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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 548

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Capítulo 548: Uma Chuva Melhor

Depois que Irene saiu da festa, os outros Alfas a seguiram um a um. Todos sabiam que o dia seguinte seria longo, e com a responsabilidade da liderança pesando sobre seus ombros, descansar era inegociável. Lobos podem ser mais fortes e mais resilientes do que humanos, mas até seus corpos precisam de uma pausa.

Os humanos, no entanto, eram outra história.

A maioria dos dignitários de alto escalão havia se retirado para a noite, mas muitos outros ficaram para trás. Neste momento, eles estavam completamente bêbados, rindo alto demais, balançando sobre os pés e fazendo um verdadeiro espetáculo de si mesmos.

Violeta, Roman e Griffin estavam sentados à mesa, observando-os em silêncio com crescente irritação. Mesmo que a tarefa tivesse sido dada a Roman, não havia a menor chance de deixá-lo lidar com a bagunça sozinho. Eles estavam juntos nisso.

“Eu queria que Alaric estivesse aqui,” disse Violeta. “Ele só precisaria fazer chover em cima deles e limpar este lugar.”

“Concordo,” suspirou Griffin, esfregando a têmpora.

Mas Roman se animou de repente, seu sorriso se espalhando largo e positivamente sinistro.

“Não se preocupe,” ele disse, recostando-se com aquele brilho nos olhos em que Violeta nunca confiava. “Posso fazer chover outra coisa.”

“Roman?” Violeta perguntou, desconfiada.

Ele pegou a mão dela e pressionou um beijo nos nós dos seus dedos, falando com um sotaque exagerado e falso. “Não se preocupe, mademoiselle, será uma diversão inofensiva. Absolutamente magnífico.”

Violeta gemeu. Isso não a tranquilizou nem um pouco, mas ela deixou passar.

Roman soltou sua mão e se concentrou à frente. No momento seguinte, o preto de seus olhos mudou, torcendo-se de forma antinatural até espelhar as pupilas brilhantes de um pássaro. Foi surpreendente, mas Violeta não se assustou. Ela apenas prendeu a respiração e o observou, intrigada.

O olhar de Roman se distanciou, como se ele estivesse vendo através da visão de outra pessoa. Então veio o primeiro grito agudo. Depois um segundo. E um terceiro.

No começo, os convidados ignoraram. A música ainda estava tocando, e a dança não parou, não até que um único pássaro voou baixo e splash! Soltou cocô no terno de um homem. A pobre vítima gritou, girando em círculo enquanto seus amigos riam sem misericórdia.

E então veio o segundo pássaro. O terceiro. O quarto.

As cabeças se voltaram para cima, e o pavor surgiu em cada rosto bêbado enquanto quase cinquenta pássaros escureciam o céu.

Como se Roman tivesse dado um comando silencioso, os pássaros mergulharam como um só. O que se seguiu foi uma chuva de cocô de pássaro caindo sobre os convidados como uma piada cruel da natureza.

O caos irrompeu. Convidados e repórteres gritavam e se debatiam, sapatos voavam, vestidos se rasgavam enquanto tropeçavam uns nos outros em pânico cego. Isso não era como a epidemia de ratos — ninguém ia ficar por perto desta vez. Eles fugiram, saindo inteiramente do jardim.

Em menos de dois minutos, o jardim, antes cheio, estava deserto.

Por detrás de uma sebe, Violeta, Roman e Griffin saíram.

“Viola!” Roman gritou com alegria, abrindo os braços triunfante. “Isso resolveu o problema!”

Mas o sorriso de Violeta desapareceu quando ela percebeu a trilha de sangue escorrendo do nariz de Roman.

“Roman!” ela ofegou, correndo para o lado dele. Sem hesitar, ela limpou o sangue com o polegar, seu rosto marcado por preocupação. “Chega de controle animal por hoje.”

“Ah, ela está preocupada comigo,” Roman a provocou.

“É claro que estou preocupada com você, idiota!” Violeta respondeu irritada. “Para uma habilidade que você não treina há anos, você está se esforçando demais.”

Roman deu um sorriso de lado, embora estivesse cansado nos cantos. “Sabe o que melhoraria isso? Um ou dois beijos.” Ele arqueou as sobrancelhas de forma brincalhona.

Para ser sincero, ele não esperava que ela o levasse a sério. Então, quando Violeta segurou seu rosto e o beijou diretamente nos lábios, Roman ficou paralisado.

Foi um beijo caloroso e prolongado, e seu único arrependimento foi que não durou mais.

“Melhor agora?” Violeta perguntou suavemente quando se afastou.

O sorriso de Roman se espalhou tão largo que parecia ridículo. Suas bochechas ardiam vermelhas. “Sim, mais do que melhor.”

A voz seca de Griffin cortou o momento. “O mesmo não pode ser dito para o jardim.”

Eles se viraram para olhar, e com certeza, havia cocô de pássaro por toda parte.

“Você oficialmente aumentou a carga de trabalho,” Griffin disse sem graça.

Roman apenas deu de ombros, completamente sem remorso. “Estrume é bom para as plantas.”

Griffin suspirou, seus ombros cedendo em derrota. Roman era absolutamente insuportável. Não havia sentido tentar argumentar com ele.

“Vamos acabar com isso logo.” Griffin murmurou.

Eles começaram a limpeza com Violeta fazendo o seu melhor para mantê-los focados, enquanto Roman assobiava alegremente como se isso não fosse uma tarefa.

Correu bem por cerca de cinco minutos.

Então, Roman, com um brilho travesso nos olhos, pegou um pequeno monte de folhas molhadas e jogou nas costas de Griffin. O monte acertou com um suave splatt.

Griffin congelou no meio do movimento, sua coluna ficando rígida. Lentamente, ele virou a cabeça, seus olhos castanhos se estreitando.

“Roman…” A voz de Griffin estava perigosamente calma. “Não. Faça. Isso. De novo.”

Roman colocou a mão sobre o coração em falsa inocência. “Claro, grandão. Eu nunca sonharia com isso.”

Um minuto depois, splatt.

Dessa vez, o monte acertou bem no peito de Griffin.

Roman sorriu. “Oops.”

Griffin nem respondeu. Ele avançou contra ele.

“AHH!” Roman gritou, saindo correndo como se sua vida dependesse disso. Ele correu entre as cadeiras espalhadas e mesas meio tombadas, rindo descontroladamente, mas Griffin era surpreendentemente ágil para seu tamanho maciço.

“Vem aqui!” Griffin rugiu.

“Não! Não! Não!” Roman gargalhou, desviando para a esquerda e depois para a direita, até — POW!

Griffin o derrubou no chão, seu peso total despencando.

“Oof!” Roman arfou, o ar saindo de seus pulmões. Ok, isso doeu um pouco. Mas ele pediu por isso.

Griffin ficou por cima dele, desferindo socos de brincadeira em seu peito e braços.

“Ahh, sim, Papai! Mais forte!” Roman gemeu dramaticamente, se contorcendo debaixo dele. “Me puna!”

Os socos de Griffin ficaram mais fortes. “Cala a boca!”

Violeta gemeu, apertando a ponte do nariz. “Ah, vamos lá, pessoal!”

Imediatamente, Griffin se levantou de cima de Roman, carrancudo, enquanto Roman ficava deitado lá, rindo como um lunático.

Então Violeta congelou ao sentir uma sensação aguda e perturbadora subir por sua espinha. Era a sensação inconfundível de estar sendo observada. Ela se virou, seus olhos varrendo as cercas vivas e árvores ao redor do jardim.

Mas não havia nada, apenas flores balançando e escuridão imóvel.

“O que é?” Roman perguntou, seu riso morrendo quando viu a expressão tensa dela.

“Nada,” Violeta disse finalmente, embora o desconforto ainda persistisse em sua voz. Ela se virou para eles, forçando um sorriso. “Vamos acabar com isso. Já estou cansada.”

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