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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 504

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Capítulo 504: A Bruxa

A noite caiu mais rápido do que o esperado, e, como prometido, Mãe Thessara chegou com a bruxa a reboque.

“Escute com atenção,” ela disse, sua voz tingida de aviso. “Você trabalha rápido, e você trabalha uma vez. Ela não voltará uma segunda vez.”

Seus olhos se estreitaram. “Não faça nada para chamar atenção. Se você atrair os olhos errados, eu não vou te proteger. Quando terminar, ela estará por perto para levá-la para casa.” Ela se referia à Nova que as acompanhou.

O olhar de Thessara se demorou mais um pouco. “Como eu disse antes, não me faça me arrepender disso. Agora vá.”

“Siga-me,” Griffin disse à bruxa, e ela obedeceu sem hesitar.

Ela estava vestida em uma capa completa que a escondia totalmente, o capuz sombreando seu rosto, tornando-a indistinguível das Novas que serviam no templo. Por isso, ninguém a olharia duas vezes mesmo que a encontrassem.

Eles caminharam até que Thessara e a Nova fossem apenas silhuetas desvanecendo-se atrás deles. O corredor se estreitou conforme se aproximavam dos aposentos e estavam quase em seu destino quando a voz de Griffin cortou o silêncio.

“Quão boa você é em glamour?”

“Glamour? É isso que estamos fazendo?” a bruxa perguntou curiosamente.

Griffin parou abruptamente. No batimento seguinte, sua mão se fechou ao redor do pescoço dela, levantando-a do chão. Seus olhos ardiam âmbar, seu lobo surgindo logo abaixo da superfície, o rosnado em seu peito vibrando através dos ossos dela.

“Você está aqui para me servir. Quando eu lhe pergunto algo, você responde. E se você sequer sussurrar uma palavra do que vê nesta sala para alguém —” seu aperto se intensificou, “— você já está morta. Estamos claros?”

O rosto da bruxa ficou vermelho, suas mãos arranhando o pulso dele, acenando freneticamente para mostrar que entendia.

Griffin a soltou, deixando-a desabar no chão. Ela arfou e tossiu, puxando o ar como se estivesse afogando e acabasse de romper a superfície da água.

Impondo-se sobre ela, Griffin perguntou novamente, seu tom tão afiado quanto uma lâmina. “Quão boa você é em glamour?”

“Muito boa,” ela arquejou.

Satisfeito, Griffin virou-se e entrou na sala. Ela não precisou ser instruída duas vezes e entrou atrás dele.

O cheiro de sexo a atingiu com força. Embora Griffin tivesse arrumado o lugar e Roman e Violeta tivessem se comportado da melhor forma, sabendo que esperavam uma visitante, isso ainda não apagou o cheiro completamente. Na verdade, parecia aderir a eles, anunciando para o mundo inteiro que estavam sob a influência da febre de acasalamento.

Assim que o olhar da bruxa encontrou o de Violeta, sua respiração se interrompeu e ela congelou no lugar. Aquela orelha ligeiramente pontuda. Havia apenas criaturas com tal detalhe —

Bang!

Ela quase saltou de sua pele. Griffin havia batido a porta com força suficiente para fazer as paredes vibrarem. A mensagem era clara: pare de olhar e comece a trabalhar.

A bruxa rapidamente abaixou o capuz, cabelos negros como corvo caindo livres. “Olá. Eu sou Janice.”

“Prazer em conhecê-la, Janice,” Violeta respondeu tranquilamente, sem se mover para oferecer seu próprio nome.

Era óbvio para todos que Janice estava completamente confusa no momento em que seu olhar se moveu para Roman, que estava sentado ao lado de Violeta na cama, com um braço envolto possessivamente em torno da cintura dela. Ela já tinha visto a runa de acasalamento nos pescoços de Griffin e Violeta e supôs que fossem parceiros. Então, por que outro homem estava sentado tão perto, agindo como se pertencesse ali? Parceiros eram territoriais.

O que Janice não sabia era que Roman e Violeta estavam usando camisetas que escondiam a runa em seus corpos. Sem essa marca visível, ela só podia adivinhar. Ainda assim, ela manteve seu rosto cuidadosamente neutro, optando por não fazer perguntas que pudessem levá-la à morte.

“Estou supondo que você quer que eu esconda a orelha,” Janice disse cautelosamente. A memória da mão de Griffin esmagando sua garganta ainda era recente o suficiente para fazê-la pesar cada palavra antes de deixá-la sair de sua boca.

“Não só isso,” Griffin respondeu. “Esconda o cheiro dela, apague o brilho dos olhos, encurte o cabelo e deixe a pele menos brilhante. Simplesmente faça-a humana.”

“É assim que ela se parece.” Roman puxou um esboço dobrado do bolso e o entregou. Eles tinham perdido o telefone na luta — uma bênção disfarçada, já que isso significava que não podiam ser rastreados.

Janice estudou o esboço, depois assentiu. “Posso trabalhar com isso.”

Ela deu um passo à frente, mas congelou quando o rosnado baixo de Roman reverberou no ar. Seus olhos se fixaram nela com desconfiança e advertência. Ela era uma bruxa, afinal, e bruxas e lobisomens nunca tinham sido uma mistura confortável.

“Se não se importar,” ela disse cuidadosamente, “eu preciso trabalhar minha magia.”

“Está tudo bem,” Violeta apertou a coxa de Roman, um gesto que a bruxa também percebeu e manteve a boca fechada. Então os olhos de Violeta estavam agora em Janice. “Não se preocupe, ela não vai tentar nada estúpido.”

Janice parecia ter a idade de Violeta, mas ainda tremia com o olhar nos olhos de Violeta.

A bruxa acalmou a respiração, forçando-se a soar profissional enquanto Violeta se erguia e a encarava.

“O que eu faço?” Ela perguntou.

“Você não faz nada além de se concentrar. Enquanto eu trabalho, não quero que você se mova porque isso vai interromper o glamour. Fechar os olhos geralmente funciona melhor.”

Violeta não esperou por mais instruções; seus olhos se fecharam.

“Você pode sentir minha magia como uma estranha puxada ou formigamento. Não resista.” Janice ainda não tinha começado, ainda explicando o processo, quando, chame de instinto, Violeta de repente se imaginou exatamente como costumava ser.

Um inalar agudo quebrou o ar.

“Caramba…” alguém respirou.

“Ela está—?” outra voz começou.

“Glamour,” Janice respondeu, sua voz cheia de descrença.

O ar ao redor deles mudou, vivo com uma energia desconhecida. Violeta abriu os olhos para encontrar todos olhando para ela como se tivessem acabado de ver um fantasma.

“O quê?” Violeta perguntou.

Roman sorriu. “Você acabou de se glamurosar, querida.”

“Eu fiz?” Violeta estava surpresa, suas mãos voando para o rosto. Ela tocou a orelha apenas para descobrir que não havia diferença.

“Ainda está pontuda.” Ela franziu o cenho.

“Mas nós não vemos assim,” Griffin disse, um toque de orgulho na voz.

Um pequeno sorriso surgiu nos lábios de Violeta. Ela estava começando a pegar o jeito disso.

De repente, Janice disse,”Você é mais poderosa do que eu pensava, Violeta.”

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