Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 508

  1. Home
  2. Desafie o(s) Alfa(s)
  3. Capítulo 508 - Capítulo 508: Uma Grande Família
Anterior
Próximo

Capítulo 508: Uma Grande Família

“Ahhh!”

O grito agonizante rompeu o silêncio da aldeia secreta no coração da noite. Veio do interior do grande complexo no coração do assentamento, mas ninguém se atreveu a se aproximar.

O resto da aldeia permanecia em silêncio, cada porta trancada com as cortinas bem fechadas. As lâmpadas haviam sido apagadas horas atrás, deixando as ruas em uma escuridão sufocante e transformando a aldeia em algo que poderia ser confundido com uma cidade fantasma.

O ar estava denso com o tipo de medo que penetra em seus ossos, o tipo que diz para você ficar quieto, ficar imóvel e fingir que não ouviu nada.

“Não, por favor, pare, isso dói!”

A voz do homem estava rouca de horas de gritos. Mas a garota na frente dele, que não podia ter mais de quinze anos, não piscou com seus apelos. Em vez disso, ela cortou a última parte da unha lentamente para que a agonia persistisse.

Seu grito de agonia ressoou pela sala mais uma vez, sangue escorrendo por seus braços até seu rosto invertido e pingando no piso de pedra. O corpo do homem balançava suavemente da corda que o suspendia de cabeça para baixo, cada balanço enviando uma nova onda de dor através dos cortes profundos e buracos que marcavam sua pele.

A porta rangeu ao abrir naquele momento.

“O que está demorando tanto, Hannah?” Comandante Ziva — embora Hannah só a chamaria assim em sua mente — entrou na sala. Ela estava flanqueada pelas gêmeas, Lauren e Layla, suas irmãs de sangue puro. Não meio-irmãs como as outras.

O nascimento de Hannah tinha sido um experimento. Todos eles eram, de certa forma, mas o dela foi proposital — um projeto de curiosidade para seu adorável pai, Angus, obcecado em criar a linhagem perfeita. Ele se questionou o que poderia acontecer se ele presenteasse um humano com seu DNA de lobo-garou “estimado”. Então ele escolheu sua mãe, uma mulher humana, e a gerou.

E aqui estava ela. Uma mestiça, como os lobisomens tendem a chamar híbridos como ela. Filha de uma humana e um lobisomem, muitas vezes possuindo traços mistos. Exceto em seu caso, seu lado lobisomem tinha sido diluído, a genética de sua mãe sufocando o lobo até que mal estivesse lá. Graças a isso, ela se tornou a “fraca” da matilha.

Infelizmente, nesta família, era sobreviver — ou ser sobrevivida.

Então, como a menos útil de todas as irmãs, Hannah pegou suas poucas habilidades e as aprimorou em algo letal. Ela se treinou como assassina e se tornou a garota a ser procurada quando precisavam infiltrar-se em lugares sem detecção mágica. Ela provou seu valor, e isso a tornava longe de ser descartável.

“Talvez suas habilidades estejam enferrujadas. Ela é humana, afinal,” Layla, a gêmea de quem Hannah gostava menos, disse com uma risada zombeteira.

O maxilar de Hannah se apertou. “Terminei por agora. Estava apenas me divertindo um pouco com ele antes de você chegar,” ela respondeu entre dentes cerrados, lançando a Layla um olhar afiado o suficiente para cortar.

Poderiam compartilhar sangue, mas não havia amor nisso. A única coisa que as unia era a missão à frente e, mais importante, o medo de seu pai.

“O que você conseguiu? Ele estava trabalhando com alguém?” Ziva perguntou, se aproximando do prisioneiro, cujos gemidos baixos e doloridos ecoavam pela sala.

“Não. Ele não estava,” Hannah disse sem hesitação. “Ele estava apenas tentando escapar da aldeia. Nada mais.”

“Como você pode ter tanta certeza? Pelo que sabemos, ele está mentindo para você,” Layla desafiou, seus olhos se estreitando.

“Sério?” Hannah arqueou uma sobrancelha e gesticulou para o homem pendurado diante delas. “Faça o que quiser. Faça seu trabalho de gêmea bruxa.” Sua voz escorria sarcasmo.

Lauren, a gêmea mais responsável, falou. “Layla, acalme-se. Hannah é boa no que faz.”

“Sim, eu sei,” Layla ronronou. “Mas eu não gosto de deixar nenhuma pedra sobre pedra.” Ela colocou as duas mãos na cabeça do homem, sua magia escorregando sob a pele dele.

Lauren ofegou ao ser puxada com sua irmã para a paisagem mental compartilhada, as memórias do homem reveladas a elas.

Lauren e Layla eram gêmeos telepáticos. Como híbridos meio-lobisomem, meio-bruxa, seus poderes mentais eram mais profundos do que a maioria das bruxas. Ao contrário da crença popular, as bruxas não eram todo-poderosas. Nenhuma bruxa era igualmente habilidosa em todas as disciplinas, pois a maioria dominava uma ou duas artes principais e apenas se aventurava nas restantes.

Híbridos eram raros e imprevisíveis. Eles podiam ser brilhantes ou autodestrutivos; algo no sangue de lobo não gostava de ser misturado com bruxaria. Mas Angus tinha um talento para criar o impossível. Os gêmeos podiam lançar alguns feitiços, mas controle elemental não estava em seu arsenal, não como sua irmã, Ziva.

Ziva tinha controle sobre fogo, água, vento e terra, embora tivesse que haver um elemento natural para se extrair. Bruxas, afinal, tiravam dos ciclos naturais do mundo para lançar seus feitiços. Seu lançamento de feitiços era impressionante, mas todos sabiam que isso não era suficiente para Ziva. Não depois que ela usou um feitiço sombrio para matar sua mãe e roubar sua habilidade de sangue-artesanato.

Hannah jurava que os gêmeos deveriam dormir com um olho aberto. Um dia, Ziva poderia decidir que os poderes delas ficariam melhor em suas mãos. Aquela irmã dela era louca.

Logo depois, Lauren e Layla saíram disso, ofegando por ar, suor cobrindo suas testas. Elas pareciam ter caminhado um milhão de milhas, embora tudo o que tivessem feito fosse mergulhar na mente do homem. Hannah sabia exatamente o quanto de energia isso drenava delas, e não estava nenhum pouco arrependida.

“Então?” ela perguntou com uma sobrancelha levantada, seu posicionamento transbordando sarcasmo.

Layla olhou para Ziva que estava esperando com os braços cruzados, e sua expressão esculpida em pedra.

“O que você encontrou?” A voz de Ziva era calma, mas havia uma ponta de lâmina sob ela.

Layla engoliu em seco, sabendo o quanto sua irmã detestava desapontamentos. “Ele estava apenas tentando escapar da aldeia.”

O olhar de Ziva congelou-a no lugar. “Então, em uma palavra, você desperdiçou não apenas meu tempo e sua energia em uma trivialidade sem sentido?”

“Desculpe,” Layla murmurou, baixando a cabeça e Hannah sorriu com o espetáculo. Isso era tão satisfatório.

Por um momento, todos prenderam a respiração, esperando para ver o que Ziva faria. Mas ela se virou para Hannah.

“Alimente-o para Bree.”

“O quê?” Os olhos de Hannah se arregalaram. Layla erra, mas de alguma forma ela sai livre—enquanto ela fica presa com o trabalho sujo em vez disso. Perfeito.

Parcialidade entre irmãos em sua melhor forma.

Ziva já estava se afastando.

Layla lançou a Hannah um sorriso vitorioso, aproximando-se com passos lentos. “Você deveria se lembrar da sua hierarquia nesta família,” ela sussurrou. “Divirta-se com Bree.”

Então ela saiu pulando atrás dos outros, deixando Hannah lançando olhares furiosos em suas costas.

Ela odiava essa família.

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter