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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 563

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Capítulo 563: Prendam o Griffin

“Eu tenho que dizer…” Zara começou, enquanto se acomodava em seu assento com uma postura régia, “é uma verdadeira surpresa vê-lo aqui.”

“Sério?” Griffin disse, lançando-lhe um olhar. “Mas deveria ser?”

“Desculpe?” Zara deu uma leve e desconcertante risada, fingindo confusão.

Griffin não tirou os olhos dela. “Você levou Alaric de volta para a Matilha do Norte enquanto todos os outros alfas cardinais cumprem seu dever na Matilha do Oeste. Você realmente pensou que eu não voltaria por ele?”

Zara piscou, momentaneamente atordoada, mas rapidamente se recuperou, sua máscara agradável voltando ao lugar. “Griffin Hale, eu entendo de onde você vem, realmente entendo. Mas eu tenho uma razão muito sólida para minhas ações. Comparado ao resto de vocês, Alaric sempre foi… frágil…”

Ela fez uma pausa, como se saboreasse a palavra antes de continuar, “Depois de uma experiência tão traumática, embora ele não admitisse, eu sabia que meu menino precisava de um tempo longe de todo aquele caos. Meu marido, Caspian, está no Oeste representando bem o Norte. Alaric não precisa necessariamente estar lá, você não concorda?”

“É por isso que não consegui falar com ele no telefone?”

Os cílios de Zara baixaram, seu tom ainda doce como açúcar. “Quando a mente está doente, o corpo sofre. Alaric não precisa de distrações.”

Griffin levantou uma sobrancelha. “Eu não percebi, Luna Zara, que até eu havia me tornado uma distração.” Seus lábios curvaram-se em um sorriso sem humor, seu tom suave mas cortante, “Uma distração que arriscou tudo, afastando-se da Matilha do Oeste para ver como seu amigo estava.”

Zara ofegou dramaticamente, colocando a mão no peito. “Oh, meu Deus! Griffin, querido, essa não foi minha intenção de forma alguma. Por favor, aceite minhas desculpas.”

“Certamente soou assim,” Griffin retrucou.

Ele estava pressionando-a de propósito, arrastando essa conversa para ganhar tempo para Violeta. Seus instintos gritavam que algo aqui estava errado. Muito errado.

Ao longo dos anos de amizade, Alaric sempre preferiu passar os feriados na Matilha do Leste em vez de ficar aqui no Norte. Zara nunca foi tão protetora ou possessiva em relação a ele. A mudança em seu comportamento estava acionando alarmes na cabeça de Griffin.

Ele podia sentir Violeta através do vínculo. Em momentos como este, ele desejava que pudessem se comunicar telepaticamente como a maioria dos companheiros. Mas, por algum motivo, isso não funcionava entre eles. Não que ele reclamasse, mas teria tornado as coisas mais simples. Agora, ele tinha que confiar apenas nos instintos para ganhar tempo para ela.

Zara lhe ofereceu um sorriso educado. “Eu realmente não quis ofendê-lo, Griffin.”

“Está tudo bem,” Griffin respondeu, espelhando seu falso calor com um dele próprio.

O sorriso dela vacilou aliviado, apenas para congelar quando ele abruptamente disse, “Então, posso ver Alaric?”

A agradável máscara rachou. “O quê?”

“Já que claramente não sou uma distração,” Griffin disse com firmeza, “gostaria de ver Alaric.”

Por um breve momento, pânico passou pelos olhos de Zara. Ela se recuperou rapidamente, entrelaçando os dedos no colo. “Sobre isso…” ela começou, sua voz lenta e cuidadosa, “receio que você não possa vê-lo agora.”

Os músculos de Griffin tensionaram-se sob a camisa enquanto cruzava os braços, olhando para ela com um olhar que não era nada além de um desafio. “Por que não?”

“Como eu disse,” Zara explicou, “Alaric sofreu profundamente devido aos recentes eventos. Eu o inscrevi em um programa restaurativo especializado para a mente e o espírito.” Ela gesticulou vagamente, seu tom sofisticado e clínico. “É uma forma de meditação terapêutica avançada combinada com recalibração sensorial. Durante esse processo, sua mente deve permanecer tranquila. Qualquer interrupção pode ser prejudicial.”

Griffin assentiu. “Sim, sim, eu entendo. Muito científico.”

Ele não entendia uma única coisa.

“Mas tudo que eu preciso é dar uma olhada no meu Alaric e estou pronto para ir. Os outros também estão muito preocupados com ele. Quem sabe, talvez todos nós tentemos este avançado terapêutico restaurador seu, considerando que todos passamos por muita coisa.” Seu tom era leve, quase brincalhão. “Boa ideia, né?”

Internamente, Griffin queria estrangulá-la e exigir a verdade sobre o que realmente estava acontecendo. Mas, externamente, ele não apresentava nada além de uma calma inocência.

Mas seu olhar não perdeu o jeito como os dedos de Zara apertaram ligeiramente contra seu colo. Ela era inteligente, mas não era esperta para as ruas. E era exatamente aí que Griffin tinha a vantagem.

A paciência de Zara estava escapando por entre seus dedos. O tempo estava se esgotando e quem sabia o que poderia estar acontecendo no laboratório agora. Ela forçou uma respiração controlada e disse, “Tudo bem. Você verá Alaric antes do final de hoje.”

Ela acrescentou quase imediatamente, “Mas primeiro, fique à vontade. Você veio sozinho, não é?”

Griffin já havia planejado dar uma resposta evasiva, mas antes que pudesse falar, a expressão de Zara mudou. Sua mente afiada acompanhou a situação, e a suspeita surgiu em seus olhos.

Quando Griffin não respondeu rápido o suficiente, ela se virou abruptamente para o guarda que o tinha escoltado.

“Ele veio sozinho, não é?” ela pressionou.

O guarda congelou, assustado com o tom dela. “Não, Luna. Ele veio com seu beta.”

“O quê?” A voz de Zara estalou como um chicote, a palavra cheia de fúria.

“Onde está o beta?!” ela exigiu.

O guarda gaguejou, suor brotando em sua testa. “Ele—ele está esperando no saguão, Luna.”

O estômago de Zara despencou. Nesse instante, a verdade a atingiu como água gelada. Griffin estava prolongando toda essa conversa, mantendo-a distraída enquanto seu beta se movia livremente dentro da sua casa da alcateia. Ela cerrou os punhos. Como ele ousava?!

Acima de tudo, como ela pôde ter perdido algo tão óbvio?

Seu olhar voltou para Griffin, selvagem e ardente de fúria. Ela abriu a boca para despedaçá-lo quando um estrondo ensurdecedor rompeu o ar.

O chão tremia sob eles, sacudindo os móveis e fazendo a poeira cair do teto. As paredes pareciam pulsar com a força da explosão.

Zara cambaleou, a respiração travando em choque. “O que—o que foi isso?!”

“Eu deveria estar perguntando isso a você,” Griffin rosnou.

Antes que qualquer um pudesse se mover, guardas invadiram a sala de estar, suas botas soando contra o chão. Eles se espalharam instantaneamente, formando uma barreira ao redor de sua Luna enquanto procuravam por ameaças, seus corpos tensos e prontos.

“Protejam a Luna!” um deles latiu.

Zara apontou diretamente para Griffin. “Peguem-no! Prendam-no. Certifiquem-se de que ele não escape!”

Os guardas se moveram em direção a Griffin.

Não perdendo mais um segundo, Zara girou nos calcanhares e fugiu. Ela não precisava ser informada de onde a explosão tinha vindo.

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