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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 471

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Capítulo 471: Sozinha Com Um Monstro

A última coisa que Violeta jamais imaginou foi correr completamente nua pela floresta, desviando de galhos e rezando para não morrer sem roupa.

Eles não lhe deram um segundo para respirar, muito menos para se vestir. Em um momento, ela e Griffin estavam deitados juntos, quentes e seguros, e no próximo, estavam correndo por suas vidas.

Ela não sabia se deveria estar aterrorizada ou estranhamente grata por nenhum atirador ter alcançado-a ainda. Talvez estivessem longe, ou talvez ela fosse apenas a presa, destinada a se cansar antes da verdadeira caçada começar.

Violeta não tinha ideia de onde estava, nem de como encontrar os outros. E se aqueles desgraçados a encontrassem primeiro, a menos que seu poder imprevisível decidisse aparecer, ela estava ferrada!

Mesmo assim, mais do que medo por ela mesma, era Griffin em quem ela não conseguia parar de pensar. A única coisa que a impedia de perder a cabeça era o vínculo pulsando em seu peito. Ele ainda estava vivo.

Mas por quanto tempo?

Violeta ouviu o rugido distante de água corrente e se dirigiu para lá com pernas trêmulas e pulmões em chamas. Ela atravessou a linha das árvores e encontrou um lago tranquilo entre as pedras sem ninguém à vista. No momento em que viu a água, seu corpo desistiu da luta.

Ela caiu de joelhos e encheu as mãos, bebendo avidamente. Sua garganta queimava e seu peito arfava, mas a água fria a acalmava.

Mas, mesmo através da neblina da sede, algo formigava nas bordas de seus sentidos.

Perigo.

Cada instinto que tinha gritava para correr.

Ela se levantou de repente, pronta para fugir, então gritou quando algo afiado atingiu seu pé. Violeta ofegou, cambaleando para trás, abaixando-se apenas para encontrar um dardo cravado em sua pele.

Um tranquilizante.

“Oh, não…”

O pânico acendeu em seu peito enquanto um frio entorpecente se espalhava por sua perna. Ela arrastou o pé, lutando contra isso, mas não foi longe antes que outro dardo perfurasse suas costas.

Ela ofegou, a dor brilhando antes que o mundo se inclinasse de lado. Ela arrancou o dardo, mas a fraqueza se espalhava rapidamente. Seus membros já haviam se transformado em chumbo e seus joelhos cederam.

A floresta se inclinou quando seu corpo bateu no chão, a pele arranhando a pedra e a terra. Ela não podia se mover e estava totalmente indefesa. Era apenas seu coração, trovejando contra uma prisão de carne.

Então passos se aproximaram dela. Violeta tentou levantar a cabeça para ver quem era, mas falhou até a pessoa entrar em seu campo de visão.

Henry Beladona.

O sangue de Violeta gelou.

Deus, não.

Henry Beladona entrou na clareira como um pesadelo feito de carne. Suas botas esmagaram as folhas com um lazer descompromissado enquanto seus olhos percorriam o corpo nu e indefeso de Violeta.

“Bem, bem,” ele falou, a voz escorregadia de divertimento. “Finalmente, só nós dois, a sós.”

Violeta tentou se mover, mas nada respondia. Seus dedos mal se mexeram e seu maxilar se contraiu. Mas mesmo a raiva que ardia em seu sangue não era páreo para o tóxico inundando seu sistema.

“O que você fez comigo?” ela soltou, cada palavra rangendo entre os dentes.

“Oh, isso?” Henry inclinou a cabeça, então olhou para o rifle de tranquilizante pendurado em sua mão, examinando-o como um troféu. “Presente de um velho aliado. Patrick. Você se lembra dele, não lembra?” Seu sorriso se alargou ainda mais. “Ele manda lembranças.”

O coração de Violeta martelou. Patrick o médico louco. O que ele quer com ela? Seria porque ela se envolveu com os alfas cardinais?

O coração de Violeta bateu ainda mais forte quando Henry se agachou ao seu lado, perto o suficiente para que ela pudesse sentir o cheiro metálico de sangue e fumaça em suas roupas.

Sua voz caiu, baixa e gelada. “De qualquer forma, você não vai desmaiar. Não, não.” Ele bateu levemente com a arma. “Este aqui é especial. Você ficará bem acordada e dolorosamente ciente de cada coisa que acontecer com você.”

A pele dela se arrepiou.

Então o olhar de Henry deslizou pelo corpo dela com uma lentidão perversa. Naquele momento, Violeta queria gritar, arrancar os olhos dele, desaparecer na floresta. Mas tudo que ela podia fazer era ficar ali exposta e queimando de fúria.

“Acho que vejo o que meu filho vê em você,” ele murmurou, seu sorriso se tornando sórdido. Então ele se inclinou, inalando profundamente.

“Você cheira,” ele sussurrou, “deliciosa.”

Arrepios surgiram nos braços de Violeta e não era por causa do frio. Aquele brilho doentio que lhe dizia exatamente que tipo de monstro estava agachado diante dela.

Das memórias de Asher, Violeta havia visto do que Henry Beladona era capaz e preferiria morrer a permitir que ele pusesse as mãos nela.

Henry viu o medo nos olhos dela e deleitou-se com isso. Mas então, quase com gentileza zombeteira, ele disse, “Relaxe. Não estou interessado em uma vadia como você. Mesmo eu tenho meus gostos em mulheres.”

Violeta exalou de alívio, mas isso foi apenas por um momento, ela ainda não estava segura.

“O que você quer de mim?” ela perguntou, a voz rouca e trêmula.

O sorriso de Henry se alargou como um lobo mostrando os dentes. “Para mim apenas?” ele disse sombriamente. “Eu acabaria com sua vida patética num piscar de olhos. Mas Patrick quer você viva.” Seus olhos brilharam com uma diversão cruel. “Embora ele nunca tenha especificado se você deveria estar em um só pedaço.”

Então, sem aviso, ele se levantou e bateu a bota no estômago de Violeta.

O ar escapou de seus pulmões e a dor correu como fogo, mas tudo que Violeta podia fazer era senti-la. Seu corpo permaneceu congelado e paralisado pelos tranquilizantes, seus membros dormentes e sua boca lenta demais até para gritar.

“Quem diabos você pensa que é?!” Henry rugiu.

Ele a chutou novamente — mais forte desta vez — e apreciou o som bruto do grito estrangulado dela.

Ele se lembrou daquele maldito balão d’água, da briga e de todas as outras maneiras que ela o havia humilhado até agora.

Como ela ousa? Quem ela pensa que é para humilhá-lo, Henry Beladona? Ele poderia esmagar a vida dela e ninguém se preocuparia com um ser insignificante como ela.

Henry ficou de pé sobre Violeta, observando-a desmoronada no chão da floresta, ofegando de dor e impotente. Era intoxicante, vê-la quebrada assim. Fazia-o se sentir poderoso. No controle.

Ele se abaixou e agarrou um punhado de cabelo dela, puxando-a para cima.

“Vamos ver se você vai rir agora—” ele rosnou, levantando a mão para golpeá-la no rosto quando um rosnado monstruoso cortou o ar enquanto um lobo com pelo verde selvagem o atacou.

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