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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 46

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  3. Capítulo 46 - 46 Coração de Urso de Pelúcia 46 Coração de Urso de Pelúcia
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46: Coração de Urso de Pelúcia 46: Coração de Urso de Pelúcia “Você está mentindo,” Griffin rosnou, sua voz áspera e selvagem, balançando à beira de estourar. Seu tom animalístico enviou calafrios pela espinha de Violeta.

O corpo inteiro de Violeta ficou rígido ao recordar que lobisomens podiam dizer quando alguém contava uma mentira. Eles podiam ouvir a menor irregularidade em um batimento cardíaco, um sinal revelador de engano.

Infelizmente, Violeta não tinha escolha. Griffin não gostava dela, e ele nunca poderia saber a verdade que ela havia aprendido. Este era um jogo perigoso, mas Violeta tinha que fazer com que ele acreditasse em sua mentira. Finja até conseguir, essa era a única estratégia dela agora.

Sem outra opção, Violeta subitamente gritou, sua voz alta e cheia de angústia. “Que os deuses sejam malditos! Por que você não acredita em mim?! Por que você está fazendo isso comigo?! É porque eu sou uma humana? É por isso que você está me intimidando? Por que você não vai perguntar ao Asher você mesmo por que ele está fazendo isso comigo? Eu não fiz nada de errado ao ser aceita nesta escola, fiz?”

Lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto, e Violeta deixou-se levar, chorando descontroladamente.

Griffin congelou instantaneamente. Suas mãos no cabelo dela pararam enquanto ele a encarava, de olhos arregalados, totalmente perplexo. Era claro pela expressão surpresa no rosto dele que chorar era a última coisa que ele esperava da Violeta.

“Griffin…” a voz de Alaric foi ouvida através da confusão, chamando seu nome com uma careta. Havia uma acusação inconfundível em seu olhar, como se silenciosamente culpasse Griffin por ter feito ela chorar.

Alaric não tinha apoiado esse plano desde o início. Griffin havia prometido apenas assustar Violeta para ela dizer a verdade, e o papel de Alaric era garantir que as coisas não escalassem mais. Deus o livre de Violeta provocar Griffin a libertar sua besta. Os céus sabiam que seria um desastre absoluto.

Griffin soltou Violeta de imediato, quase como se ela o tivesse queimado. Seu olhar nervosamente ia e vinha entre ela e Alaric. Balançando a cabeça desesperadamente, ele exclamou, “Eu não fiz nada!”

Infelizmente para Griffin, Violeta choramingou ainda mais alto, seus lamentos ecoando pela sala de aula. “Por que você está fazendo isso comigo?! Por que você me odeia tanto?! Eu não fiz nada com você!”

“Eu juro, eu só peguei no cabelo dela!” Griffin se defendeu, sua voz subindo em pânico.

Alaric levou a mão ao rosto, gemendo de exasperação. “Seu tolo! Você deve tê-la machucado com sua força! Humanos são muito mais frágeis! Quantas vezes tenho que te dizer isso?!”

“Mas eu—” Griffin começou a protestar, mas parou de repente quando Violeta subitamente jogou seus braços ao redor dele. Ela enterrou o rosto em seu peito massivo, soluçando como se seu mundo tivesse desabado.

A sala caiu em um silêncio atordoado. Até Alaric segurou a respiração, olhando a cena incrédulo. O que era para ser um interrogatório havia virado completamente. Em vez de assustar Violeta para confessar, agora era a garota que estava assustando.

Griffin parecia completamente perdido. Ele era um homem gigante, seu tamanho imponente intimidava todos que encontrava. A maioria evitava-o, com muito medo de até mesmo se aproximar. Apenas seus amigos mais próximos ou amantes ocasionais se atreviam a tocá-lo. O que muitos não sabiam era que Griffin tinha o coração mais terno entre todos os alfas cardinais. Ele era um bruto com coração de urso de pelúcia.

E ainda assim, aqui estava essa garota humana, alguém sem nenhum relacionamento com ele, agarrando-se a ele como se ele fosse sua salvação.

Por mais de um minuto, Griffin ficou paralisado, incapaz de processar o que estava acontecendo. Mas então, em uma reviravolta chocante, seus braços massivos envolveram Violeta. Ele começou a dar tapinhas em suas costas de forma desajeitada, como se ela fosse uma criança pequena precisando de conforto.

“Merda,” Griffin murmurou pedindo desculpas. “Me desculpe, Cabeça Roxa. Minha mãe ficaria tão decepcionada se soubesse que fiz uma garota chorar.” Seu tom era genuinamente arrependido enquanto continuava a dar tapinhas em suas costas, sua agressão anterior completamente desaparecida.

Infelizmente para Griffin e Alaric, nenhum dos dois sabia que Violeta estava fingindo o tempo todo. Griffin nunca teria acreditado nela diretamente, e ser cabeça-dura não ia tirar ela dessa situação.

Então Violeta contou com uma habilidade em que mulheres frequentemente têm vantagem — lágrimas, ou melhor, manipulação emocional. Como antes, ela se apegou ao seu mantra: finja até conseguir. Exceto que desta vez, ela decidiu elevar ao próximo nível.

Exceto que Violeta não percebeu que mergulhar em seu reservatório emocional era uma espada de dois gumes. No momento em que Griffin envolveu seus braços massivos e musculosos ao redor dela, ela não notou quando tudo mudou. Mas de repente, as comportas se abriram, e as emoções que ela fingiu sentir a atingiram como uma torrente, transformando sua atuação em realidade.

Violeta sempre foi forte. Mas ser forte vem com seus próprios fardos, havia feridas silenciosas e curativos emocionais que a pesavam todos os dias. Ela vinha segurando-os por tanto tempo, sem nunca perceber o quão desesperadamente precisava soltá-los até agora.

Tudo tinha sido uma mentira, cada pretensão de força à qual ela se apegou. O ódio de Griffin por ela, aparentemente sem razão, machucava mais do que ela queria admitir. O controle implacável de Asher sobre a vida dela, como se ele fosse algum deus intocável, aterrava ela. E acima de tudo, Violeta estava com saudades de casa. Ela sentia falta de Nancy, sentia falta do trailer, sentia falta da vida que havia deixado para trás. Aqui estava ela num mundo desconhecido sem nenhum rosto familiar, sem conforto, sem rede de segurança.

“Sim, é isso mesmo, pequena roxa,” Griffin murmurou suavemente, seu tom tranquilizador. A mão massiva dele passava gentilmente pelo cabelo dela, e a sensação era inesperadamente celestial. “Desabafa tudo. Isso é bom para o coração. Deixe os sentimentos fluírem.”

E assim como ele ordenou, lágrimas corriam pelo rosto dela, seus soluços tornando-se desgarrados.

“Você está segura,” ele murmurou, sua voz transbordando sinceridade. “Eu não vou machucar você novamente.”

Mesmo através de suas lágrimas, Violeta podia sentir a verdade em suas palavras. O tom de Griffin não tinha malícia agora, apenas uma ternura estranha que ela não esperava dele.

Enquanto isso, Alaric ficou por perto, olhando a cena com uma expressão levemente horrorizada. O que quer que estivesse se desenrolando diante de seus olhos, ele não tinha nome para isso. Um alívio passou por suas feições, pelo menos não houve derramamento de sangue. Não que ele permitiria; até Alaric tinha seus limites. Ainda assim, isto? Isto era algo completamente diferente.

Enquanto observava Violeta, uma suspeita crescente se infiltrava na mente de Alaric. Primeiro Asher, agora Griffin. Parecia que a garota tinha ambos ao redor do seu dedo de alguma maneira inexplicável.

Alaric não gostava nada disso. Nem um pouco.

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