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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 48

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  3. Capítulo 48 - 48 Não é uma Caridade 48 Não é uma Caridade Violeta piscou
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48: Não é uma Caridade 48: Não é uma Caridade Violeta piscou, completamente atônita com o pedido inesperado. Uma festa do chá? Era mais ou menos a última coisa que esperava ouvir. Por um momento fugaz, considerou a possibilidade de que essa garota pudesse estar zombando dela. Mas a maneira como ela manteve o olhar em Violeta com seriedade inabalável deixava claro que ela não estava brincando.

“E por que você me quer na sua festa do chá?” Violeta perguntou, seu tom afiado com suspeita. “Você acabou de me conhecer, ou você tem o hábito de convidar todos que vê para suas festas do chá?”

A garota deu uma leve zombada, o canto de seus lábios se torcendo em um sorriso malicioso. “Você está brincando comigo agora? Você é Violeta Roxa, a humana misteriosa com o cabelo roxo que entrou na Academia Lunaris e deixou a escola inteira em alvoroço sem nem tentar. Você é praticamente uma lenda. As pessoas, especialmente os elitistas, estão morrendo de vontade de saber mais sobre você. É sinceramente uma tragédia que você não passe mais tempo com os seus próprios, especialmente quando eles estão tão ansiosos para conhecê-la melhor.” Ela franziu os lábios em uma falsa decepção.

O estômago de Violeta revirou com o pensamento. “Conhecê-la” era exatamente o que ela mais temia. Ela não era algum animal de circo destinado a entreter esses garotos mimados, ainda assim o tom da garota deixava pouco espaço para argumento. Não era exatamente um pedido, era mais como uma expectativa.

Levantando o queixo, Violeta perguntou incisivamente, “E como eu sei que isso não é apenas mais um esquema para me humilhar ou minar, como a maioria das irmandades adora fazer?”

A garota não respondeu imediatamente. Em vez disso, inclinou a cabeça ligeiramente, estudando Violeta com uma expressão curiosa antes de se aproximar graciosamente. Os instintos de Violeta gritaram para que ela recuasse com cautela, mas ela se forçou a manter sua posição, recusando-se a mostrar qualquer fraqueza. Quando a garota finalmente ficou cara a cara com ela, falou com confiança.

“É a minha festa, Violeta. Estou te convidando pessoalmente, o que significa que você estará sob minha proteção. Não deixo ninguém minar meus convidados, nem a abelha rainha, nem Griffin Hale, nem mesmo os próprios deuses.” A maneira como ela falou carregava tanta autoridade, tanta certeza, que por um momento, Violeta quase acreditou nela.

Ainda assim, a maneira como essa garota parecia saber tanto sobre ela —e os inimigos que ela ativamente tentava evitar—enviou um calafrio gelado pela espinha de Violeta.

Seus instintos gritavam armadilha, mas algo sobre a pose e a confiança da garota fez Violeta hesitar. Contra seu melhor julgamento, ela se viu querendo acreditar nela.

“Tudo bem,” Violeta finalmente disse após uma longa pausa, pesando suas opções. “Eu vou à sua festa do chá, mas só com uma condição. Eu saio quando eu quiser.” Além disso, Violeta disse a si mesma, não importava realmente. Ela estaria fora da Lunaris até esta noite, então toda essa situação era um ponto discutível.

“Perfeito!” a garota exclamou, batendo palmas. Até esse simples gesto foi realizado com uma graça sem esforço que fez o estômago de Violeta torcer de inveja.

Com um brilho brilhante, quase travesso nos olhos, ela agarrou o braço de Violeta. “Vamos nos divertir muito, irmã.”

“Com certeza, irmã.” Violeta ecoou secamente, seu tom desprovido do entusiasmo que a garota claramente esperava.

Despreocupada, a garota virou-se para sua bolsa de maquiagem, pegou-a e a deixou cair no balcão na frente de Violeta. “Aqui, pode ficar com ela.”

Violeta encarou a bolsa incredulamente. “Espere, o quê? Eu não preciso de tudo isso. Só me dê um minuto, e eu vou pegar o que preciso e devolver.”

Mas a garota ergueu um dedo, pressionando-o suavemente contra os lábios de Violeta para silenciá-la. “Sem discussões, pense nisso como um gesto de boa vontade. Além disso, eu tenho tantas dessas que nem notaria que sumiu.”

Se a garota pretendia ou não ser arrogante, a declaração irritou Violeta do jeito errado. A última coisa que ela queria era ser algum caso de caridade para os alunos de elite bajularem. Mas antes que ela pudesse formular uma resposta, a garota já estava indo embora.

“Te vejo na minha festa do chá, Violeta Roxa,” ela chamou por cima do ombro, ostentando um sorriso deslumbrante.

“Espera!” Violeta gritou atrás dela, uma súbita ideia a atingindo. “Eu nem sei o seu nome!”

A garota pausou na porta, sua mão descansando levemente na moldura. Com uma piscadela brincalhona, ela disse, “Não se preocupe, tenho certeza de que você vai descobrir logo em seguida.” E com isso, ela desapareceu pela porta, deixando Violeta sozinha.

Por um longo momento, Violeta a observou, perplexa. O que diabos tinha acabado de acontecer?

Ela olhou para a bolsa de maquiagem, e depois para seu reflexo no espelho. Bem, pelo menos agora ela tinha maquiagem. Quanto à festa do chá… se a garota estava confiante de que Violeta a encontraria, então a localização não seria um problema.

Violeta cuidadosamente alcançou a bolsa de maquiagem e começou a vasculhar seu conteúdo. A variedade de produtos caros a fez pausar por um momento. Essa garota deve possuir metade de uma loja de beleza, ela pensou com uma pequena balançada de cabeça.

Seus dedos encontraram uma base próxima ao seu tom de pele, e ela a aplicou cuidadosamente, misturando-a com precisão. Em seguida, ela aplicou um blush sutil para trazer vida de volta às suas bochechas.

Conforme Violeta trabalhava, seu reflexo gradativamente se transformava. Uma leve camada de sombra dourada fazia seus marcantes olhos se destacarem, e o delineador adicionava uma nitidez ao seu olhar que parecia desafiar qualquer um que ousasse olhar seu caminho. Rímel cobria seus cílios, dando-lhes um efeito espesso e dramático. Ela terminou com um batom pêssego suave que fazia seus lábios parecerem cheios e quentes, harmonizando toda a maquiagem.

Quando terminou, Violeta recostou para admirar seu reflexo. O rosto que a encarava estava deslumbrante. Seus olhos dourados brilhavam como âmbar fundido, mais brilhantes e ousados do que tinham qualquer direito de ser. Os sinais leves de suas lágrimas anteriores foram completamente apagados, deixando-a parecendo composta, radiante e intocável.

“Uau,” Violeta murmurou em voz baixa, inclinando a cabeça enquanto examinava seu trabalho. Pela primeira vez, ela sentiu um orgulho por sua aparência. Ela estava linda.

Seus olhos voltaram para a bolsa de maquiagem sobre o balcão, transbordando de produtos luxuosos. Sua mandíbula apertou ligeiramente. O que ela deveria fazer com tudo isso?

A bolsa não era dela, não tinha sido parte do acordo. A garota tinha apenas prometido maquiagem para um retoque, não para entregar um kit inteiro.

Por um breve e louco momento, Violeta considerou jogá-la na lixeira ao lado dela. Mas então ela pausou, seu lado prático entrando em cena. A bolsa e seu conteúdo eram inegavelmente caros, jogá-los fora seria como cometer um crime. Um grave. Violeta não conseguia se obrigar a fazê-lo.

Tudo bem, ela devolveria na festa do chá. Violeta decidiu. Era a solução mais lógica.

Violeta não queria dever nada a ninguém, especialmente a um elite. Ela tinha passado sua vida inteira evitando obrigações com pessoas que poderiam usá-las contra ela mais tarde. Dessa forma, ela poderia manter sua parte do acordo não dito intacta.

Segurando a bolsa, Violeta endireitou os ombros e olhou para si mesma mais uma vez no espelho. Ela tinha uma armadura agora, não a armadura física, mas o tipo que a fazia se sentir capaz de se manter firme em uma escola cheia de lobos, tanto figurativos quanto literais.

Com um aceno decisivo, ela pegou seus pertences, jogou a bolsa de maquiagem sobre o ombro, e saiu decididamente do banheiro.

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