De Marginal a Ídolo: Transmigrando para um Reality de Sobrevivência - Capítulo 976
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Capítulo 976: Três Milhões de Pré-vendas
A expectativa em torno do novo álbum do ALVORECER havia tomado o país, ou até mesmo o mundo inteiro, por tempestade.
Depois do teaser ser lançado, os fãs mal podiam esperar para ver o que essa versão reformulada do EVE tinha a oferecer. O burburinho online não parava, hashtags em alta, teorias surgindo sobre qual seria o conceito.
Todo mundo, parecia, estava se preparando para o lançamento.
O próprio álbum até alcançou três milhões de pré-vendas, quebrando seu recorde anterior.
Jia e seus amigos se empenharam ao máximo. Eles não queriam apenas assistir ao vídeo em seus telefones — eles alugaram uma loja de computadores inteira. Fileiras de telas alinhadas, cada uma pronta para transmitir o videoclipe assim que entrasse ao vivo. Jia segurava sua bebida com mãos trêmulas, lançando um olhar para Bora, que tinha um sorriso orgulhoso nos lábios.
“Não acredito que conseguimos reservar este lugar todo!” Jia disse.
Bora sorriu e abriu uma lata de refrigerante. “Eu te disse! Nossa família tem várias profissões. Meu tio é dono deste lugar e também cuida da loja de barriga de porco aqui embaixo. Enquanto isso, minha tia tem uma lavanderia de roupas íntimas do lado.”
“Lavanderia de roupas íntimas?” Jia perguntou com as sobrancelhas franzidas.
“Sim,” Bora disse como se fosse uma ocorrência normal. “Uma lavanderia só para roupas íntimas.”
“Não me admira,” Jia disse, achando que era típico da Bora ter uma família tão estranha.
Enquanto isso, em outra parte da cidade, Mimi e Nico estavam relaxando em seu apartamento compartilhado. A TV estava ligada, transmitindo a contagem regressiva.
Mimi estava praticamente vibrando de empolgação, sentada de pernas cruzadas no sofá e vestindo um dos antigos moletons do June que ela havia conseguido num leilão online. Ela não sabia se era autêntico, mas para ela, o que contava era a intenção.
“É agora!” ela gritou, batendo palmas. “Estive esperando por isso a semana toda! Não—o mês todo!”
Nico, sentado ao lado dela, não pôde deixar de revirar os olhos. “Não entendo qual é a grande coisa,” ele murmurou, embora uma pequena parte dele estivesse curiosa. Mas essa curiosidade estava ofuscada pelo sentimento de ciúmes.
Mimi havia falado sem parar sobre o ALVORECER, sobre o June especificamente, e enquanto Nico não queria admitir, ele também queria realmente assistir ao videoclipe deles. Claro, ele não ia admitir isso.
Mimi lançou um olhar para Nico, notando seu rosto carrancudo, e sorriu maliciosamente. “Você só está chateado porque sabe que eles são melhores que o BOYMYSTIC.”
“Pfft. Como se,” Nico resmungou, cruzando os braços. “Eles são ok, eu acho.”
“Ok? Eles são o grupo mais bem-sucedido que saiu do Rising Stars! Admite! Não conseguiríamos fazer o que o EVE—quero dizer, o ALVORECER—fez.”
Em outro lugar, Choi Pablo estava aproveitando ao máximo. Ele e seus amigos fotógrafos estavam reunidos em um apartamento de luxo com uma vista panorâmica da cidade atrás deles.
“Então, vocês realmente vão ter uma surpresa,” Pablo gabou-se, recostando-se nas almofadas macias, girando uma bebida na mão. “Eu conheço o ALVORECER pessoalmente. Somos amigos há tempos. Trabalhei com eles em algumas sessões de fotos, sabe?”
Seus amigos, em sua maioria não impressionados, levantaram as sobrancelhas céticas. “Sim, sim. Vamos ver como é bom,” um deles disse, clicando em seu laptop.
Pablo apenas sorriu, sabendo que teria a última palavra depois que eles vissem o vídeo.
Em uma parte mais tranquila da cidade, os dançarinos do estúdio de dança do Gun fizeram uma pausa em sua usual sessão intensa de prática. O suor ainda brilhava em sua pele, mas ninguém queria perder a estreia do vídeo. Gun mesmo havia reunido sua equipe em torno de uma tela enorme, sorrindo enquanto todos se acomodavam.
“Isso vai ser épico,” Gun disse, colocando um pedaço de chiclete na boca. “Vocês sabem que a coreografia do ALVORECER é sempre incrível. Observem de perto—teremos que aprender essa até amanhã.”
Houve gemidos de concordância, mas todos secretamente mal podiam esperar.
Uma das dançarinas levantou a mão. “Mas você não odiava eles, professor?” ela perguntou.
Os alunos mais antigos se viraram para a menina e balançaram a cabeça. “Ela deve ser nova aqui,” eles murmuraram.
Gun colocou a mão sobre o coração e olhou pela janela. “Eu adoro esses caras. Se eu pudesse dar o mundo a eles, eu daria,” ele disse com resolução.
A sala ficou em silêncio enquanto a tela piscava com os segundos finais da contagem regressiva.
Na parte mais rica da cidade, Minmin e Lena compartilhavam um raro momento de paz, sentadas junto à janela com xícaras de chocolate quente aquecendo suas mãos.
“Não posso acreditar que vamos assistir isso ao vivo,” Minmin disse, soprando em sua bebida. “É como se estivéssemos testemunhando a história.”
Lena concordou, embora seus pensamentos parecessem distantes. Seu telefone vibrou, a notificação do lançamento do videoclipe fazendo seu coração saltar uma batida.
“Eu pensei que você odiava o June, mãe,” Minmin continuou. “Ou é o contrário? Você gosta dele?”
Lena piscou, quase derramando seu chocolate quente. “O quê? De onde isso veio?”
Minmin sorriu sabiamente. “Ah, vamos lá. Você não pode esconder agora. Aposto que se olhássemos seu histórico de pesquisa—”
O rosto de Lena ficou vermelho enquanto ela balançava a cabeça rapidamente. “Não é assim.”
“Mesmo?” Minmin se inclinou, provocando. “Então, você não gostaria que ele fosse meu pai?”
“Não!” ela exclamou, as bochechas ficando ainda mais vermelhas. No entanto, uma pequena parte de sua mente concordava com seu filho.
“Vamos apenas assistir,” ela murmurou, não querendo discutir mais a fundo.
De uma só vez, as notificações começaram a iluminar a cidade. O videoclipe havia sido lançado. Telefones, laptops e TVs acenderam em apartamentos, cafés e estúdios.
A tela estava escura no começo.
Sem música. Apenas silêncio.
Lentamente, um céu noturno entrou em vista, estrelas piscando fracamente à distância. O vídeo foi reproduzido como um mini-filme, não um videoclipe típico. Não havia coreografia chamativa ou explosão imediata de som. Em vez disso, abriu com oito meninos—cada um andando sozinho sob o céu noturno.
Oito meninos diferentes. Oito vidas diferentes.
A câmera demorava em cada um deles, suas expressões pensativas, como se estivessem todos em jornadas separadas. Não foram faladas palavras, mas o clima estava pesado.
Cada um dos meninos continuava andando por locais diferentes—uma rua tranquila, uma estação de trem e uma ponte vazia.
Ainda assim, não havia música.
Apenas o suave zumbido da noite.
A expectativa crescendo enquanto os passos dos meninos ecoavam. Havia um momento em que tudo parecia desacelerar. A noite se estendia infinitamente ao redor deles, e por um breve segundo, o silêncio parecia avassalador, como a calma antes da tempestade.
Então a tela ficou preta.