Cuidadora de um Vampiro - Capítulo 50
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50: É Porque Você É Mau 50: É Porque Você É Mau Rosa sentada na sala de estar da sua casa, vestida com um vestido vermelho e embriagando-se de vinho.
Na sua mão estava a foto amassada dela e do Valerio.
Seus lábios formaram um meio sorriso e ela debochou.
“Valerio! Você realmente pensou que podia encontrar uma mulher melhor do que eu. Concordo que ela é bonita e tudo mais, mas nunca poderia ser melhor do que eu.” Ela balançou a cabeça num estado embriagado.
“Eu sou a única mulher na sua vida, e não importa o quê, você sempre vai me amar!” Ela gemeu e abriu a foto dobrada.
Ela olhou para ela e deu uma risadinha.
“A gente era tão bonitinho juntos, mas acho que cometi um erro. No entanto, independentemente disso, ainda sou sua parceira, e você jamais conseguirá parar de me amar, gostando ou não. Haha.”
Ela riu e virou a cabeça quando uma série de batidas agressivas ecoou na porta.
“Quem é?” Ela levantou do sofá e perguntou com raiva.
Quem diabos viria na casa de alguém tão cedo assim?!
Ela clicou a língua irritada e puxou a porta para abri-la.
No momento em que seu olhar caiu em quem era, uma expressão de choque apareceu em seu rosto.
“Kiesha?” Uma carranca se formou em seu rosto.
A mulher, que era Kiesha, a empurrou para o lado e entrou na casa.
Seu cabelo castanho balançou enquanto ela se virava, e seus olhos cinzentos se fixaram em Rosa.
“Você foi naquela festa ontem à noite, não foi?” Ela perguntou.
“Isso não é da sua conta!” Rosa a encarou e continuou a andar em direção ao sofá, mas Kiesha a agarrou pelo braço, parando-a no caminho.
“Estou falando com você, Rosa. Não me ignore.” Ela falou com os dentes cerrados.
Bastante perplexa, Rosa virou a cabeça para olhar para ela e ergueu a sobrancelha. “E daí se eu fui? Isso é problema seu?” Ela perguntou.
O aperto de Kiesha em sua mão se intensificou, e, movida pela raiva, ela deu um tapa no rosto de Rosa, fazendo um pequeno grito de susto escapar da boca de Rosa.
“Você é tão má, Rosa. Você não era assim antes. Você era diferente. Era uma boa pessoa, mas agora é só horrível.” Ela balançou a cabeça com dor em seus olhos.
“Você teve a coragem de ir àquela festa sabendo que o homem que você feriu estaria lá. Que cara de pau você tem!”
Ela franziu a testa e respirou fundo.
“Escuta aqui, Rosa.” Ela se aproximou. “Fique longe do Valerio! Deixe ele em paz! Valerio é meu amigo, e a última coisa que eu faria é assistir você machucá-lo de novo. Não cometeria o mesmo erro de antes. Não vou mais fingir por sua causa. Deixe-o em paz!”
Ela advertiu e seguiu para sair da casa, mas uma risada de Rosa a fez parar.
Ela se virou e observou enquanto Rosa começou a andar em sua direção, batendo palmas de modo zombeteiro.
“Que grande pessoa você é. Tão justa, hahaha.” Rosa chegou diante dela e parou em frente a ela.
Ela a encarou diretamente nos olhos e balançou a cabeça divertida.
“Se você realmente valorizasse o Valerio como ele te valoriza como amiga, por que você não lhe contou? Por que você não contou o que estava acontecendo?”
“Por que você ficou tão friamente assistindo ele se machucar, hein, Kiesha? Por que não me impediu quando eu estava prestes a levá-lo para a perdição, hein?”
“Não é você a boazinha aqui?! Então, por que não? Oh, você provavelmente não entende. Bem, estou mais do que feliz em te dizer.”
Ela agarrou o ombro de Kiesha e sorriu de forma manipuladora.
“É porque você é má, Kiesha. Você acha que é uma boa pessoa, mas não é. Você é uma pessoa terrível, assim como você me julga ser.”
“Você sabe muito bem que teria feito o mesmo se estivesse no meu lugar, e foi por isso que você ficou parada assistindo tudo acontecer.”
“A única razão de você estar tentando compensar seu erro agora é porque você tem medo do Valerio! Você tem medo da ira dele! Mas sinto muito em te informar que nem você nem eu podemos escapar dela. Talvez eu sim, mas você – absolutamente não. Ahahahaha.”
Ela riu loucamente e Kiesha ficou parada olhando para ela, imóvel.
“Não…”
Ela balançou a cabeça.
“Eu não sou assim de jeito nenhum. Não sou má.” Ela balançou a cabeça furiosamente.
Rosa começou a rir e cruzou os braços.
“Você realmente acha que não é? Se é o caso, por que está duvidando de si mesma? Por que está se sentindo culpada?” Ela sorriu maldosamente.
“Não! Não!” Kiesha respirava com dificuldade. “Eu não sou uma pessoa ruim! Não sou como você, Rosa. E se eu estivesse na sua situação, nunca teria feito tal coisa!” Ela discordou.
“Suas mentiras para si mesma não têm limites, Kiesh-”
“Não! Eu não estou mentindo para mim mesma! Você está tentando me manipular, como sempre faz com todos. Eu fiz o que fiz naquela época por sua causa. Eu estava tentando ser uma amiga melhor para—”
“Hey, hey, hey!” Rosa a interrompeu imediatamente antes que ela terminasse a frase. “Não se atreva a usar-me como desculpa para os seus atos terríveis.”
“Você fez o que fez porque quis. Porque você é uma má pessoa, Keisha! E como eu disse, você jamais escapará da ira do Valerio, mesmo que você beije os pés dele.”
“Vá até o fim do mundo por ele; mate, faça qualquer coisa; você nunca poderá escapar. Você deveria conhecer o Valerio melhor que isso. Ele nunca perdoa, especialmente pessoas como você e eu. Ele nos odeia.”
“Embora eu acredite que estou em uma posição melhor do que você; afinal de contas, eu sou a parceira dele, mas você, ahahah, você não passa de uma churrasqueira queimada.” Seu sorriso aumentou ainda mais e ela se virou.
“Na verdade, eu acredito que há uma maneira de você evitar a ira dele, isto é… se você quiser ouvir.” Ela deu uma risadinha.