Cuidadora de um Vampiro - Capítulo 287
- Home
- Cuidadora de um Vampiro
- Capítulo 287 - 287 Me Matar 287 Me Matar Eu não sei. Nix deu de ombros. Ele
287: Me Matar? 287: Me Matar? “Eu não sei.” Nix deu de ombros. “Ele mencionou que estava sentindo como se algo terrível fosse acontecer. Sabe aquela sensação que ele às vezes tem?”
“Sim.” Valerio concordou.
“Eu conversei com ele, e o ajudei a se acalmar por um tempo. Acho que ele vai ficar bem.” Nix disse, sorrindo sem emoção.
Valerio pegou seu celular do bolso do casaco. “Deixe-me ligar para ele. Preciso ter certeza de que está tudo bem.”
Ele discou o número e esperou enquanto tocava.
A chamada tocou completamente, mas Vincent não atendeu. Ele ligou novamente, mas ainda assim ele não atendeu.
“Ele não está atendendo.” Valerio virou-se para Nix.
“Talvez ele esteja dormindo ou algo assim. Ele parecia bem cansado,” Nix respondeu.
Valerio franziu a testa, sentindo-se um pouco inquieto. “Nix, estou cético. Sinto que algo está errado. Você tem certeza de que Vincent está bem?”
Nix virou-se para olhá-lo. “Sim. Talvez ligue para ele mais tarde. Tenho certeza de que ele provavelmente está descansando. Eu disse para ele tomar uma.”
Valerio, relutante, guardou o celular de volta no bolso do casaco. “Espero que esteja tudo bem.” Ele soltou um suspiro suave.
“Eu tenho algo para você,” Nix disse enquanto caminhava até a mesa na biblioteca.
Ele abriu sua maleta e pegou um pequeno recipiente.
“O que é isso?” Valerio perguntou.
“Suas pílulas de supressão. Eu as consegui para você. Bem, não foi fácil, mas ainda assim fiz.” Nix esclareceu.
Valerio levantou-se de sua cadeira e caminhou até ele. Pegou o recipiente das mãos dele e abriu para ver as centenas de pílulas dentro dele.
“Tome uma por dia. Não se sobremedique.” Nix riu suavemente, muito certo de que, se não dissesse isso, Valerio o faria.
Valerio ergueu uma sobrancelha para ele. “Bem, eu não vou. Não é como se eu gostasse de tomar pílulas de qualquer jeito.”
“Seria estranho se gostasse,” Nix acrescentou afiadamente.
Valerio imediatamente lançou-lhe um olhar fulminante e soltou um suspiro suave.
“Obrigado pelas pílulas,” ele disse com um meio sorriso nos lábios. “Preciso ir agora. Tenho que buscar a Léia.”
“Ela saiu?” Nix perguntou.
“Sim. Eu a deixei enquanto estava vindo, então preciso ir buscá-la. Embora não tenha certeza se ela ainda está lá,” Valerio respondeu enquanto guardava o frasco no bolso.
Ele virou-se e saiu do prédio para entrar em seu carro.
———
[6:13 PM]
Vincent, cujo corpo inconsciente estava amarrado a uma cadeira, soltou uma respiração suave. Ele lentamente piscou os cílios, abrindo os olhos, e seus olhos dourados olharam ao redor da sala escura.
“Onde… estou?” Ele falou em um tom baixo.
Ele tentou mover seu corpo cansado, mas percebeu que estava impossibilitado de fazê-lo.
Ele abaixou a cabeça e olhou para ver que estava amarrado a uma cadeira. Suas pernas também estavam atadas.
Ele gemeu levemente, tentando lembrar como tinha chegado ali e onde exatamente estava.
A última coisa que ele se lembra é que, enquanto estava cavalgando com seu pai e homens, eles o nocautearam de repente e agora ele está neste lugar.
Ele também não conseguia entender por que estava se sentindo tão cansado e tonto. Era como se algo estivesse drenando sua vida.
“Acabou sua soneca?” Uma voz familiar que pertencia a seu pai soou, fazendo com que ele erguesse a cabeça.
Uma careta se formou entre suas sobrancelhas, e ele olhou na direção de onde vinha a voz.
Vendo-o instantaneamente, sua carranca se aprofundou.
“O que é esse lugar? O que estou fazendo aqui?” Ele perguntou.
Alfonso riu baixinho e estalou os dedos. As luzes da sala se acenderam, iluminando todo o espaço.
“Eu não disse que não ia deixar isso assim?” Ele perguntou.
A expressão de Vincent ficou confusa. “O que você quer dizer com isso?”
“Você achou que eu deixaria você em paz depois de tudo o que fez? Depois de tirar minha esposa de mim?” Alfonso perguntou, divertido.
“Eu não matei minha mãe! Que diabos há de errado com você? Por que eu a machucaria? Ela é a única que se importa comigo e me ama, então por que eu faria isso?”
“Mesmo que ela não me amasse, eu ainda não a machucaria. Quer dizer, se esse fosse o caso, então você não estaria aqui na minha frente. Eu teria te matado todas aquelas vezes enquanto você fazia da minha vida um inferno vivo!” Vincent cuspiu em seu rosto, extremamente irritado com o absurdo que ele estava vomitando pela boca.
Afonso não pôde evitar um sorriso. “Você fala bastante para alguém que está sendo feito refém.”
Vincent lançou-lhe um olhar furioso. “Refém? O que você quer dizer com isso?” Ele perguntou, um tanto confuso.
“Onde você acha que está?” Afonso riu.
Vincent franziu a testa e olhou ao redor. “Onde estou?” Ele perguntou.
“Estamos no meio do nada. Um lugar onde ninguém poderá nos encontrar. Nem mesmo seus melhores amigos. Assim, eu poderei te matar lentamente como sempre quis.” Afonso riu, entusiasmo brilhando em seus olhos.
“Me matar? Você não vai realmente fazer isso, certo?” Vincent olhou para ele incrédulo, não levando suas palavras muito a sério.
“O que te faz pensar que eu não vou?” Afonso questionou.
Vincent o encarou e apertou as mãos em punhos. “Por que você me odeia tanto? O que exatamente eu fiz de errado pra você? Simplesmente não entendo. É porque eu sou rebelde? É isso?” Ele perguntou, seus olhos cheios de confusão.
Afonso ficou olhando para ele. Lentamente, ele caminhou até ele e se agachou no seu nível.
“Tudo em você, eu odeio! Você me irrita e me deixa tão furioso que eu posso sentir isso fervendo dentro de mim. Eu te odiei desde o momento em que você nasceu. Como você me desonra! Como você se rebela! Como você se opõe a mim e desafia minhas regras! Como terrivelmente você me desgraça e me faz parecer um tolo! Eu odeio tudo isso! Quem você pensa que é, hein?”
Ele agarrou Vincent pelo queixo violentamente e olhou furiosamente em seus olhos.
“Não só isso, mas agora você também tirou minha pobre esposa de mim! Você me pintou como uma pessoa má, e eu sei que mesmo na morte agora, ela ainda não me perdoou!”
“Claro, eu não vou te matar. Mas! Eu vou te punir de tal forma que você desejará a morte. Eu vou arruinar sua vida de uma maneira que você vai desejar nunca ter nascido. Eu, Alfonso, julgo gente como você!” Ele gargalhou, divertido.