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Capítulo 1019: Equipe Eficiente do June
Minjun estava relaxando no sofá, navegando em seu telefone com uma expressão irritada no rosto. Ele não estava certo se os artigos de notícias ou o caos que descreviam estavam fazendo seu sangue ferver.
Primeiro, eles não eram bem escritos.
E segundo, manchete após manchete gritava sobre os incidentes recentes da ALVORECER.
‘ALVORECER Atacada por Fãs em um Hotel,’
‘Caos no Encontro de Fãs da ALVORECER – Incidentes de Perseguição Reportados’
‘Phoenix Entertainment Sob Fogo por Medidas de Segurança Inadequadas.’
Ele revirou os olhos, jogando seu telefone no sofá com um resmungo.
“Isso é ridículo. Juro, Phoenix Entertainment é péssima,” ele murmurou, alto o suficiente para Lena ouvir da cozinha.
“O que você disse?” Lena chamou, aparecendo da cozinha.
“Eu disse que a Phoenix é péssima!” Minjun gritou de volta, seu tom cheio de irritação. “Você viu as notícias? A ALVORECER está sendo atacada onde quer que vá! É como se a Phoenix não tivesse ideia de como protegê-los!”
Lena colocou sua caneca de café e se aproximou, braços cruzados. “Isso não é justo, Minjun. A Phoenix está fazendo o possível. Não é exatamente fácil gerenciar um grupo tão popular quanto a ALVORECER, sabe.”
Minjun levantou uma sobrancelha, sua incredulidade óbvia. “Ah, por favor. Esse é exatamente o problema! A ALVORECER está crescendo como louca, e os fãs estão ficando mais loucos a cada dia. Perseguidores, sasaengs, multidões a cada turno—a Phoenix deveria ter previsto isso e reforçado a segurança há muito tempo.”
Lena suspirou, sentando-se ao lado dele. “Você acha que é tão simples? A Phoenix está lidando com isso. Eles têm planos em andamento—”
“Planos? Sério? O plano é apenas deixar os fãs atacá-los antes dos compromissos? Porque é isso que parece,” Minjun retrucou, inclinando-se para frente. “June está praticamente sendo jogado em multidões. Eu vi um vídeo onde ele quase tropeçou porque fãs agarraram seu braço! É insano. Ah, e Jisung não está sorrindo tanto agora. Enquanto isso, a Phoenix está de braços cruzados!”
Os olhos de Lena se estreitaram um pouco. “Primeiro de tudo, eles não estão de braços cruzados. Contrataram segurança extra para eventos, e estão ajustando protocolos—”
“Ajustando protocolos?” Minjun a interrompeu, soltando uma risada. “Isso é linguagem corporativa para ‘nós erramos mas estamos tentando fazer parecer que sabemos o que estamos fazendo.'”
Lena apertou o maxilar. “Você não sabe sobre o que está falando. Você é apenas um garoto lendo alguns artigos sensacionalistas online.”
“Ah, então agora sou apenas um garoto bobo? Claro, mãe. O que quer que te ajude a dormir à noite,” Minjun respondeu. Ele se recostou no sofá, jogando as mãos para cima. “Por que você está defendendo tanto a Phoenix? Não é como se você fosse a dona do lugar.”
Houve uma pausa.
Uma pausa muito longa.
Minjun se inclinou para frente, encarando o rosto de sua mãe.
Os lábios de Lena se apertaram em uma linha fina. Ela abriu a boca, mas nenhuma palavra saiu.
O silêncio era ensurdecedor.
Os olhos de Minjun se arregalaram, e então ele explodiu em risadas. “Estou brincando! Nossa, mãe, você parece que viu um fantasma,” ele disse, ainda rindo. “Honestamente, se você fosse a dona da Phoenix, eu teria muito mais reclamações. Começando com o quanto odeio o dono.”
O sorriso de Lena vacilou. “Você… odeia o dono?” ela repetiu.
“Obviamente!” Minjun exclamou, alheio à maneira como o rosto dela desabou. “Quer dizer, quem não odiaria? Quem quer que comande a Phoenix está claramente fora da realidade. A maneira como estão lidando com a ALVORECER é uma bagunça. Eu diria isso na cara deles.”
Ele riu novamente, balançando a cabeça. “Você consegue imaginar? Eu estava na frente do grande chefe da Phoenix, apenas detonando com eles. ‘Ei, sua empresa é péssima. Arrume sua segurança ou assista a ALVORECER ser pisoteada por uma multidão novamente.'”
Com isso, Minjun pegou seu telefone novamente e navegou por outro artigo, murmurando para si mesmo sobre as manchetes dos grandes veículos de notícias.
“Todas são péssimas,” ele murmurou.
Enquanto isso, Lena voltou para a cozinha com os olhos estreitados.
“Então, ele me odeia, huh?” ela disse, balançando a cabeça e soltando uma risada. “Ah, esse garoto, realmente. Ele herdou a atitude do pai!”
Ela pegou seu telefone e discou o número de June. Ele atendeu quase imediatamente.
“O que?”
Lena comprimiu os lábios. Tudo bem, talvez não fosse seu pai, mas June, com quem Minjun era parecido. Ele poderia ter cumprimentado ela de forma mais calorosa!
Afinal, ela era a dona da Phoenix!
Lena limpou a garganta, sua voz voltando ao tom usual de negócios. “June, estamos adicionando mais segurança para vocês,” ela disse, já digitando uma mensagem para seus contatos na Phoenix. “Sem discussões.”
“Tão de repente?”
“Aceite apenas!” Lena estalou.
***
Haruto estava sentado em sua mesa, cerrando os olhos para o monitor à sua frente. Era para ser seu raro dia de folga, mas o barulho vindo da sala de estar era impossível de ignorar. Havia um zumbido seguido por um som de algo caindo e o que poderia ter sido uma faísca.
“Que diabos?” Haruto murmurou, empurrando sua cadeira de rodas para trás. Ele saiu do seu quarto, franzindo a testa enquanto o barulho ficava mais alto.
Quando ele dobrou a esquina para a sala de estar, sua mandíbula caiu. Lá estava Marcus, curvado sobre a mesa de café com uma máquina de solda na mão, faíscas voando.
À sua volta havia uma coleção de itens aleatórios: uma caneca de cerâmica, um chaveiro, um mini ventilador e um elegante frasco de perfume.
Haruto cruzou os braços. “O que é isso?” ele perguntou, elevando sua voz para ser ouvido acima do barulho.
Marcus olhou para cima, tirando seus óculos de proteção com uma expressão displicente. “Cenários,” ele disse simplesmente.
A testa de Haruto se aprofundou. “Cenários?”
Ele se aproximou, olhando por cima do ombro de Marcus. “Desde quando você faz cenários?”
“Desde ontem à noite,” Marcus respondeu, voltando ao seu trabalho.
Haruto contornou para ter uma melhor visão da mesa. Agora que podia vê-los de perto, os itens pareciam quase… fofos. Ele pegou a caneca de cerâmica primeiro. Estava pintada em cores pastel, com um pequeno rosto sorridente que parecia feito à mão.
Então ele avistou o chaveiro, uma pequena figura que parecia suspeitamente com June—completo com um sorriso maroto e cabelo despenteado. O mini ventilador tinha formato de gato, e o frasco de perfume estava decorado com pequenas flores.
“Awn,” Haruto murmurou enquanto examinava a fofa variedade. “Esses são adoráveis. Você fez todos esses?”
Marcus apenas acenou com a cabeça, sem olhar para cima enquanto mexia no ventilador.
Haruto sorriu, segurando a caneca. “E para que exatamente são esses?”
“Eles são para June,” Marcus respondeu de forma direta.
Haruto ergueu as sobrancelhas, claramente confuso. “Para June? Tipo, um conjunto de presentes ou algo assim?”
Marcus finalmente olhou para cima, dando a Haruto um olhar sério. “Não. São dispositivos de vigilância.”
O sorriso congelou no rosto de Haruto. Ele piscou, olhando para a caneca em sua mão. “Isso… tem uma câmera?”
“Sim,” Marcus disse, voltando ao trabalho. “Bem dentro do cabo.”
Haruto girou a caneca lentamente, inspecionando o cabo como se fosse encontrar a lente da câmera. Ele não viu nada fora do comum. “Sério?” ele murmurou, depois apontou para o ventilador de gato. “E este?”
“Câmera,” Marcus confirmou.
A boca de Haruto se abriu enquanto ele pegava o frasco de perfume em seguida. “E isso?”
“Microfone,” Marcus disse sem perder o ritmo.
Os olhos de Haruto se arregalaram. Ele pegou o chaveiro de June. “E deixe-me adivinhar—este tem um rastreador?”
Marcus acenou com a cabeça. “Correto.”
Haruto soltou uma risada ofegante, colocando o chaveiro de volta na mesa.
“Você também pode fazer isso?” ele perguntou.
Marcus acenou novamente.
Haruto olhou para Marcus, que agora estava ajustando a fiação no mini ventilador. “E quando June te pediu para fazer isso?”
“Ontem à noite,” Marcus disse casualmente, como se instalar equipamentos de espionagem em objetos do dia a dia fosse apenas uma atividade comum de terça-feira à noite.
Haruto apertou os lábios. “Então, você virou a noite para isso?”
Marcus deu de ombros. “June disse que era urgente.”
Haruto não pôde deixar de soltar uma pequena risada incrédula.
“Você está quase acabando, hein?”
“Quase,” Marcus disse, colocando seus óculos de proteção novamente enquanto finalizava os toques finais no ventilador de coelho.
Haruto recostou-se, batucando os dedos no apoio de braço. “Okay, eu tenho que perguntar,” ele disse, seu tom brincalhão. “De quem você gosta mais—de June ou de mim?”
Marcus pausou, erguendo seus óculos mais uma vez. Ele encarou Haruto. Por um longo momento, ele não disse nada.
Sem uma palavra, Marcus voltou ao trabalho, concentrando-se intensamente no ventilador como se Haruto não tivesse falado nada.
“Uau,” Haruto disse, fingindo um suspiro dramático. Ele se recostou contra o sofá, jogando um braço sobre os olhos. “Acho que sei a resposta.”
“Mas mesmo assim,” ele disse. “Do que mais June precisa? Vamos fazer todos!”
***
Os membros da ALVORECER estavam espalhados pela sala de descanso da Phoenix Entertainment, cada um relaxando à sua maneira.
Akira estava estirado no sofá, navegando em seu telefone, enquanto Ren se encostava casualmente no balcão com uma garrafa de água. Zeth estava cantarolando uma música baixinho enquanto tocava bateria na mesa. June, no entanto, era o centro das atenções, segurando uma nova caneca de cerâmica em sua mão.
Ela tinha um acabamento brilhante e irregular, com uma pequena flor pintada à mão ao lado. Parecia inocente—ordinária mesmo—mas nas mãos de June, as coisas mais comuns tinham um jeito de se tornar tudo menos isso.
Os olhos de Akira se estreitaram suspeitosamente. “Okay, o que é dessa vez?” ele perguntou, gesticulando para a caneca.
“Oh, isso?” June disse, fingindo desinteresse. “Uma caneca.”
“Certo,” Haruto arrastou as palavras, não acreditando por um segundo. Ele se inclinou mais perto, inspecionando a caneca. “Então, deixa eu adivinhar. Não é apenas uma caneca, é?”
June tocou o cabo da caneca com o dedo. “Tem uma câmera pequena dentro.”
Ren soltou um assobio baixo, cruzando os braços. “Uma câmera? E onde exatamente você planeja usar isso?”
“É um presente.”
“Para quem?” Casper perguntou, olhando para June com os olhos estreitos.
“Para Mia,” June disse casualmente.
“O quê?” Jisung exclamou. “Como você pode dar um presente para ela depois de tudo que ela fez?”
June deu de ombros. “Estou apenas retribuindo o favor. Stalk nossa equipe? Vamos ter alguém stalkeando ela.”
Um arrepio passou pela espinha de Sehun. “Espera… isso parece ilegal.”
“É,” Jaeyong disse. “Como exatamente você vai dar isso para ela?”
“Oh, vou deixar isso depois do nosso compromisso. Ela vai pegar. Afinal, ela é a que está pegando minhas coisas.”
Akira explodiu em risadas, dando um tapa no joelho. “Você está usando a própria obsessão dela contra ela,” ele disse. “Você é realmente algo à parte, June.”
Sehun levantou a mão. “Pessoal! Isso não é ilegal?”
O sorriso de June desbotou um pouco. “Eu fui leniente da primeira vez,” ele disse, seu tom plano. “Claramente, isso não foi suficiente. Ela precisa ser pega no ato. Caso contrário, isso vai continuar acontecendo.”
Ren acenou lentamente. “Você está atraindo ela,” ele percebeu. “Você está dando algo que ela não pode resistir, então ela vai pegar e se expôr.”
June assentiu com um murmúrio.
Haruto explodiu em risadas, dobrando-se. “Você é realmente um mestre,” ele disse, balançando a cabeça. “Eu quase tenho pena dela.”
“Quase.”