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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 574

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Capítulo 574: Asher Vai Morrer

“Você sabe que isso é uma loucura,” Roman disse ironicamente, observando enquanto Asher retirava uma pequena quantidade de seu veneno em uma seringa.

“Isso se chama mitridatismo,” Asher respondeu com atrevimento. “Um plano B muito sólido.” Sem hesitar, ele espetou a agulha em seu braço e empurrou o êmbolo.

Roman estremeceu como se também sentisse a picada. “Eu talvez não saiba toda essa porcaria de ciência sua, mas eu sei como meu veneno funciona, senhor. E tudo que posso te dizer é que você está correndo um grande risco aqui.”

Ele assistia com ansiedade crescente enquanto Asher se inclinava para trás na cama com um gemido, sua respiração hesitando enquanto seu coração começava a acelerar.

O veneno de Roman paralisa ao contato, mas quando ingerido no corpo, seguia um cronograma previsível:

Nos primeiros cinco minutos, experimentava-se uma sensação de queimação, batimentos cardíacos rápidos e tontura intensa.

Então entre cinco a quinze minutos, haveria espasmos musculares violentos, cegueira temporária e perda total do controle dos membros.

De quinze a trinta minutos, os órgãos da vítima começariam a falhar, experimentando uma agonia tão severa que o levava a um coma.

E finalmente, após trinta minutos, era a morte por parada cardíaca conforme o sistema nervoso colapsava.

Desde o dia que Roman chegou à Matilha do Oeste, ele relutantemente fornecia veneno a Asher. Claro, ele tentou desencorajá-lo, mas este era Asher de quem estavam falando. Ninguém poderia mudar sua mente uma vez que estava decidida. Bem, ninguém além de Violeta.

Asher estava se microdosando em pequenas quantidades controladas ao longo do tempo, forçando seu corpo a produzir anticorpos especializados. Esses neutralizavam o veneno antes que ele pudesse se espalhar, gradualmente construindo imunidade.

O perigo, entretanto, era imenso.

Se a dose fosse um pouco mais alta, o veneno sobrecarregaria seu sistema e o mataria muito antes de seu corpo ter a chance de se adaptar. Felizmente, Asher era um bastardo esperto e sortudo.

No entanto, essa também não era uma solução permanente. Como o veneno de Roman era orgânico, ele evoluía com ele. Seu corpo podia mudar sutilmente sua composição sem seu controle consciente, o que significava que mesmo um Asher totalmente imune ainda poderia ser pego de surpresa se o veneno sofresse mutação.

Então, para se manter protegido, Asher tinha que continuar tomando doses frescas, ou seus anticorpos se tornariam obsoletos.

“Você está me cronometrando?” Asher perguntou com a voz rouca, respirando pesadamente. Sua pele havia perdido a cor, suor escorrendo em sua testa.

Os lábios de Roman se torceram sardonicamente. “Claro. Como eu poderia perder o seu grande descenso à glória?”

“Sádico,” Asher o chamou entre dentes cerrados.

“Masoquista,” Roman rebateu suavemente, sem jamais desviar o olhar do cronômetro do seu telefone.

Sua expressão endureceu enquanto observava os segundos passarem. “Quatro minutos,” anunciou, contando como se pura força de vontade fosse manter Asher vivo.

Então o corpo de Asher se contraiu violentamente, seus músculos se travando sob sua própria pele. Suas pupilas se dilataram antes de revirarem, deixando apenas o branco visível. Sua respiração engasgou e se tornou ofegante e superficial.

“Asher…?” Roman estava ansioso agora. Embora não fosse a primeira vez que testemunhava isso, ainda não tornava mais fácil de assistir. Se algo desse errado esta noite, não haveria como desfazer.

“E-espere…” Asher arfou, puxando uma inalação irregular que roncou em seu peito. Então, tão rapidamente quanto os espasmos haviam começado, seu corpo ficou flácido. Suas pupilas voltaram a se concentrar, e sua respiração se estabilizou.

Roman exalou, só agora percebendo que estava prendendo a respiração. “Cinco minutos na marca,” ele disse, uma parte aliviada e impressionada ao mesmo tempo. “Você conseguiu.”

Sem uma palavra, Asher se arrastou para ficar em pé, ensopado de suor. Ele alcançou a garrafa de veneno de Roman, estalou suas garras negras e as mergulhou no líquido. Além de uma dormência mordaz, não havia traço do efeito paralítico usual.

Um enorme sorriso se espalhou pelo rosto dele. “Funcionou.”

“Parabéns,” Roman disse, o tom dele com uma margem de desagrado inconfundível.

Asher olhou para cima, para ele. “O quê?”

O maxilar de Roman ficou tenso. “Quando te dei meu veneno, o plano era usá-lo nos seus alfas traidores, não em você mesmo. Esse era o objetivo todo.”

“Por quê?” Asher provocou, inclinando a cabeça. “Com medo que seu veneno não funcione em mim mais?”

Os olhos de Roman brilharam de fúria. A voz dele aumentou. “Meu veneno não é estático. Tudo que meu corpo tem a fazer é evoluir, e você está—”

“O veneno é para Dominic,” Asher o interrompeu. “Dominic é mais experiente do que eu. No entanto, eu sou um Alfa por nascimento. Eu sou mais forte. Ele sabe disso. E é por isso que ele tentará esmagar qualquer possibilidade de eu vencer amanhã.”

Asher continuou, “Jeremias descobriu que Dominic mexe com o mercado negro. Quando entrei na cabeça de Patricia, vi coisas que me convenceram de que ele tem algo escondido para a luta de amanhã.”

Os olhos de Roman se estreitaram. “Então o veneno—”

“—Me dará uma vitória apertada,” Asher terminou, olhando para suas garras agora secas. “Pelo menos, espero que sim.” Ele olhou para Roman, a voz mais baixa agora. “Se algo acontecer comigo amanhã—”

“Nada vai acontecer com você, Asher Beladona.” A voz de Roman cresceu como um rosnado. “Você vai derrotar aquele traidor bastardo e sair vitorioso. Você é o último elo. Não falhe com nosso companheiro.”

Asher ficou atordoado com a súbita explosão de Roman, então ele sorriu. “Tudo bem. Por Violeta.”

“Por Violeta!” Roman ecoou, ainda mais alto desta vez. “Agora,” ele suspirou, exausto, “podemos ir dormir?”

“Sim, só preciso lavar—” Asher ainda estava falando quando Roman o jogou direto na cama.

“Roman Draven, saía de cima de mim agora!” Asher rugiu, se debatendo embaixo dele.

Mas Roman só apertou o aperto, enrolando-se em torno dele como uma namorada possessiva. Ou melhor, como um polvo gigante. Quando Asher percebeu que lutar era inútil, ele congelou em descrença.

Roman sorriu e repousou sua cabeça sobre o peito dele, dizendo com uma voz sedutora.

“Apenas durma, querido.”

Asher olhou para baixo, para ele, totalmente horrorizado. Então, sem outra escolha, ele murmurou xingamentos embaixo da respiração e fez exatamente o que Roman disse.

E talvez, Asher realmente tivesse bons motivos para estar cauteloso com Dominic, porque naquele exato momento, o homem segurava uma

estranha pérola vermelha de sangue na sua palma. Ele a colocou na boca e a engoliu.

O efeito foi imediato. O corpo de Dominic se convulsionou, veias subindo pelo pescoço dele e até seus olhos, até incharem de forma grotesca. Um rosnado gutural, animalístico, rasgou de sua garganta, enquanto as íris dele brilhavam em vermelho antes de voltar ao normal.

A onda de poder bruto que se seguiu foi intoxicante e esmagadora.

Os lábios de Dominic se torceram em um sorriso feral. Ele se sentia imparável.

Asher Beladona iria morrer em suas mãos amanhã.

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