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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 561

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Capítulo 561: Visita Inesperada

Assim que as algemas supressoras foram removidas, Alaric arquejou, puxando o ar como um homem afogando-se rompendo a superfície pela primeira vez.

Suas costas arquearam contra a fria mesa de metal, um rosnado gutural rasgando-se de sua garganta enquanto o vazio roedor dentro dele se enchia com a energia reconfortante de seu lobo.

Mas seu corpo mortal estava fraco demais. Mesmo com o retorno do seu lobo, Alaric mal conseguiu invocar um fraco estalar de relâmpago entre seus dedos. As pequenas faíscas se apagaram quase imediatamente, deixando-o ofegante.

Zara estava ao lado, com os braços cruzados, observando com o desapego frio de uma profissional médica. Seus lábios curvaram-se em satisfação, mas sua voz era afiada ao comandar. “Dê-lhe outra dose.”

A médica assistente, uma jovem nervosa de uniforme azul claro, virou-se para ela alarmada. “Luna Zara, você tem certeza disso? Uma segunda dose pode—”

“Faça isso!” O tom de Zara era tão frio e mandante que a assistente se encolheu.

Engolindo em seco, a mulher carregou outra seringa e aproximou-se de Alaric hesitante. Sem outra escolha, ele mergulhou a agulha no braço dele sob o olhar de Zara.

Alaric arquejou, suas costas arqueando novamente enquanto a droga corria por sua corrente sanguínea como fogo líquido. Suas pupilas se dilataram, sua respiração enganchou, e então uma risada maníaca e descontrolada irrompeu de seus lábios.

“Mãe,” ele disse em um tom cantarolado, seus olhos revirando de delírio, “por que a mãe tem dois chifres? Você é o diabo! A mãe maligna!” Suas palavras eram um disparate.

Zara não se preocupou com ele. Ela simplesmente se inclinou mais perto, dizendo com uma voz controlada. “Agora, ouça-me, Alaric. Quero que você pense sobre Violeta.”

A menção do nome dela fez Alaric parar, seus olhos selvagens se concentrando repentinamente. “Violeta,” ele suspirou reverentemente.

“Sim, Violeta,” Zara incentivou, seu tom mudando para o de uma médica experiente guiando um paciente frágil. “Conte-me sobre ela. Por que você gosta tanto dela?”

O rosto de Alaric suavizou-se em admiração, sua voz sonhadora e cheia de reverência. “Ela é tão bonita,” ele sussurrou. “A garota mais linda que já vi. Ela é como… como uma fada. Com cabelo roxo… e lábios que quero beijar para sempre…” Ele riu, um rubor profundo tingindo suas bochechas. “Violeta me ama. Eu a amo também.”

O desgosto no rosto de Zara era tão visceral que era quase cômico. Mas ela se forçou a permanecer composta. Isso era exatamente o que ela precisava.

Enquanto Alaric estava perdido em seus divagações delirantes, Zara alcançou a Coroa de Mnemosine e a colocou sobre a cabeça de Alaric, posicionando cuidadosamente os sensores para que se alinhassem com seus lobos temporal e parietal. O metal ajustou-se com um suave chiado, encaixando-se firmemente no lugar. Alaric nem se moveu, ainda tagarelando sobre Violeta, o amor de sua vida.

Nada aconteceu por enquanto, já que a máquina não tinha sido ativada.

Então Zara dirigiu-se ao console de controle feito para a Coroa de Mnemosine. Linhas de código rolavam por uma tela, enquanto outra mostrava um modelo 3D do cérebro de Alaric com marcadores vermelhos e azuis pulsando, destacando a atividade neural.

A médica assistente correu até um painel secundário, suas mãos tremendo. Essa tela rastreava estatísticas vitais, o ritmo cardíaco, os níveis de oxigênio no sangue e leituras de EEG.

“Inicializando interface sináptica,” Zara anunciou, pressionando um botão âmbar. Um suave zumbido encheu o ar, e as pétalas da coroa vibraram.

“Atividade neural aumentando,” a assistente relatou, seus olhos piscando nervosamente pelas leituras. “Padrão de EEG mantendo-se estável.”

“Bom,” Zara disse. Seus dedos dançaram sobre o console, ativando interruptores um por um. “Estabilização cortical.”

“Estabilização completa,” a assistente confirmou.

“Isolamento do caminho da memória.”

“Confirmado. Caminhos isolados.”

Os olhos de Zara brilharam com triunfo enquanto ela tocava outro botão, sua voz rica de antecipação. “Coroa de Mnemosine entrando online.”

A máquina inteira começou a zumbir, uma baixa e ominosa vibração enchendo o laboratório. Finos arcos de luz ondulavam através dos cabos trançados, rastejando em direção às têmporas de Alaric como fios vivos.

O dedo de Zara pairava sobre o último interruptor de ativação. Este era o momento pelo qual ela tinha sofrido. Hora de apagar aquela bruxa da mente de seu filho para sempre.

Mas enquanto sua mão se movia para apertar o botão, as portas do laboratório se abriram de repente.

“Luna Zara!” uma voz latiu urgentemente.

Zara girou, sua mão congelando no meio do movimento. A assistente engasgou, quase derrubando seu tablet, enquanto até mesmo o atordoado Alaric virou a cabeça lentamente em direção ao intruso.

“O que é?!” Zara trovejou, a interrupção quebrando a tensão cuidadosamente controlada na sala.

O guarda que havia invadido engoliu nervosamente, claramente intimidado pelo olhar feroz e furioso dela. “T-Temos um pequeno problema, Luna.”

O semblante de Zara se aprofundou, seu tom cortante como uma lâmina. “Que problema?”

O guarda anunciou.

“Griffin Hale está aqui.”

“O quê?” Zara gritou, seu choque rompendo sua habitual compostura. Este era o último nome que esperava ouvir.

O guarda se mexeu desconfortavelmente. “E ele está exigindo ver o Alfa Alaric.”

Ao ouvir isso, a cabeça de Zara virou para Alaric. Seu filho havia passado de balbuciar sobre Violeta a cantar louvores sobre Griffin, rindo delirantemente. O som fazia suas têmporas latejarem.

Ela pressionou os dedos contra a testa, fechando os olhos contra a dor de cabeça que se formava. Por que agora? Este era o pior momento possível.

E, no entanto, a suspeita enrolava-se em seu peito como uma serpente. Será que Ace a havia traído? Não, se Ace tivesse falado, ele teria relatado diretamente a Caspian, não a Griffin. Ainda assim, por que Griffin de repente invadiria seu território dessa forma?

Talvez fosse apenas preocupação. Griffin e Alaric eram próximos desde a infância. Com Alaric ausente do enterro, Griffin poderia estar aqui apenas para verificar como ele estava.

“Onde está Ace?” ela exigiu, a suspeita vazando em sua voz.

“Não sei, Luna. Quer que eu procure por ele?” perguntou o guarda.

“Não se incomode,” disse Zara enquanto se levantava. “Eu mesma cuidarei disso.”

Ela se voltou para a assistente. “Mantenha tudo aqui sob controle. Eu voltarei antes que você perceba.”

Cruzando de volta para Alaric, Zara segurou suavemente seu rosto e beijou sua testa suada.

“Não se preocupe, meu querido,” ela sussurrou. “Tudo isso logo acabará.”

Então ela se endireitou, mais uma vez régia, e saiu do laboratório com o guarda liderando o caminho.

Eles atravessaram a ponte que conecta seu laboratório à casa da alcateia principal.

Dentro da casa da alcateia, Griffin já estava esperando. Ele se levantou quando ela entrou.

“Luna Zara,” ele cumprimentou, sua voz calorosa e educada, um sorriso amigável estampado em seu rosto.

“Griffin, meu querido menino.”

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