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  3. Capítulo 378 - Capítulo 378: Algo Dentro Dela
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Capítulo 378: Algo Dentro Dela

O som do bip foi a primeira coisa que Violeta ouviu quando entraram na sala, o som lento e mecânico preenchendo o silêncio com pavor.

Então veio a visão de Asher na cama com fios por toda parte. Ele tinha uma máscara de respiração sobre o rosto, IVs em ambos os braços e monitores piscando números que ela não entendia.

Violeta nunca tinha visto Asher parecer tão pálido. Tão frágil. Tão vulnerável. E era tudo por causa dela.

Desta vez, Violeta não chorou alto, ela deixou as lágrimas escorrerem livremente pelas bochechas. Seus joelhos bateram no chão ao lado da cama, como se suas pernas tivessem esquecido como sustentá-la. Então, ela alcançou suas mãos frias e flácidas, e as apertou desesperadamente como se fossem sua tábua de salvação.

“Sinto muito. Sinto muito, Asher. Por favor, não faça isso. Por favor, não me deixe. Sinto muito…” Violeta disse isso repetidamente, como uma oração, como se as palavras pudessem desfazer o que havia acontecido.

Os meninos odiavam ouvi-la se culpar, mas desta vez não disseram nada. Ela precisava desabafar. Então, eles a deixaram. Eles ficaram ao lado enquanto Violeta derramava tudo que vinha segurando, chorando até seu peito parar de arfar e as lágrimas secarem.

Roman foi o que se aproximou dela, dizendo: “Eu sei que você está assustada, mas se Asher estivesse acordado agora, ele não gostaria de vê-la chorando assim. Você sabe disso.”

Embora seus lábios tremessem um pouco, Violeta assentiu. Lentamente, forçou-se a respirar e conseguiu se recompor.

Roman então segurou seu rosto com uma gentileza que surpreendeu Violeta, dizendo. “Você precisa ir embora, amor. Volte para a casa de Asher. Griffin cuidará de você.”

De jeito nenhum. Violeta balançou a cabeça, frenética agora. “Não. Eu não vou deixá-lo. Eu não vou.”

A mão de Roman não se moveu. “Sinto muito, mas você teve uma noite traumática. Agora, você está por um fio, e se ficar aqui mais tempo, vai desabar. Não podemos nos preocupar com você e Asher ao mesmo tempo.”

“Estou bem—”

“Você não está,” ele interrompeu. Seus olhos escureceram, um rosnado baixo roncando em sua garganta. “Posso sentir o cheiro dele em você. O sêmen dele dentro de você. E isso está deixando meu lobo louco com o desejo de reivindicá-la também.”

A respiração de Violeta falhou.

Como para provar suas palavras, as pupilas de Roman se dilataram, brilhando levemente em dourado, a luz vibrando sob suas íris antes de desaparecer como se nunca tivesse vindo.

Meu Deus. Percebeu Violeta que Roman estava lutando com seu lobo agora.

“Desculpe, eu não sabia” ela sussurrou, envergonhada.

“Eu sei que você não sabia.” Roman respirou fundo, instável. “Mas não sou só eu, Violeta. Somos todos nós. Você está nos enlouquecendo.”

Foi então que Violeta se virou e descobriu Alaric parado rígido no canto. Ele deliberadamente se afastou quando a viu olhando, sua mão cerrada ao lado. O próprio Griffin estava silencioso, a mandíbula apertada.

Violeta ficou atônita. Como não havia percebido isso?

Roman lhe deu um sorriso forçado. “Griffin tem o maior autocontrole entre nós três. Ele ficará de olho em você esta noite. Eu prometo.”

“E Asher?” ela perguntou.

“Ele não vai a lugar nenhum,” Alaric disse. “Roman e eu ficaremos. Cuidaremos dele.”

O nó na garganta de Violeta apertou, mas ela assentiu. “Obrigada.”

Impulsivamente, ela se inclinou para beijar a bochecha de Roman, mas ele recuou com um chiado feroz.

“Não agora, Violeta,” ele avisou com a voz rouca. “Talvez mais tarde.”

Violeta assentiu novamente em compreensão antes de se virar para Griffin. Ele abriu os braços e ela caminhou até ele, deixando-o guiá-la com uma mão em suas costas baixas.

Antes de saírem, Violeta parou na porta e olhou para Alaric. “Te vejo amanhã?”

“Sim,” ele disse quietamente. “Amanhã.”

E então ela se foi.

A volta para a casa de Asher foi estranha. Griffin não disse uma palavra, e nem Violeta. Ele apenas mantinha os olhos na estrada, as mãos firmemente fechadas ao redor do volante em contenção.

Quando finalmente chegaram, Violeta informou. “Há dois quartos lá dentro, o principal e o de hóspedes. Eu vou ficar com o de hóspedes.”

Griffin hesitou. Ele queria estar perto e oferecer conforto a ela. Mas então, ele também sabia o que essa proximidade poderia despertar, o que seu lobo poderia desejar.

Violeta queria Griffin, disso tinha certeza. Mas depois de tudo o que havia acontecido, ela não estava pronta para qualquer intimidade. Não quando estava atormentada pela culpa sobre a situação de Asher.

“Boa noite, Griffin.” Violeta se afastou antes que deixasse suas emoções tomarem conta dela.

Uma vez lá dentro, Violeta foi direto para o banheiro, tirando as roupas que ainda carregavam o cheiro de Asher. Ela agarrou firmemente seu telefone, incerta de quão longe a audição de um lobisomem realmente alcançava, então ligou a torneira para abafar sua voz antes de discar o número de Lila.

O telefone mal tocou antes de Lila atender, falando como se estivesse se preparando para esse exato momento.

“Por favor, me diga que Asher te machucou para que eu finalmente tenha uma razão para socar aquele idiota.”

Suas palavras insensíveis atingiram Violeta com força. A dor que ela vinha segurando se abriu, e um soluço alto escapou de seus lábios enquanto seus joelhos tocavam o chão frio de azulejos.

“Não,” ela engasgou. “Ele não me machucou. Eu o machuquei.”

Houve uma pausa de silêncio antes de Lila perguntar em tom sério. “Do que você está falando?”

Violeta engoliu em seco e explicou entre soluços. “Estávamos transando. Uma transa muito boa. E então, Asher me olhou como se não estivesse mais me vendo, mas outra coisa. E então ele começou a convulsionar. O médico disse que era um aneurisma cerebral. Lila—ele poderia ter morrido se não fosse um lobisomem.”

Lágrimas escorriam por suas bochechas, quentes e implacáveis. “O médico disse que não era normal. Disse que aconteceu rápido demais… Como se algo tivesse atacado sua mente. E eu acho—eu acho que fiz isso. Acho que quase o matei.”

Violeta esperou um segundo. Depois dois, e finalmente um minuto por sua resposta.

“Lila?” ela sussurrou. “Você está aí?”

Quando Lila finalmente falou, sua voz estava cansada.

“O que sua mãe temia está começando a acontecer.”

“O quê?”

“A Rainha Seraphira trancou isso,” Lila continuou lentamente. “Mas seus poderes, estão surgindo, e estão fazendo o que foram feitos para fazer.”

“Lila,” Violeta disse, confusa e sem fôlego, “do que você está falando?”

“Conversaremos amanhã,” Lila disse. “Quão cedo você pode voltar para a academia?”

Violeta hesitou, sua mente girando. “Sete. Vou sair às sete.”

“Bom,” Lila disse. “Há muito que escondemos de você. Mais do que você pode imaginar, Violeta. Mas você estava certa. É hora de você saber de tudo. Por enquanto, apenas mantenha a calma. Quaisquer poderes que você tenha, estão ligados às suas emoções. Então não fique com raiva. Não fique muito animada. Não sinta muito—e definitivamente, nada de sexo. Apenas aguente firme, certo? Nos vemos amanhã.”

A linha desligou.

Violeta ficou ali, sozinha no silêncio do banheiro, e pela primeira vez, ela sentiu.

Algo estava despertando dentro dela e era aterrorizante.

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