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Capítulo 1016: Série de Eventos
Para piorar as coisas, não terminou por aí.
Entre ensaios, mudanças inesperadas de agenda e o crescimento do seu número de fãs, os meninos mal tinham um momento para respirar.
O público também havia percebido.
– ALVORECER parece tão cansado ultimamente.
– Eu ouvi que eles estão se preparando para um concerto.
– Mas essa é a única coisa que eles estão fazendo agora. Eles parecem muito mais exaustos.
– Vocês ouviram falar do sasaeng que subiu pelos dutos de ventilação deles?
– O quê? De onde você tirou isso?
– Da minha mãe, que é amiga da dona do restaurante ao lado do hotel onde eles fizeram uma sessão de fotos. A dona do restaurante estava tendo um caso com o pessoal da segurança, então ele contou a história para ela.
– Sério, essa é uma fonte confiável.
Realmente, os membros do ALVORECER estavam tendo a pior semana de todas.
No dia em que voltaram para casa depois do ensaio fotográfico, Ren viu um envelope não familiar escorregando para debaixo da porta da frente do June. Ele o apanhou, olhando-o suspeitosamente.
“Uh, June, você recebeu correspondência?” disse Ren, balançando a carta rosa no ar.
June franziu a testa, tomando-a dele. Ele a abriu, meio esperando que fosse de um fã, mas conforme lia o conteúdo, um arrepio percorreu sua espinha.
> Querido June,
> Estou te observando há muito tempo. Eu encontrei o seu lugar. Pode ser o nosso lugar em breve. Não se preocupe, não estou aqui para te machucar. Eu só quero te ver sorrir pessoalmente.
> Com amor, seu maior fã.
A sala ficou em silêncio enquanto a expressão de June se tornava sombria. A carta em si era estranhamente inocente, mas a implicação era perturbadora — alguém realmente havia descoberto onde ele morava.
“Quem diabos mandaria isso?” murmurou Jaeyong.
Akira se inclinou para ler a carta, balançando a cabeça. “Não sei, mas eles não deveriam conseguir seu endereço assim. Isso é ruim.”
June amassou a carta em sua mão. “Isso está passando dos limites. Vou falar com o Marcus.”
O próximo incidente veio poucos dias depois, quando estavam filmando VCRs para seu próximo concerto. A equipe de produção havia reservado um espaço de estúdio tranquilo para privacidade, mas quando o ALVORECER chegou, uma pequena multidão já havia se reunido do lado de fora. Os membros trocaram olhares confusos, sabendo que a agenda deles não era pública.
“Por que tem tanta gente aqui?” perguntou Zeth, espiando pela janela fumê da van.
Sehun checou seu telefone, franzindo a testa. “Ninguém postou sobre esta localização. É estranho.”
Bo Wen tentou levá-los através da multidão o mais rápido possível, mas era impossível evitar o empurra-empurra. Mãos se estendiam, agarrando suas roupas. Alguém até puxou o capuz do Jisung, arrastando-o para trás.
June virou-se, protegendo Jisung da multidão enquanto finalmente entravam no edifício. A porta fechou-se com um estrondo atrás deles, e todos ofegavam, tentando recuperar o fôlego.
“Isso foi insano,” murmurou Zeth, passando a mão pelo cabelo desgrenhado. “Como eles sabiam que estávamos aqui?”
“É como se estivessem nos rastreando,” disse Ren, meio de brincadeira.
Jisung não respondeu. Ele estava anormalmente quieto, olhando para o chão como se estivesse perdido em pensamentos.
A gota d’água veio no dia seguinte. Eles deveriam ter um dia de folga, mas em vez disso, foi convocada uma reunião de emergência. Os membros se reuniram no quarto do June.
Jay estava lá depois de muito tempo.
“Bem, se não é o Sr. Importante,” provocou Akira.
Jay balançou a cabeça, divertido. “Eu estou tão rico agora, vocês.”
“Deve ser bom,” disse Sehun.
“Vocês ganham mais dinheiro do que eu!” exclamou Jay.
“Do que se trata isso?” Zeth perguntou, desabando numa cadeira.
Jaeyong olhou para Jay. “É sobre os incidentes desta semana,” ele disse. “Precisamos conversar.”
Jisung parecia pálido, como se não dormisse há dias. Ele esfregou as têmporas, claramente angustiado.
Akira notou sua expressão e franziu a testa. “Jisung, você está bem? Você parece que viu um fantasma.”
Jisung hesitou, depois finalmente falou. “É só… parece que estamos sendo observados o tempo todo. E não são apenas fãs.”
A sala ficou em silêncio. Todos trocaram olhares cautelosos.
“Você acha que ainda é a pessoa do duto de ventilação?” perguntou Ren.
“Não é a primeira vez que isso acontece,” disse Jisung baixinho. “Eu continuo vendo a mesma figura fora da minha janela. Eu pensei que fosse minha imaginação, mas…”
O rosto de Akira se contorceu numa carranca. “É o Chul, não é?”
“Não,” interrompeu June com severidade. “Ele está morto.”
“Ah, certo,” murmurou Akira, dando uma risadinha.
“Pode ser uma das ex do Zeth?” perguntou Casper, estreitando os olhos para Zeth.
Zeth debochou, revirando os olhos. “De jeito nenhum. Eu tenho padrões altos, lembra?”
“Sim, porque a Kiera definitivamente estava fora do seu alcance,” provocou Ren, dando-lhe uma cotovelada.
O clima ameno durou um breve instante, mas não durou. As mãos de Jisung estavam tremendo enquanto as entrelaçava. “E a garota que me atacou durante o evento de autógrafos com os fãs?” ele perguntou.
A sala caiu em silêncio novamente.
Era honestamente a explicação mais plausível para tudo isso. Estes eventos começaram logo após ela. No entanto, June achava difícil acreditar que uma jovem conseguisse fazer tais coisas.
Mas então, novamente, June sabia que não se deve subestimar as capacidades das outras pessoas. Ele sabia o quão assustadores os seres humanos poderiam ser.
Jaeyong esfregou a nuca, claramente agitado. “Precisamos trazer isso à empresa,” ele disse firmemente. “Eles precisam iniciar uma investigação. Isso não é algo que podemos simplesmente lidar por conta própria.”
“Jay é a empresa,” disse Akira, balançando a cabeça, divertido.
Jay pressionou os lábios. “Estamos tentando,” ele disse. “Contudo, ainda não vimos nenhum vestígio desta pessoa.”
Jisung concordou com a cabeça, mas ainda parecia derrotado. Seus olhos estavam distantes, como se estivesse revivendo cada encontro perturbador em sua mente.
June observou-o cuidadosamente, seus lábios apertados. Ele odiava ver Jisung assim — derrotado, assustado. Não era nada parecido com ele.
Sem uma palavra, June se levantou e pegou sua jaqueta.
“Para onde você está indo?” perguntou Akira.
“Vou te comprar alguma coisa,” disse June simplesmente, olhando para Jisung. “Você precisa de uma distração.”
“Você tem que ser cuidadoso,” disse Ren.
June balançou a cabeça. “Vocês não precisam se preocupar comigo.”
Jisung deu um pequeno sorriso agradecido, mas não chegou aos seus olhos. O coração de June doeu um pouco ao ver isso, e ele apressou-se para fora do apartamento, indo para a loja de conveniência logo abaixo do seu prédio.
O ar lá fora estava fresco, então ele respirou fundo, tentando clarear a mente. Ele estava apenas chegando à entrada da loja quando viu uma silhueta familiar parada pelo beco.
Ele parou abruptamente, franzindo a testa contra as luzes da rua.
Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios.
Já fazia um tempo desde que eles tinham se visto.
“Jia!”