Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 489
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Capítulo 489: Chapter 2: Encontrando os Herdeiros
Território do Bando Leste….
“Você tem certeza de que não quer que nenhum de nós vá junto?” Arion perguntou à sua esposa enquanto ela se preparava para partir para Cidade de Aster após as notícias se espalharem.
Aeron se encostou silenciosamente no batente da porta, atento e profundamente preocupado.
“Não,” Irene disse firmemente. “Se Griffin ligar e precisar de ajuda em casa, vocês dois devem estar prontos. Elijah terá os olhos em mim o tempo todo e eu não poderei ajudar de lá.”
Aeron finalmente deu um passo à frente. “Você acha que ele está bem?”
“Nosso filho é forte. Ele provavelmente está protegendo Violeta e Roman.”
“Eles poderiam simplesmente ter se rendido às autoridades e recebido espaço para lidar com a febre do acasalamento,” Arion argumentou. “Agora eles estão fugindo, atraindo atenção desnecessária.”
“A menos que haja algo mais que eles estejam escondendo,” Aeron disse, encontrando os olhos do irmão.
Então, ele se voltou para Irene. “Deixe-me ir com você. Você pode enfrentar Elijah enquanto eu encontro nosso filho.”
Irene colocou ambas as mãos nos quadris, estudando-o. “Você tem certeza disso?”
“Se houver qualquer chance de nosso filho estar em apuros, então preciso encontrá-lo primeiro.”
“Tudo bem,” Irene concordou.
“E eu vou ficar. Como sempre,” Arion acrescentou com um suspiro. Ele teria adorado fazer parte da ação.
Irene se aproximou, enrolou os braços ao redor do pescoço dele e o beijou suavemente como um gesto de agradecimento. “Eu reconheço seu sacrifício também, meu amor.”
Arion de repente sorriu. “Bem, quando você coloca dessa forma, eu diria que não tenho arrependimentos.” Ele enfatizou as palavras deslizando as mãos pelos seus lados até encontrar suas nádegas e apertá-las.
Irene riu contra os lábios dele, sua boca se curvando maliciosamente antes de deslizar a língua para dentro da dele, deixando-a se enroscar com a dele. Eles se revezaram sugando e provocando um ao outro de forma brincalhona.
“Certo, chega de brincadeiras, Arion,” Aeron disse, uma tensão em sua mandíbula. Não por raiva, mas por contenção. A tentação estava arranhando-o, e ele deveria ser a voz da razão aqui.
Este não era o momento para distrações. Especialmente não como essa.
“Vou sentir sua falta,” Arion beijou os lábios dela.
“Eu também vou,” Irene respondeu, capturando o beijo com um sorriso.
“Volte assim que puder,” ele sussurrou, ainda enchendo seus lábios com beijos suaves e demorados.
“Vou tentar,” Irene disse, rindo suavemente, emocionada e um pouco sem fôlego por causa do carinho.
Ao ver isso, Aeron soltou um suspiro exasperado e então ele começou a se mover. Antes que Irene pudesse reagir, ele a levantou do chão e a jogou por cima do ombro, fazendo-a soltar um grito de choque.
“O que você está fazendo, Aeron?! Me coloque no chão agora! Eu sou sua Alfa!”
“Sim, Alfa!” Aeron disse com obediência fingida, então deu um tapa forte na bunda dela.
Irene arfou, escandalizada. “Aeron!”
Mas Arion explodiu em risadas. “Pegue essa bunda, irmão!”
Na sua posição de cabeça para baixo, Irene lançou um olhar mortal para Arion.
Aquele patife!
Ela se vingaria dele em breve.
Aeron não deixou Irene descer, pelo menos não ainda.
Enquanto se moviam pelo corredor, alguns membros da matilha os avistaram e riram, olhando para o outro lado. Eles já estavam acostumados com as travessuras entre sua Alfa e seus maridos. Era apenas mais um dia na casa dos Hale.
Aeron não parou até chegar ao carro que os esperava. Ele abriu a porta e, sem cerimônia, jogou Irene para dentro.
Ela o encarou do assento, o cabelo despenteado. Ele apenas bagunçou ainda mais. “Boa garota.”
Então ele fechou a porta, deu a volta e entrou no banco do passageiro justo quando o motorista partiu.
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Território do Bando Oeste…
“Luna Patricia,” um servo chamou gentilmente da porta. “Beta Dominic está aqui.”
A esposa viúva de Henry se virou. Ela não parecia ter mais de vinte e quatro anos. Tinha cabelos ruivos, olhos azuis chamativos, lábios carnudos e era devastadoramente bonita. Se não fossem seus olhos, alguém poderia confundi-la com a Alfa Irene da Matilha do Oeste.
Patricia se afastou lentamente da janela. Vestida de preto, sua expressão era sombria. Após ouvir sobre a morte do marido, ela entrou em luto imediatamente.
“Deixe-o entrar,” ela instruiu.
Beta Dominic entrou. Ele era um homem alto, de ombros largos, com um rosto que definitivamente não era bonito, mas também não desagradável de se olhar.
“Deixe-nos,” Patricia disse ao servo.
Assim que a porta se fechou atrás deles, o ar ficou pesado.
“Você ouviu?” Dominic perguntou, estudando sua expressão.
“Ouvi,” Patricia respondeu, a voz rouca como alguém que passou a noite chorando. “Ele está realmente morto?” Ela disse como se ainda estivesse esperando pela piada final.
“Sim. Ele está morto,” Dominic confirmou, sua voz era certa.
Então, num piscar de olhos, como gravidade entre lobos, Dominic e Patricia colidiram um no outro, suas bocas se chocando. Eles rasgaram suas roupas, desesperados para sentir um ao outro.
Em questão de segundos, Patricia estava curvada sobre a mesa, seu vestido levantado enquanto Dominic a penetrava por trás, cada investida balançando a mesa.
Henry achava que era esperto e nunca suspeitou que sua linda esposa, um troféu, transava com seu beta pelas suas costas. Patricia não se sentia nem um pouco culpada. Isso era uma recompensa por sobreviver ao pesadelo que Henry tinha sido.
“Devemos fazer uma festa,” Dominic gemeu, ainda socando-a com satisfação selvagem.
Patricia gemeu de prazer. “Isso já me parece uma festa,” ela ronronou, seu olhar se levantando em direção ao retrato de Henry na parede, seu olhar frio os observando enquanto transavam.
“Oh sim…” Dominic soltou uma risada quebrada entre respirações irregulares. Em sua mente, ele estava cuspindo na cara de Henry.
“Vou gozar,” Patricia gemeu sem fôlego.
“Então goze para mim, minha Luna,” Dominic disse, entrando nela mais rápido, com mais força.
Ela gritou enquanto se despedaçava ao redor dele.
Mais tarde, eles estavam deitados juntos no lençol de seda enquanto sua mão traçava preguiçosamente a curva de sua cintura.
Então Patricia sussurrou, “É hora de você começar a se preparar para ser Alfa.”
Dominic a olhou. “E quanto a Asher?”
Patricia zombou, o som como vinho amargo.
“Não se preocupe com ele. Quando chegar a hora, você irá desafiá-lo, e você vencerá. Você ficaria surpresa com quantos já estão cansados da linhagem de Henry governando essa matilha. Ninguém quer outro tirano.”