Capítulo 374: O Altar e o Sacrifício
Asher se levantou da cadeira, um braço enlaçado na cintura de Violeta, enquanto o outro segurava cuidadosamente a nuca dela. Suas bocas se colidiram novamente, mais intensas, necessitadas, sem nada de educado agora. Dentes se chocaram e suas línguas se enredaram, o calor crepitando entre eles como um incêndio.
Violeta enrolou as pernas em volta dos quadris dele instintivamente, ofegando em sua boca enquanto suas costas batiam suavemente contra a parede, as correntes douradas atrás dela tilintando.
As mãos de Asher percorreram o corpo dela com fome. Ele agarrou suas coxas, sua bunda, os dedos afundando nas curvas macias com a intenção de deixar marcas. “Você me enlouquece,” ele rosnou contra os lábios dela.
“Bom,” ela sussurrou, sem fôlego. “Eu estou apenas começando.”
Ele encaixou seus quadris nos dela, a fricção disparando faíscas pela coluna dela. Violeta gemeu enquanto ele beijava seu queixo, sua garganta, puxando o corpete apenas o suficiente para arrastar sua boca pelo seio dela. A cabeça dela pendeu contra a parede, um grito escapando de seus lábios que ela nem tentou conter.
“Diga de novo,” ele sussurrou rouco. “Diga que você é minha.”
“Eu sou sua,” ela respirou, os olhos se fechando, seu corpo inteiro ansiando por mais.
“Não.” Os lábios de Asher subiram de volta até sua orelha, mordiscando gentilmente. “Olhe para mim e diga isso.”
Os olhos dourados de Violeta encontraram os dele, turvos e devastados. “Eu sou sua, Asher. Completamente.”
Algo em Asher se partiu.
Em um movimento suave, ele a carregou até a chaise baixa no canto, deitando-a como se ela fosse tanto seu altar quanto seu sacrifício. A luz baixa do cômodo os envolveu, sombras dançando em sua pele enquanto Asher beijava seu caminho pelo estômago dela, marcando-a com cada pressão de seus lábios.
E quando o príncipe Beladona se ajoelhou entre suas coxas, reverente, faminto e completamente profano, Violeta sabia que a dança sensual foi apenas a ignição e o que veio depois foi o fogo.
Os olhos de Asher brilhavam para ela como um lobo ajoelhado diante de sua rainha, não em submissão, mas em promessa. A respiração de Violeta travou quando ele pressionou sua boca na parte interna da coxa dela, lenta e propositalmente. Ele beijou cada vez mais alto. Asher estava provocando-a com cada toque. Era um voto. Um incendiário.
Violeta mal conseguia pensar. Seus dedos se entrelaçaram no cabelo dele, unhas arranhando o couro cabeludo, seus quadris se retorcendo sob o peso do desejo. “Asher…”
Ele murmurou contra a pele dela como se seu nome fosse a única oração que ele aprendeu. “Você me deu um show,” ele murmurou, a voz rouca com contenção. “Agora deixe-me adorar a artista.”
Ele rasgou o material que estava em seu caminho, e abriu mais suas coxas, o gemido escapando de seus lábios era áspero e carente. Violeta estava úmida de antecipação, sem fôlego sob as luzes do clube que pintavam seus corpos em tons quentes e decadentes.
A música ainda pulsava ao fundo, lenta, sombria, gotejando tentação, e se movendo no ritmo dos beijos dele enquanto ele alcançava a parte dela que pulsava de necessidade.
Asher colocou o clitóris inteiro dela em sua boca e as costas de Violeta arquearam. Ela soltou um som estrangulado, sem ter certeza de que língua era.
Ele não parou. Sua língua era ao mesmo tempo cruel e gentil, brincalhona em um momento e devastadora no próximo. Ele foi lento — Deus, tão lento — arrastando cada tremor, cada gemido, até que suas pernas estavam tremendo e suas mãos estavam cerradas.
Quando o orgasmo dela chegou, não foi uma faísca, mas uma explosão. O corpo inteiro de Violeta se curvou, e ela gritou o nome dele como uma promessa e uma maldição. Mas mesmo assim, Asher não parou. Ele a segurou ali, lambendo e chupando através dos estertores, absorvendo cada som quebrado que ela fez.
Quando Asher beijou seu caminho de volta pelo corpo dela, Violeta estava completamente arrasada. Ela estava ofegante, coberta de suor e definitivamente vendo estrelas.
Ele pairou sobre ela, os lábios roçando sua bochecha, seu queixo, sua têmpora. “Você sabe o que faz comigo, Violet Purple?”
Ela abriu os olhos e deu um sorriso ofegante. “Destruo você?”
“Pior,” Asher sussurrou contra os lábios dela. “Você me faz implorar enquanto estou acostumado a tomar.”
Então ele a beijou novamente, profundamente e devagar, e ela provou a si mesma em sua língua.
De repente, Violeta se moveu sob ele, um brilho perigoso nos olhos.
“Deite-se,” ela ordenou a ele.
Asher obedeceu sem hesitação, seu coração batendo forte enquanto Violeta desfazia seu cinto, deslizava o zíper e liberava seu pau já duro.
Ela se posicionou sobre ele, o calor de suas coxas deslizando sobre seus quadris como seda mergulhada em fogo. Suas mãos ancoradas em seu peito, unhas cravando em músculos enquanto ela rebolava para frente. Devagar, agonizantemente centímetro por centímetro, Violeta afundava sobre ele e ambos arfaram.
Violeta fechou os olhos enquanto o engolia dentro dela, o estiramento uma deliciosa queimação, a conexão entre eles instantânea e enlouquecedora. As mãos de Asher voaram para seus quadris, mas ela as pegou e prendeu acima de sua cabeça.
“Ah-ah,” ela sussurrou com um sorriso malicioso. “Agora, estou no controle.”
E, deusa, ela estava falando sério.
Violeta começou a se mover, rolando os quadris em círculos lentos e apertados que fizeram Asher xingar baixinho. O ritmo dela era torturante. Ela subia até ele estar quase fora dela, então afundava novamente com um gemido que o fazia se contorcer abaixo dela. O controle, a confiança e a carícia perfeita da buceta dela agarrando seu pau destruíam todos os pensamentos em sua cabeça.
“Violeta…” Asher rouquejou.
Violeta se inclinou, seus seios pressionando contra seu peito duro, o toque de seus mamilos endurecidos enviando choques de sensação por seu corpo. Seus lábios pairaram sobre os dele, provocando. “Você gosta disso, Alfa?” ela sorriu sombria. “… Ou preferiria, Papai?”
Asher rosnou, tentando levantar os quadris, mas ela plantou uma mão em sua garganta, não sufocando, apenas firme o suficiente para lembrá-lo quem governava aquele momento.
Violeta cavalgou-o mais forte agora, o prazer fazendo suas coxas tremerem, e sua respiração prender a cada movimento. O quarto era calor e névoa, as luzes dançando sobre seu corpo enquanto ela se perdia na sensação.
Asher não conseguia tirar os olhos dela. Ele estava hipnotizado pela forma como sua cabeça inclinava para trás, o modo como seu cabelo em cascata descia pelas costas, suas bochechas ruborizadas e lábios entreabertos enquanto ela sussurrava seu nome como uma bênção. Ele estava acabado.
Quando as paredes dela vibraram ao redor dele e seu gemido se transformou em um grito, Asher sabia que ela estava perto. Suas mãos se libertaram, voando para sua cintura enquanto ele se impulsionava para cima, encontrando suas investidas com intensidade imprudente até que ela estava batendo para baixo o mais rápido que podia.
“Venha para mim,” Asher gemeu, “Bem aqui, Violeta, em cima de mim. Deixe-me sentir isso.”
Violeta se desfizeram com um grito, o som cru e doloroso enquanto ela se desintegrava ao redor dele. Seu corpo inteiro convulsionou, se agarrando ao pau dele e, puxando-o mais fundo.
Isso foi tudo o que bastou. Asher seguiu quase imediatamente, quadris vacilando, um rosnado rasgando sua garganta enquanto ele esvaziava sua semente dentro de Violeta, agarrando-a como se ela fosse a única coisa mantendo-o ancorado.
Eles colapsaram um no outro, exaustos e sem fôlego. Foi naquele momento, com seus corpos ainda vibrando pelo que haviam compartilhado, que Asher olhou para cima e congelou.
Violeta sentiu a mudança nele instantaneamente e seu aperto ficou um pouco mais firme.
“O que foi?” ela perguntou, ainda sem fôlego, sua testa franzida.
Asher olhou nos olhos dela, mas o brilho sinistro que ele jurara ter visto segundos atrás tinha desaparecido. Agora, eram apenas seus olhos dourados habituais, quentes e humanos.
“Asher?” Violeta perguntou novamente. “O que foi?”
Ele abriu a boca para responder, apenas para sentir algo quente escorrer por seu nariz. Asher estendeu a mão e tocou, apenas para seus dedos surgirem ensanguentados.
“Que diabos?” ele sussurrou.
“Asher?” Havia medo na voz dela agora.
Ele olhou para ela e tentou sorrir. “Não se preocupe. É—”
Asher nunca terminou, seu corpo sacudiu violentamente uma vez e então novamente.
“Asher!” Violeta gritou, se mexendo enquanto Asher começava a convulsionar bem na frente dela, seu corpo se contorcendo e seus olhos revirando.