Cuidadora de um Vampiro - Capítulo 62

62: Sai da Minha Casa! 62: Sai da Minha Casa! “Tsk. Eu não gosto quando você mente, princesa.” Luthier inclinou-se cuidadosamente e a envolveu em seus braços, certificando-se de não machucá-la no processo. “Você e eu sabemos a verdade. Mas eu realmente não me importo.”

“Se você o ama ou não, não é problema meu. No entanto, enquanto você estiver comigo, eu não quero que você mencione o nome dele ou mesmo pense nele. Você só pode pensar em mim; somente eu posso ocupar sua mente, minha doce pequena princesa.”

Ele deu um beijo suave em sua testa e fechou os olhos. “Você não pode me deixar! Eu não vou permitir que você vá, porque você estará comigo pelo resto da minha vida. Eu vou fazer você muito feliz e cuidar bem de você. Apenas por favor, não me desafie, Everly. Isso me deixaria realmente bravo.”

Ele levantou a cabeça e olhou para ela com um sorriso nos lábios.

“Venha comigo; vamos cuidar dos seus ferimentos. Você já perdeu sangue o bastante.”

Ele levantou-se e cuidadosamente a ergueu em seus braços.

Everly, que estava exausta neste ponto devido ao sangue que começou a perder novamente e ao choque em que estava, não lutou, mas apenas se deixou ser levada por ele.

“Boa menina.” Luthier riu alegremente e a envolveu em seu braço como se ela fosse um ursinho de pelúcia macio.

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Kiesha, que estava sentada na sala de estar de sua casa, fixou o olhar no teto, parecendo estar em profunda reflexão.

De repente, vieram batidas na porta de sua casa, e ela piscou os olhos.

As batidas ocorreram novamente, e ela virou a cabeça para olhar para a porta.

Ela levantou-se do sofá e caminhou em direção à porta.

Ela a abriu, e seu olhar caiu sobre ninguém menos que Rosa.

Uma expressão de desagrado apareceu instantaneamente em seu rosto, e ela procedeu para fechar a porta, mas Rosa instintivamente se colocou entre a porta e a parede, com um olhar letárgico no rosto.

“Você ia mesmo bater a porta na minha cara?” Ela perguntou, seu tom indicando seu desprazer.

Kiesha revirou os olhos para ela. “Cai fora.” Ela apontou para a porta enquanto falava, mas Rosa, no entanto, empurrou-a para o lado e entrou na casa.

“Você não pode falar assim comigo depois do que fez,” Ela sorriu para Kiesha e entrou para se sentar no sofá.

“O que você quis dizer agora mesmo?” Kiesha se virou com uma expressão irritada no rosto.

“Você atirou nela, certo?” Com os braços cruzados, Rosa desviou o olhar para ela.

“E daí? Fiz o que você pediu, então o que você está insinuando agora?” Kiesha ergueu a sobrancelha para ela.

“Não, não! Eu nunca pedi para você matá-la. Eu disse para se livrar dela, o que tem vários significados. Você, no entanto, interpretou como matá-la. Você escolheu matá-la; eu não pedi para você fazer isso.”

Rosa clicou a língua divertida e uma expressão sombria surgiu no rosto de Kiesha.

“Você é mesmo uma vadia! Saia da minha casa!” Ela gritou para Rosa, o peito subindo e descendo em fúria.

Os lábios de Rosa se curvaram num sorriso, e ela se levantou do sofá.

Ela caminhou em direção a Kiesha e a encarou diretamente nos olhos. “Você realmente deveria aprender a usar a cabeça às vezes.”

“Você acha que escapou da morte?” Ela explodiu em risadas ao perguntar. “Eu sinto muito em te informar que você está totalmente enganada. Você pode ter escapado da morte por enquanto, mas eu prometo que a morte ainda está tão próxima quanto sua sombra.” Ela zombou.

“Valerio obviamente se importa com aquela garota, e só você e eu podemos imaginar o que ele fará com você quando descobrir que foi você quem a matou. Mas! Realmente espero estar errada. Vamos esperar que ele não dê a mínima para aquela garota porque, se ele se importar, você está morta!”

Ela enfatizou e soltou uma risada zombeteira.

“Adeus, Kiesha. Vamos nos ver outra vez.” Ela sorriu e saiu da casa, deixando Kiesha, cujas mãos tremiam de raiva.

“Sua vadia!!” Ela resmungou com raiva, percebendo quão pateticamente havia sido usada.

Se ela ousasse mexer com Rosa, ela poderia contar a Valerio o que realmente aconteceu com sua cuidadora, e então ela estaria em grande perigo.

“Não! Não! Não deixa ela te ameaçar!” Ela balançou a cabeça, não querendo deixar a ameaça de Rosa chegar a ela.

“Eu sou realmente tão estúpida?” Ela se perguntou, e com raiva, deu um tapa em si mesma, querendo se punir por ser tão estúpida.

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[10:00 da manhã]
Valerio, que estava descansando cansado, piscou os olhos para abrir.

Ele tomou um longo e profundo suspiro e voltou a atenção para a porta quando ouviu uma batida.

Seu coração deu um pulo, pensando por um momento que era Everly.

Um suspiro suave escapou de seu nariz, e ele soltou um sopro baixo.

“Entre.” Ele deu permissão.

“Sr. Avalanzo.” A pessoa que era Delarcy entrou e inclinou-se levemente para ele.

“Há algum problema?” Valerio perguntou com uma expressão neutra no rosto.

“Não.” Delacy balançou a cabeça. “Eu quero saber se você quer que eu encontre uma nova cuidadora para você. Já se passaram dois dias e Everly ainda não voltou, então você quer que eu encontre uma nova cuidadora para você?” Ela perguntou.

Valerio piscou os olhos em um pouco de confusão, e um olhar de desprazer apareceu em seu rosto.

“Não! Não pense que alguém pode substituí-la!” Ele olhou severamente, mas imediatamente percebendo o que acabara de dizer, ele desviou os olhos e limpou a garganta. “Eu-Eu quero dizer que não preciso de uma nova cuidadora por enquanto. Quando precisar, eu te informarei.” Ele se corrigiu rapidamente.

“Oh… Entendi. Minhas desculpas. Agora irei me retirar.” Delarcy saiu do quarto e fechou a porta em seguida.

Um grunhido profundo saiu da garganta de Valerio, e ele suspirou, desejando que Everly pudesse apenas aparecer na sua frente.

“Siri, ligue para Everly.”

Ele decidiu tentar novamente e ver se possivelmente conseguiria falar com ela.

A chamada surpreendentemente foi adiante, mas sem esperar que ela atendesse, Valerio continuou com o rosto enterrado nos joelhos, que estavam encolhidos em seu peito; no entanto, naquele momento, aquela voz que ele não ouvia há dois dias ressoou em seus ouvidos.

“S-senhor Avalanzo!”