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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 558

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Capítulo 558: Oscar? Violeta?

Jeremias não estava brincando, o frio aqui ardia nas bochechas e trazia lágrimas aos olhos. No momento em que desembarcaram do helicóptero, foram engolidos por um campo branco como cristal, a neve tão profunda que chegava até os joelhos.

Violeta tremia violentamente enquanto caminhavam por ela, cada passo estalando sob seus pés. O sol do meio-dia pairava sobre suas cabeças, pálido e fraco, lançando uma luz opaca que fazia o mundo parecer que já era noite.

“Então…” O bafo de Violeta formava nuvens brancas no ar, “eu estava pensando sobre nosso plano.”

Griffin a olhou de relance, seu aperto apertando-se protetoramente ao redor de sua mão enquanto a guiava para frente. “O que tem o plano?” Sua voz estava calma, mas havia uma tensão nela — uma sutil prontidão para se adaptar se necessário. Se Violeta permitisse, ele a carregaria nas costas com prazer, mas ele sabia melhor. Sua teimosa independência não permitiria isso.

Violeta hesitou, mordendo o lábio antes de soltar, “E se você não precisasse me trazer escondida?”

Griffin parou no meio do passo, botas afundando mais na neve. Lentamente, ele se virou para encará-la, as sobrancelhas franzidas. “O quê?”

Fechando o espaço entre eles, Violeta olhou para ele com uma faísca de determinação nos olhos. “Eu venho pensando nisso desde o passeio. Se eu posso me glamourizar para parecer humana, e se eu posso me glamourizar para parecer completamente outra pessoa?”

Sua voz acelerou com excitação, mesmo enquanto seus dentes batiam. “Quero dizer, vamos lá. De todos os livros que li, Fae são trapaceiros. Ilusões, imitação, esse tipo de magia corre fundo em nosso sangue. Por que eu não deveria ser capaz de usar isso a nosso favor?”

Griffin inclinou a cabeça, incerto. “Eu não sei, Violeta. Acho que é possível. Mas esses poderes ainda são novos para você, e eu não sei o que vai custar fazer isso.”

“Mas eu ainda posso tentar. Por favor.” Seus olhos imploravam para ele, cheios de teimosa determinação e esperança crua.

Griffin suspirou. Infelizmente, ele nunca podia recusar nada a ela.

“Tudo bem, você pode tentar. Mas no momento em que você mostrar qualquer sinal de sofrimento, eu vou te tirar. Estou falando sério.”

O rosto de Violeta se iluminou com um sorriso tão brilhante que parecia envergonhar o sol opaco acima.

“Tudo bem,” ela concordou ansiosamente.

Ela soltou a mão dele, flexionando os ombros como se preparando para a batalha. Tudo bem, ela disse a si mesma, é assim que vai acontecer.

Fechando os olhos, Violeta concentrou-se. Ela conjurou a imagem da pessoa que queria imitar, trazendo cada detalhe para a frente de sua mente. Então, ela imaginou seu próprio corpo se derretendo, reformando-se no dela. Era como esconder suas características fae, apenas era muito mais intenso.

E ela não estava preparada para a dor que se seguiu.

“Ugh…” Violeta engasgou, seu corpo tremendo enquanto o suor escorria pela testa.

“Violeta…?” A voz de Griffin se aguçou de preocupação. Ele não gostou do som de sua respiração irregular. Os gemidos ficaram mais altos, seu rosto se contorcendo de agonia. Ela parecia estar sendo rasgada de dentro para fora.

“Já chega,” Griffin rosnou, movendo-se em direção a ela. “Eu disse que pararíamos se chegasse a isso—”

Ele estendeu a mão para ela, mas uma força invisível desferiu um golpe violento, atingindo-o no peito. Griffin foi jogado para trás, caindo no chão congelado com um impacto de partir os ossos. O ar foi completamente tirado dele.

“Ótimo,” ele gemeu, deitado de costas, olhando para o céu cinza. “Eu deveria ter sabido melhor do que concordar com isso.”

A carne de Violeta ondulava, movendo-se de maneira não natural como água sob a superfície. Seus braços se esticaram primeiro, ossos se alongando até que não parecessem mais seus. As mangas de seu casaco se abriram nas costuras, o tecido rasgando-se enquanto seus músculos inchavam, cordas se torcendo e se projetando sob sua pele.

Suas pernas cederam, incapazes de suportar as mudanças violentas que percorria seu corpo. Ela desabou na neve, seus joelhos afundando profundamente no pó gelado. O frio mordia sua pele, mas ela mal sentia isso sob a agonia fervente de sua transformação.

Suas costas se arquearam, uma série nauseante de estalos ecoando pelo campo silencioso enquanto sua coluna se alargava, seu peito expandindo. Era como se mãos invisíveis a estivessem puxando pedaço por pedaço, esticando seu corpo além de seus limites.

E por baixo de toda a dor, estava seu lobo Thalia, uivando de confusão no fundo de sua mente. Ela não podia entender o que estava acontecendo.

“Violeta!” Griffin correu até ela. Exceto que, quando ela levantou a cabeça, o que o encontrou foi o rosto de seu beta.

“Oscar?” Griffin perguntou em pura confusão.

“Temporário,” Violeta respondeu cansada, sua voz rouca. “Ainda sou eu, Violeta.”

Ela tentou se levantar, mas cambaleou, e Griffin a segurou rapidamente.

“Droga, isso me tirou muito mais do que eu esperava,” ela murmurou. Mesmo enquanto falava, sua voz soava profunda e masculina. Igual à de Oscar.

“Violeta?” O tom de Griffin agora era cético, suas sobrancelhas franzidas. “Você tem certeza de que isso é só glamour?”

“Claro,” ela disse, franzindo a testa. “Por que você diria isso?”

“Porque…” ele hesitou, dando uma olhada cautelosa nela de cima a baixo. “Você parece e sente algo mais esquisito do que o normal.”

Violeta soltou uma risada nervosa. “Eu sei, né? É assim que deveria ser. Da última vez, quando eu fiz glamour nas minhas características Fae, você e Roman me viram como normal, mas eu ainda conseguia sentir minhas orelhas quando tocava—”

No meio da frase, Violeta levou a mão ao peito para provar seu ponto e congelou. Sua mão encontrou músculo plano, não a curva familiar de seus seios.

Piscando rapidamente, ela deu uma olhada adequada em si mesma. Violeta agora tinha ombros largos, braços fortemente musculosos, e seu corpo feminino usual estava completamente desaparecido.

“Oh… não.”

Com velocidade desesperada, Violeta abriu o casaco grosso, depois levantou seu vestido. Sua calcinha estava em farrapos, rasgada pelo crescimento repentino. Ela olhou para baixo e gritou.

Ela tinha um pau.

“Caralho, Violeta!” Griffin gritou, imediatamente jogando as mãos sobre os olhos para bloquear a visão. “Exibição pública! Não é legal!”

Violeta gritou novamente, mais alto desta vez, horrorizada além das palavras.

O que diabos estava acontecendo?!

Ela não havia imitado Oscar.

Ela havia se tornado Oscar.

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