Desafie o(s) Alfa(s) - Capítulo 15
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15: Ela Chamou e Ele Respondeu. 15: Ela Chamou e Ele Respondeu. Nada havia de natural nisso. Violeta tinha certeza de que Asher Nightshade estava mexendo com sua mente. Mas como? Ela não havia olhado diretamente nos olhos dele… ou teria? Sua mente girava com muitas perguntas, mas ela sabia que encontrar respostas teria que começar voltando à realidade.
Ela se lembrou de um livro que havia lido sobre manipulação de sonhos, onde a única maneira de se libertar era colocar-se em uma situação que ameaçasse a vida. A queda de quatro andares lá fora deveria servir.
Lá fora, o céu ainda estava escuro com os primeiros sinais de alvorecer apenas tocando o horizonte. E do seu ponto de vista, o chão lá embaixo parecia um abismo escancarado.
Por um breve momento, a dúvida cruzou sua mente. E se ela pulasse e isso a levasse à morte? Bem, se fosse esse o caso, pelo menos iria acabar com esse pesadelo. Melhor do que mais um segundo com esse psicopata.
E então, ela pulou.
A descida parecia interminável, uma corrente fria de ar chicoteando ao seu redor. Ela fechou os olhos, preparando-se para o impacto, mas quando os abriu, estava de volta ao quarto do Asher, ilesa.
Oh não. Não, não, não. Frustração a consumia. O que estava acontecendo aqui? Por que isso estava acontecendo com ela? Ela nem sequer tinha feito nada para chamar a atenção dele.
Seu olhar tornou-se gélido enquanto ela encarava Asher, ódio fervendo em cada veia. Isso era tudo culpa dele. Movida pela pura raiva, ela começou a caminhar em direção a ele, com a plena intenção de fazer com que ele se arrependesse de cada segundo desse tormento.
No entanto, ao se aproximar, a expressão de Asher permanecia indiferente e preguiçosa, como se ela estivesse ali apenas para seu entretenimento. Ela podia ver o brilho de zombaria em seu olho, como se acreditasse que ela estava impotente contra ele.
Bem, ela provaria que ele estava enganado. Outros na Academia poderiam adorá-lo, poderiam se submeter aos seus caprichos, mas ela preferiria morrer do que deixá-lo sem desafio.
Violeta não se importava que pudesse parecer ridícula para ele, aproximando-se dele vestindo apenas calças e um sutiã. Se ao menos Violeta soubesse que Asher pensava o contrário, e que agora, ela parecia sua própria marca de tentação selvagem, feroz, indomável e absolutamente cativante.
Violeta não era uma pessoa violenta, mas ela era capaz de violência, especialmente quando provocada por idiotas como ele.
Ela emprestou o movimento de Griffin de mais cedo, envolvendo sua mão ao redor do pescoço de Asher e rosnando, “O que diabos você fez comigo?!”
Suas respirações eram pesadas, movidas por raiva e frustração. Tudo havia acontecido tão rapidamente, despedaçando tudo o que ela pensava ser real, deixando sua mente desgastada.
Não ajudava o fato de ele estar sorrindo para ela. Ele realmente estava sorrindo para ela?! Um sorriso presunçoso e irritante que fazia seu sangue ferver. Ela apertou o aperto, determinada a fazer com que ele percebesse que ela não estava blefando e que ela estava falando sério.
Foi quando algo estranho aconteceu. A cena piscou, como um sonho embaçado mudando de foco, e quando Violeta piscou, ela se viu em uma nova posição.
Ela estava sobre Asher na cama.
O sangue drenou de seu rosto quando a realização a atingiu. Este era o mundo de Asher; ele era o mestre dos fantoches, puxando as cordas, inclusive as dela.
Instintivamente, Violeta tentou se afastar, mas ele disse, “Acalme-se.”
Imediatamente, ela sentiu o comando envolvê-la, seu corpo relaxando contra sua vontade. Oh não. Violeta queria entrar em pânico, lutar para sair dessa posição, mas parecia que a luta havia sido drenada dela, e sussurros insidiosos e persuasivos em sua mente sugeriam que ela se entregasse, que confiasse nele. Seu corpo respondia, movendo-se em sincronia com a força de seu controle.
Asher se ajustou, sentando-se com ela em seus braços como se fossem amantes, e não duas pessoas que acabaram de lutar pelo controle. Um rubor profundo subiu às suas bochechas quando ela percebeu que estava posicionada diretamente sobre a excitação dele. E oh, ele estava duro debaixo dela. Muito duro. E enorme — ela tentou não notar isso.
Violeta engoliu em seco, lutando mentalmente contra a situação. Em sua mente, ela se sentia enojada por esse psicopata manipulador, mas seu corpo a traía, atraído por seu intenso fascínio. Ela se agarrava desesperadamente aos pedaços de controle que ainda tinha.
Não era difícil adivinhar as intenções de Asher, não com aquele olhar escuro e consumidor em seus olhos, como se ele pretendesse devorá-la inteira, sem deixar nem mesmo seus ossos para trás. E com a reputação da Academia por jogos de poder, ela esperava que ele a forçasse. Pelo menos isso lhe daria uma razão sólida para desprezá-lo e alimentar sua sede de vingança.
Mas em vez de empurrá-la para baixo, Asher segurou o rosto dela. A inesperada gentileza de seu toque a surpreendeu, e ela olhou para cima confusa. Seria essa alguma tentativa distorcida de romantizar a ideia de tomá-la contra sua vontade?
No entanto, ao olhar naqueles olhos estranhos e assombrados, ela viu algo que a deixou inquieta—não de uma maneira aterrorizante, mas desconfortavelmente gentil.
Asher Nightshade estava olhando para ela com uma ternura quase avassaladora, como se ela fosse tudo para ele. O que não fazia sentido algum. Eles haviam se encontrado apenas uma vez hoje, e essa era a interação mais longa deles até agora e aqui estava ele, olhando para ela com uma saudade tão crua que a abalou.
As emoções de Violeta se confundiram, uma tempestade de confusão rugindo dentro dela. Ela não sabia o que pensar, não com ele olhando para ela como se estivesse esperando por ela. E sua mão, acariciando lentamente sua bochecha, estava derrubando suas paredes cuidadosamente construídas, corroendo todas as barreiras que ela havia erguido ao redor de si.
Por uma fração de segundo, ela quase se deixou levar. Mas então, ela se lembrou de que estava lidando com um psicopata.
Ivy havia lhe dito que Asher era um manipulador mestre, um “mind fucker”. Se ele achasse que ela simplesmente se entregaria às suas ilusões, ele estava muito enganado. Ela nunca se deixaria envolver com um alfa cardinal, especialmente não ele.
Justo quando ela estava prestes a lançar um sarcasmo para destruir qualquer feitiço que ele estivesse tentando tecer, Asher falou, sua voz suave com um estranho afeto e reverência.
“Você finalmente chegou, minha rainha roxa.”
“O quê?” Violeta engasgou, surpresa.
Confusão a inundou enquanto Asher falava como se a conhecesse antes desse momento. Mas ela tinha certeza de que eles nunca haviam se encontrado; um rosto como o dele não era facilmente esquecido. Ela teria se lembrado.
O olhar de Asher percorreu seu corpo, absorvendo-a descaradamente. Isso deveria tê-la enojado, mas pela primeira vez, a apreciação em seus olhos enviou calor espiralando para seu núcleo.
Droga, Violeta amaldiçoou. Ela não podia se deixar ser levada por qualquer jogo deturpado que ele estava jogando.
Ele estendeu a mão, colocando uma mecha de cabelo solta atrás de sua orelha e deixando sua mão permanecer lá, pura fascinação brilhando em seus olhos enquanto ele confessava, “Por um tempo, eu pensei que você não ia aparecer. Eu estava considerando como vir te pegar. Você não faz ideia do esforço que coloquei para te encontrar, pequena roxa.”
Violeta estava atordoada com a maneira como ele lhe dava apelidos que ela não havia pedido, mexendo com algo dentro dela. Mas era a curiosidade roedora que a dominava. Sua mão deslizou para baixo de suas costas, e ela lutou contra o arrepio.
Asher era muito toque, e isso a enfurecia, especialmente sabendo que ele estava tentando abaixar suas defesas. Era loucura como ele parecia seduzi-la sem esforço, como se soubesse exatamente cada nervo a tocar, cada corda a puxar para entrar sob sua pele.
“Eu te conheço?” ela finalmente perguntou, conseguindo encontrar sua voz.
“Você chamou, e eu respondi.”
“O quê?” Seus enigmas a deixaram mais confusa do que nunca.
Dessa vez, seus olhos se trancaram nos dela, escuros e inabaláveis, enquanto ele citava as palavras dela de volta, “Habilidades especiais: Chupar um pau. Dança erótica. Espere até me ver na cama.”
Gelo percorreu as veias de Violeta enquanto o sangue drenava de seu rosto. Não, não pode ser.
Mesmo ao ver sua reação surpresa, Asher sorriu como um lobo que havia encurralado sua presa, pronto para saltar. “Estamos na cama agora, minha rainha roxa. Então, quando a diversão começa?”