Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 449
Capítulo 449: Prepare-se para a Guerra
Elijah pegou o dispositivo, seu coração acelerando com intriga enquanto pressionava play. O vídeo passou diante dele, e seus olhos se arregalaram em descrença.
Lá no vídeo estava Roman beijando Violeta em alguma loja.
“Que diabos?” ele amaldiçoou, sua voz aumentando de tom. “Violeta está ligada a Griffin! Então, como…?” era simplesmente inacreditável. Não, ele estava chocado fora de si. Isso não deveria acontecer.
Christian pegou de volta o tablet, sua expressão grave. “Esta foi a única filmagem que consegui capturar, já que as outras foram destruídas por seu herdeiro competente, Asher. Um dos funcionários conseguiu gravar isso em seu telefone.”
Elijah ficou em silêncio, sua mente correndo enquanto ele batia os dedos contra a mesa pensativamente. As implicações do que ele acabava de testemunhar eram surpreendentes.
“Investigue Violet Purple,” ele ordenou. “Eu sabia que havia algo estranho sobre essa garota. Eu preciso saber o que é.”
“Ok,” Christian respondeu, assentindo. “No momento, estou de olho neles.”
“Diga aos seus homens para se afastarem,” Elijah disse. “Asher é muito esperto, e eu não gostaria que ele suspeitasse que estou de olho neles. Seja qual for o segredo que eles estão escondendo sobre a garota, eu vou descobrir. E me mantenha atualizado assim que eles retornarem à academia.”
Enquanto Christian assentia e saía, Elijah relaxou em sua cadeira, pensando intensamente. Enquanto ele estava ocupado resolvendo a bagunça em suas mãos, os alfas estavam mantendo segredos dele? Bem, ele veria como isso funcionaria para eles.
Território do Bando Leste…..
Arion estava de pé ao lado do fogão sem camisa, com Irene ao seu lado. Suas mãos cobertas de farinha, enquanto um avental estava amarrado em sua cintura.
“Agora dobre gentilmente…” Arion disse, inclinando-se mais perto sob o pretexto de instrução culinária. Sua mão cobriu a dela, guiando-a, mas era o pressionar de seus quadris que fazia o verdadeiro ponto.
Irene bufou. “Você é um incômodo, você sabe disso.”
“E você é distraída,” Arion murmurou, a voz baixa em seu ouvido enquanto ele rolava os quadris novamente, desta vez mais devagar, testando. “Não posso acreditar que você é uma Alfa de uma matilha tão grande. Você se embaraça tão facilmente.”
“Eu não estou embaraçada,” ela disse, tentando não rir enquanto deu-lhe uma leve cotovelada nas costelas.
“Oh? Como você chama aquele pequeno tremor em seu ombro?” Seu sorriso estava enlouquecendo.
Antes que ela pudesse retaliar, uma voz fria cortou seu drama.
“Vocês dois são repugnantes.”
Kaia estava na porta com os braços cruzados, seu rosto uma torcida de horror adolescente. Seu nariz se enrugou como se o flerte doméstico a magoasse fisicamente. Ela tinha vindo verificar se o jantar estava pronto, mas agora, o apetite tinha desaparecido há muito tempo.
Arion, impassível, apenas lançou uma piscadela para ela. “Olá para você também, raio de sol.”
Kaia não respondeu. Ela virou nos calcanhares com um desdém dramático e saiu furiosa, murmurando algo sobre precisar de água sanitária para seu cérebro.
Irene suspirou profundamente. “Um dia ela vai se apaixonar tanto por alguém, eu só espero que a Deusa da Lua lhe conceda um companheiro que seja duas vezes mais irritante que você.”
“Eu vou brindar a isso.” Arion riu, alcançando o sal como se não tivesse sido pego esfregando-se contra ela perto do risoto.
O telefone de Irene vibrou no bolso do avental. Ela limpou as mãos em um pano de prato e o puxou. Era uma mensagem de Griffin, seguida por vários arquivos de mídia. Seu coração falhou uma batida, esperando que nada tivesse acontecido novamente.
No entanto, ela clicou no primeiro e prontamente caiu na gargalhada. “Oh Deusa.”
“O que é?” Arion inclinou-se mais perto e Irene virou a tela para que ele pudesse ver.
Griffin, estava no meio de um provador de roupas com um uniforme de empregada preto e branco. O uniforme à parte, a expressão no rosto dele era hilária. Seu filho parecia estar contemplando suas escolhas de vida.
Irene não precisava de ninguém para lhe dizer que isso era obra de Violeta. Griffin era gentil, mas também tinha seu orgulho, e Violeta provavelmente era a única garota que poderia convencê-lo o suficiente para fazer algo assim.
Arion assobiou baixo. “Isso é uma visão. Devemos começar a chamá-lo de Griffinette?”
Irene começou a rir novamente. Ela mostraria isso a Aeron quando ele voltasse da reunião. Esse marido dela precisa de mais risadas, senão seu rosto enruga rapidamente com todas as caretas.
Irene já estava passando pelas outras imagens quando congelou. Não havia apenas fotos de Violeta e seu filho, Griffin também havia enviado fotos dos outros meninos.
Seu riso diminuiu um pouco, seu polegar pairando particularmente sobre a foto de Asher. Ela não exatamente odiava o garoto, mas a maçã não cai longe da árvore, e ela estava cética sobre esse garoto fazer parte daquele harém.
Nada de bom nunca sai de alguém alinhado com esse sobrenome, “Beladona”. Ela pode não ter sido amiga de Maria, mas ouviu o que aconteceu. Se Asher fosse pior do que seu pai, não apenas Violeta, seu filho Griffin seria afetado também.
Arion percebeu. “Eles parecem felizes,” ele disse gentilmente, acenando com a cabeça em direção ao telefone.
“Eles parecem,” Irene concordou em silêncio, embora seus olhos permanecessem. “Eu só espero que a Deusa da Lua saiba o que está fazendo. Porque até eu estou com medo, Arion.”
Arion não respondeu imediatamente. Em vez disso, ele abaixou o fogão e envolveu os braços ao redor da cintura dela por trás novamente. Ele não estava provocando desta vez, apenas confortando-a sinceramente.
“Ela sabe,” ele disse com convicção. “Mas mesmo que ela não saiba, vamos garantir que estaremos lá para essas crianças.”
Irene se afastou para dizer, “Então nossa matilha pode muito bem começar a se preparar para a guerra?”
“Eu não disse isso….” Arion suspirou ao olhar que ela deu. “Devemos apenas ter um pouco de fé. Se a deusa falou, então ela deve estar tramando algo.”
“Então é melhor a deusa proteger meu filho, porque se acontecer alguma coisa com Griffin nesse jogo dela, nem mesmo os céus estariam seguros de mim.” Irene declarou, seus olhos brilhando com determinação sombria.
Por um momento, não houve nada além de silêncio até que a voz de Blaire ecoou no corredor. “Papai, estou com fome. Onde está a comida já?”
“Estou indo, princesa!”