De Marginal a Ídolo: Transmigrando para um Reality de Sobrevivência - Capítulo 978
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Capítulo 978: Ao Meu Novo Começo (2)
Era meio irônico.
June estava cantando sobre não querer ter outra vida; mas se ele pensasse a respeito — essa era sua segunda chance.
Sua segunda vida, aliás.
No entanto, por mais que sua primeira vida o tenha moldado na pessoa que ele era agora, ele não tinha medo de deixá-la ir.
Quando ele escreveu as letras, ele só pensava nesta vida em particular.
Esta vida onde ele conheceu uma nova família, um novo grupo de amigos e sua irmã — que pode realizar seus sonhos.
Essa era a vida da qual ele não queria desistir — não importa quão difícil possa ser.
O som do vento contra o capim alto trazia paz aos espectadores, fazendo-os fechar os olhos por um breve silêncio. Então, as vozes dos membros ecoavam suavemente no silêncio.
Eles não estavam cantando. Em vez disso, estavam falando, cada voz distinta.
– As lágrimas estão aqui.
– Que diabos? Isso é diferente do que eu esperava. No entanto, não estou reclamando. Eles realmente são um dos melhores artistas desta geração. Eles transformaram sua história nesta obra-prima.
– Nenhum outro artista toca neles quando se trata de conceitos. Já consigo imaginar essa música no rádio e em várias compilações. Marquem minhas palavras. Isso vai ser revolucionário.
– Isso realmente parece mais um curta-metragem do que um videoclipe. Por favor, indiquem isso para o melhor videoclipe!
A voz do June veio primeiro, estável mas cheia de um calor inconfundível. “Caminhamos pela escuridão, mas nunca caminhamos sozinhos.”
Ren seguiu, seu tom mais gentil e reflexivo. “Nós ainda somos os mesmos… mas de alguma forma, tudo está diferente agora.” Você quase podia ouvir o sorriso em sua voz e a forma como seu coração parecia amolecer enquanto ele falava.
Depois veio Akira, sua voz um pouco mais brincalhona, mas não menos sincera. “Estávamos perdidos… mas talvez precisássemos estar, para nos encontrarmos.” Havia uma leveza em suas palavras, mas por baixo, havia um reconhecimento real das lutas que enfrentaram juntos.
A voz de Casper chegava em seguida, mais profunda e mais sólida. “Se pudéssemos fazer tudo de novo, eu não mudaria nada.” Era simples, mas cheio de convicção, mostrando sua lealdade à jornada que haviam percorrido.
Jisung estava quieto, mas suas palavras não eram menos impactantes. “Eu nunca soube o quão fortes éramos… até precisarmos ser.” Parecia que ele ainda estava processando tudo, mas grato pela força que haviam encontrado um no outro.
Então, foi a vez do Jaeyong. “Não era a luz no fim do túnel… éramos nós.” Sua voz soava embargada, como se ele estivesse segurando as lágrimas. Como esperado de seu líder muito emotivo.
A voz de Sehun veio em seguida, mais suave. “Nós não apenas sobrevivemos… nós vivemos.”
Finalmente, a voz de Zeth ecoou por último, preenchida com um senso de finalidade. “Isso é apenas o começo.”
E com isso, havia uma sensação de que a jornada não estava acabada e que isso era apenas um novo capítulo em sua história.
Conforme suas palavras desapareciam ao fundo, filmagens reais começaram a piscar na tela — clipes do início de sua jornada. Eles eram mais jovens então, com rostos cheios de esperança e incerteza. Havia cenas deles na sala de ensaio, suando e rindo, falhando e tentando novamente. Pequenos momentos de alegria, dúvida, irmandade. Era cru e real, um lembrete de quão longe eles haviam chegado.
A música inchava mais uma vez, o piano retornando com suas notas esperançosas, mas desta vez, acompanhado por um suave zumbido. Eles cantavam juntos em harmonia, os tons altos e baixos se misturando para criar um tom ainda mais emocional.
“Eu não vou parar o tempo.
Eu não vou rebobinar minha vida, mesmo que às vezes pareça tentador.
Porque esta vida, com todas as suas lutas e seus momentos de luz,
É o que me trouxe aqui, ao meu novo começo.
As pessoas, as memórias, a alegria e a dor — é tudo real.
E eu prefiro segurar isso,
Do que arriscar uma vida onde nada disso exista.”
As palavras da ponte eram mais impactantes do que nunca. Parecia que eles não estavam apenas cantando as palavras — mas dizendo isso um ao outro e aos seus preciosos fãs. Mesmo que a música ainda não tivesse acabado, já parecia o hino perfeito para os belos e não tão belos momentos que passaram juntos.
O último refrão começou, suas vozes se misturando em perfeita harmonia. Eles estavam no palco mais uma vez. Era diferente do primeiro palco que pegaram. Era muito maior agora, e as luzes brilhavam mais fortes, iluminando cada um deles em um brilho dourado. Junto com isso, havia pessoas ao redor deles — um público que os amava pelo que eles eram.
“Eu não vou.
Eu não vou fazer tudo de novo.
Porque que sentido isso teria se acontecesse?
Vou conhecer as mesmas pessoas?
Vou viver a mesma vida?
Então, eu prefiro estar preso no que eu tenho
Do que viver na incerteza de não ter essa vida.
É difícil, é realmente.
Mas é nosso.”
O piano continuava enquanto os meninos se olhavam, aproximando-se e envolvendo um braço em quem estava ao lado. Então, eles levantavam as mãos altas no ar antes de fazer uma reverência.
Junto com o som do piano estava o som dos aplausos.
Então, a cena começou a desaparecer.
No entanto, ao invés da escuridão do começo — a noite que representava ALVORECER — agora era o ALVORECER, a luz de um sol naciente.
Suas silhuetas eram as únicas que se mostravam enquanto a música começava a chegar ao fim.
A câmera dava um zoom out, mostrando-os lado a lado, com as cabeças erguidas, como se estivessem olhando para um futuro que eles uma vez apenas sonharam.
O sol continuava a nascer atrás deles. Onde antes havia sombras e dúvidas, agora só havia calor e possibilidade.
E com a nota final, a música desaparecia, deixando apenas o som do vento e o brilho do pôr do sol.
Este era o seu ALVORECER.
Seu novo começo.