norte ser o que é hoje!” ela terminou, seu peito arfando.

Por um longo momento, Caspian não falou. Ele simplesmente encarou, vazio e chocado, enquanto a mulher que ele chamava de esposa o desnudava com suas palavras cruéis.

“É mesmo…?” As palavras escaparam de seus lábios antes que ele percebesse que havia falado. Ele esfregou a têmpora, ainda atordoado.

“Eu não poderia ter feito sem você…” ele repetiu lentamente, antes de seu olhar encontrar o dela, seus olhos azuis gélidos colidindo.

“Vamos ver se isso é verdade, então.”

“O que?” Zara foi pega de surpresa pelo tom dele.

Caspian se endireitou, seus olhos endureceram como aço, sua voz fria e definitiva.

“Eu convoquei o conselho. Você vai enfrentar um julgamento por suas ações. E depois…” ele fez uma pausa, deixando a informação penetrar, “você pode ter certeza de que estou pedindo o divórcio.”

“O quê?!” Zara gritou, a palavra rasgando-se de sua garganta como um animal selvagem.

Mas Caspian já havia se virado e começado a se afastar.

“Caspian!” ela chamou atrás dele, antes que se tornasse um grito furioso.

“Caspian! Volte aqui agora! Você não se atreva!”

Ela correu para frente, mas a pesada porta se fechou com força na sua cara.

“CASPIAN!” Seu grito reverberou pelas paredes, bruto de raiva e descrença.

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