Cuidadora de um Vampiro - Capítulo 56
- Home
- Cuidadora de um Vampiro
- Capítulo 56 - 56 EVERLY 56 EVERLY Ela parou e tirou o telefone do bolso da
56: EVERLY!!!! 56: EVERLY!!!! Ela parou e tirou o telefone do bolso da calça.
Olhou para a tela e a mensagem que viu fez seu coração disparar até a garganta instantaneamente.
[DESCONHECIDO: VOCÊ QUER SABER QUEM SÃO SEUS VERDADEIROS PAIS, CERTO? [VENHA AO PARQUE DA ESTRADA PRINCIPAL, 152] VOCÊ VAI DESCOBRIR]
Seu corpo tremia, e ela continuava olhando para a tela do telefone, sem conseguir acreditar no que estava vendo.
“Senhora!” O motorista que a esperava para entrar no carro chamou.
Voltando à realidade, Everly piscou e entrou no táxi.
O motorista ligou o motor do carro, pronto para levá-la ao hospital, mas, tendo mudado de ideia, Everly o redirecionou para levá-la ao local.
O motorista assentiu e fez uma curva.
Um suspiro profundo escapou do nariz de Everly, e ela olhou para a tela mais uma vez.
Seus pais…
Quem quer que tenha enviado uma mensagem como essa deve conhecê-la.
É possível que eles saibam quem são seus verdadeiros pais? Se souberem, isso significa que ela finalmente vai conhecê-los?
O nervosismo a preenchia, e ela suspirou, sentindo-se um pouco inquieta.
“Hmmm….”
Olhou para a mensagem novamente.
Quem poderia ter enviado essa mensagem?
Ela está bastante certa de que nunca mencionou procurar seus pais para ninguém, então… quem poderia ser?
Além disso, por que ela tem a sensação de que algo não está certo?
Ela sente que há algo fora do lugar, mas não consegue descobrir o que é.
Além disso, ela deveria estar um pouco animada ou algo assim, mas… por que está se sentindo tão desconfortável e perturbada?
Ela apertou o coração e tomou mais um respiração funda para se acalmar.
_________
[Olá] A voz de Rosa ressoou enquanto a pessoa que ela chamou atendia.
“O que foi, Rosa?” A pessoa, que não era outra senão Kiesha, questionou.
[Ah, eu só liguei para dizer que você realmente me surpreendeu. Conseguir tanta informação em menos de duas horas e já ter bolado um plano, eu tenho que te dar os parabéns. Além disso, eu não esperava nada menos que sua grandeza. Sempre a cabeça inteligente. Ahahah.]
Ela riu animada, e Kiesha, que não estava de humor, desligou o telefonema.
Ela discou outro número desconhecido com o nome {Shuri} e em menos de alguns segundos, a pessoa atendeu.
[Bom dia, minha senhora] Uma voz feminina gentil soou.
“Onde você está, Shuri?” Kiesha perguntou.
[Estou no ponto de controle, minha senhora. Estamos esperando qualquer sinal dela, então faremos nossa jogada] Shuri relatou.
“Ótimo. Eu não quero erros. É a vida dela ou a minha. Você entendeu?”
[Eu entendo, minha senhora] Respondeu Shuri.
“Ótimo. Não me decepcione.” Kiesha falou com uma voz fria e desligou o telefone.
Ela guardou o telefone no bolso da calça e olhou para o céu quase escuro.
“Desculpa, garota, mas temos que ser egoístas em algum momento. Não tenho nada contra você, mas minha vida está em jogo por sua causa, então tenho que eliminá-la; caso contrário, seria eu a morta.”
Um brilho frio e sem emoção cintilou em seus olhos, e ela foi embora rapidamente em direção ao seu carro.
___________
O táxi chegou ao seu destino e parou.
Everly desceu e pagou o motorista.
Olhou ao redor e percebeu que a estrada estava bem isolada em comparação com as demais.
Ela nem conseguia ver até dez pessoas andando por perto.
“Hmmm….”
Uma expressão de preocupação surgiu em seu rosto, e ela começou a brincar com os dedos.
Quanto mais o tempo passa, mais nervosa ela fica.
Era como se seu coração lhe dissesse para ir embora, mas, por outro lado, ela realmente quer saber se há algo que ela possa descobrir sobre seus verdadeiros pais.
“Vai ficar tudo bem, Everly. Este lugar é apenas muito isolado para você.” Ela murmurou, convencendo-se a ficar.
Mais alguns segundos se passaram, e seu telefone vibrou.
Ela olhou para ele e viu uma nova mensagem da mesma pessoa desconhecida.
[VEJO QUE VOCÊ CHEGOU AO LOCAL. VOCÊ ME VERÁ EM ALGUNS MINUTOS]
Everly exalou enquanto seus olhos liam o texto, e ela procedeu a colocar o telefone de volta no bolso da calça, mas então, uma chamada chegou.
Ela olhou para a tela e suas sobrancelhas se arquearam um pouco surpresas ao ver quem era o chamador. [Senhor Avalanzo]
Ela atendeu a chamada.
[Everly, onde você está?] Valerio perguntou.
“Um… Eu disse que ia para o hospital. Está… tudo bem?” Ela perguntou.
[Sim, está tudo bem. Eu só liguei para ver se você estava bem] Ele respondeu
“Hã? O que você quer dizer?” As sobrancelhas de Everly franziram, sem entender por que Valerio achou que ela poderia não estar bem.
[Eu não sei. Eu só tive um pressentimento ruim, só isso. É bom que você esteja bem. Você também deve voltar logo, certo?] Ele limpou a garganta ao terminar suas palavras.
Um sorriso se espalhou pelo rosto de Everly, e ela deu uma risadinha baixinho.
“Você não precisa se preocupar, Senhor Avalanzo; estou quase terminando. Vou voltar antes de estar completamente ama-”
Bem antes de terminar a frase, dois tiros soaram, e os olhos de Everly começaram a piscar descontroladamente.
[Everly! Everly?]
Everly baixou lentamente a cabeça e olhou, só para ver que sua camisa branca já estava encharcada de sangue.
“Que diabos-” Ainda sem entender o que acabara de acontecer naquele momento, ela esticou a mão e tocou o estômago, só para perceber que de fato tinha sido baleada duas vezes.
Sua respiração ficou imediatamente pesada, e lentamente ela caiu no chão, o telefone escorregando de sua mão.
[Everly! Everly, você está bem? Responda!] A voz apreensiva de Valerio soou do outro lado do telefone, mas Everly, que estava sangrando sem parar, não podia responder.
“S-senhor Avalanzo…” Ela sussurrou e virou a cabeça para olhar para o telefone.
Ela fechou os olhos com dor profunda, e apesar de todo o sangue que estava perdendo, lentamente começou a se arrastar em direção ao telefone.
“V-Valerio.” Antes que pudesse alcançar o telefone, ela achou difícil respirar, e tudo à sua frente tornou-se extremamente embaçado.
Ela tomou um último suspiro pesado antes de cair completamente inconsciente, incapaz sequer de respirar.
[Everly!!!]