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Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 402

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Capítulo 402: Lágrimas e Desgosto

Violeta sentiu um medo como nunca antes. Deus sabe o que Roman estava pensando, mas ela não gostava do olhar nos olhos dele, nem um pouco.

“Roman.” Ela deu um passo em direção a ele, mas duas mulheres de repente se aproximaram dela com roupas nas mãos.

“Não, espere—” ela tentou dizer a elas, mas elas não estavam ouvindo. Elas já estavam mexendo com ela, forçando o tecido em seu corpo. Violeta não teve escolha a não ser ceder, mesmo quando ela viu Roman se afastando em sua visão periférica.

Ela mal deixou que terminassem de puxar suas calças antes de sair em disparada. “Roman, espere!”

Mas Roman não estava ouvindo.

Ele estava se afastando furiosamente, cada passo forte e rápido, seus ombros rígidos, e sua energia irradiando uma frieza tal que ela sentiu isso perfurar seu peito. Era como se ele nem sequer suportasse estar perto dela agora.

Sem escolha, Violeta empurrou mais forte, correndo até ultrapassá-lo, e cortou seu caminho.

“Eu disse, espere!” ela ofegou, curvando-se e recuperando o fôlego após a breve mas desesperada perseguição.

Então, ela se endireitou e o enfrentou. “Para onde você está indo?”

“Não é óbvio? Ou eu tenho que soletrar para você?” Roman estalou, sua voz cortando o ar com uma intensidade que ela nunca tinha ouvido dele antes.

Violeta riu, inquieta. “Por que você está agindo assim de repente?” Ela apontou para seu pescoço. “Isso não é grande coisa. É só uma tatuagem ou algo assim.”

“O que você quer dizer com não é grande coisa? É *sim* grande coisa! Você está destinada a Griffin Hale! Você tem um *vínculo de parceiro!*” Roman gritou, sua voz se quebrando.

“Bom, eu não dou a mínima!” Violeta retrucou, alta e sem remorso. Ela não se importava que outros estivessem os observando, com cochichos ao redor.

“Isso não muda como me sinto em relação a você, Roman, ou com Asher, ou Alaric.” Sua voz tornou-se desesperada agora. “Eu gosto de todos vocês. Não—Eu amo todos vocês. E não vou deixar algumas tatuagens divinas arruinarem isso.”

“Você não entende, entende?” Os olhos de Roman brilhavam com lágrimas não derramadas. “Você tem um vínculo eterno com Griffin. Um abençoado pela própria deusa.”

“E o nosso vínculo?” ela perguntou, apontando para o coração. “Roman, você me disse que seu lado animal se vinculou a mim. Isso tem que significar algo, certo?”

“Eu não sei,” Roman balançou a cabeça, sua voz se quebrando. “Eu te disse—Eu nem sempre entendo como meus poderes funcionam e pode até mesmo não significar nada. Não há vínculo que possa ser comparado ao vínculo de parceiro. Violeta, é uma abominação* se meter entre parceiros.”

“Ei, ei,” Violeta agarrou o rosto dele com as duas mãos, tentando segurá-lo antes que ele escorregasse de vez. “Eu já ouvi isso. Que parceiros estão contentes um com o outro. Mas eu não estou. Ainda quero você. Eu quero os outros também. Tem que haver um erro em algum lugar, ou uma explicação para o que eu sinto.”

Por um segundo fugaz, parecia que Roman caiu nessa. Seus olhos se fecharam enquanto ele se inclinava ao toque dela, seu rosto se contorcendo com uma emoção quase contida. Mas quando ele abriu os olhos novamente, eles estavam firmes com determinação.

“Não há erro com a deusa,” ele disse baixinho. “Você provavelmente está sentindo isso porque o vínculo é novo. Dê tempo, Violeta, e nem eu, nem Asher, nem Alaric importarão mais para você. Você só vai querer Griffin Hale.”

“Não. Não, não, não diga isso…” A voz de Violeta tremia, suas próprias lágrimas agora embaçando sua visão.

Os lábios de Roman tremiam enquanto ele sussurrava, “Talvez seja bom que, dentre todos nós, a deusa tenha escolhido Griffin. Ele sempre foi o melhor e trataria você bem.”

“Não. Por favor, não diga isso. Por favor, Roman…” O coração de Violeta estava se quebrando.

Mas Roman continuou, sua voz espessa de lágrimas. “Mesmo que tenha sido curto, os momentos que passei com você foram os melhores que já tive. Nunca vou esquecê-los. Deus, isso não é fácil…” Sua respiração engasgou enquanto a emoção ameaçava esmagá-lo no meio da frase.

“Então, não faça.” Violeta implorou. “Podemos voltar ao que éramos. Há um vínculo de parceiro, e daí? Vamos chamá-lo de bênção e seguir em frente. Talvez se tentarmos o suficiente, a deusa dê a você, Asher e Alaric um vínculo de parceiro também.”

Roman soltou uma risada amarga. “Não funciona assim, Violeta. Algo assim nunca aconteceu antes, e você não pode forçar a mão da deusa. Somos já exemplos perfeitos disso. Sinto muito, Violeta, mas este é o fim do caminho para nós. Você pertence ao seu parceiro agora.”

Seus olhos estavam despedaçados quando ele perguntou, “Você sequer pensou em Griffin? Como isso pode afetá-lo? Parceiros são possessivos, Violeta. Você sabe disso. Vá até ele. Deixe ir esses sentimentos persistentes.”

Ele estava certo.

Ela não tinha pensado em Griffin. Não realmente. Não sobre o que isso poderia fazer a ele.

Mas o fato era que ela não se sentia diferente. Claro, havia algo especial entre ela e Griffin agora, mas isso não tinha diminuído seu amor pelos outros nem um pouco.

“Não.” Violeta disse firmemente, surpreendendo-o.

Então, antes que ele pudesse piscar, ela o beijou com força, derramando todas as suas emoções nele. Suspiros chocados ressoaram da diversificada matilha assistindo de perto. O que a garota estava fazendo? Ela estava fora de si?

Até Irene tinha uma expressão de desaprovação no rosto enquanto se virava para seu filho, provavelmente esperando que ele estivesse correndo em direção a Roman com morte nos olhos.

Mas Griffin não se moveu. Ele apenas ficou lá, assistindo com uma expressão ilegível.

Irene esfregou a têmpora. Isso estava ficando complicado.

Roman quase cedeu. Ele já podia sentir a tentação dos lábios dela, o cheiro, e o desejo de segurá-la novamente.

Mas ele também podia ouvir os murmúrios e o julgamento irradiando dos outros. O que Violeta estava fazendo agora era visto como uma abominação. Ele tinha que parar isso, mesmo que isso o quebrasse.

Então Roman se afastou, agarrando seus ombros e puxando-a para trás.

Com dor na voz, ele disse: “Você tem que parar agora, Violeta. Não torne isso mais difícil do que já é.”

“Roman, por favor…”

Mas sem mais uma palavra, ele se virou e foi embora.

“Roman.” Sua voz era suave no começo, um pouco esperançosa de que ele parasse.

Mas ele não parou.

“Roman?” A voz de Violeta subiu agora, o pânico tomando conta.

Ainda não houve resposta.

“Roman!” ela gritou, correndo atrás dele com urgência. “Você não pode me deixar assim. Eu não vou deixar você!”

“Violet!” A voz de Griffin ressoou atrás dela.

Mas ela não estava ouvindo. Ela não queria ouvir. Eles estavam cometendo um erro. Ela ainda o amava.

Ela ainda estava correndo atrás de Roman quando Griffin a alcançou, segurando-a firmemente por trás.

“Não! Me deixe ir!” ela chorou, lutando contra o aperto dele. “Ele está me deixando! Eu preciso fazê-lo entender!”

A voz de Griffin baixou para um rosnado, sua autoridade de Alfa inconfundível. “A melhor coisa que você pode fazer agora é deixá-lo ir.”

Então ele baixou a voz, seus olhos varrendo a multidão ao redor deles.

Ele se inclinou perto, sussurrando em seu ouvido, “Há pessoas assistindo.”

Violeta olhou ao redor, e, conforme suas palavras, as pessoas estavam olhando para ela de maneira estranha.

Ela sabia exatamente como isso devia parecer. Ela tinha um parceiro, e mesmo assim não estava satisfeita. Não só isso, ela estava envergonhando Irene publicamente diante do seu próprio povo. A vergonha a invadiu.

Ela se virou para Griffin, pressionando seu rosto contra o peito dele, e sussurrou, “Por favor, me tire daqui.”

Violeta não queria estar aqui, não com todos aqueles olhares julgadores. Não com as fofocas circulando seus sentimentos como se entendessem qualquer coisa. Eles não entendiam.

“Eu sei. Eu entendo,” Griffin murmurou gentilmente. “Venha.”

Ele envolveu sua mão ao redor do braço dela e a conduziu para frente, guiando-a em direção à sua mãe.

“Precisamos ir,” ele disse sem rodeios.

“Bom,” Irene respondeu prontamente. “Há um helicóptero a caminho.”

“Um helicóptero?” Griffin piscou surpreso.

“É uma longa história,” Irene disse, acenando com a mão, “mas nós o encontramos perto do esconderijo dos renegados. E agora, estamos indo para casa. É muito mais rápido assim.”

“Casa?” Violeta disse, confusa. “Você quer dizer a escola, certo?”

Ela precisava voltar e ver Roman. Ela tinha que tentar fazê-lo ver as razões pelas quais isso daria certo. E não só isso, ela não tinha ideia de onde estavam os outros. Roman não tinha vindo com Asher e Alaric, e isso sozinho corroía seus nervos.

Irene balançou a cabeça.”Não, querida. Estamos indo para a Matilha do Leste.”

“Matilha do Leste?” ela repetiu, virando-se para Griffin com confusão, esperando que ele explicasse.

Irene respondeu em vez disso.

“Você e meu filho são Companheiros Destinados. Meu povo precisa saber disso. O que significa que eles precisam conhecer sua futura Luna. Ou você ainda não sabia disso, Violet Purple?”

Droga. Violeta engoliu em seco.

Não tinha lhe ocorrido a responsabilidade que vinha com ser parceira de Griffin até agora.

Ser parceira de Griffin não era apenas um vínculo, mas uma coroa, e já estava pesada.

Como se em sinal, o helicóptero apareceu acima da clareira.

Era hora de ir.

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