Cuidadora de um Vampiro - Capítulo 284
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284: Por favor, volte em segurança 284: Por favor, volte em segurança Vincent olhou para ele incrédulo, processando lentamente o que acabara de ouvir.
“O que você quer dizer com isso?” Ele perguntou, sem conseguir acreditar no que ouviu. “Eu nunca machucaria minha própria mãe! O que diabos você está insinuando?!?”
Alfonso riu e ordenou que os seguranças o agarrassem.
“Você pode dizer isso para o outro lado da família!”
Vincent encarou os seguranças com raiva nos olhos. “Não se atrevam a chegar perto de mim ou senão…” Sem se dar ao trabalho de explicar mais, ele soltou um suspiro profundo e fechou a porta do seu carro.
“Leve o carro para dentro, Santino.” Ele ordenou, e Santino assim fez.
“Não incomode Valerio ou Nix sobre isso, certo?” Ele disse a ele, e mesmo que Santino estivesse com um mau pressentimento sobre a cena que se desenrolava diante de si, ele acenou com a cabeça em compreensão. “Sim, chefe.”
“Cuide da casa. Eu voltarei hoje ou amanhã.” Vincent sorriu para ele e entrou em um dos carros pretos.
Junto com ele, Alfonso e o resto dos carros partiram.
Santino ficou em silêncio no portão, profundamente preocupado por dentro.
“Por favor, volte em segurança.”
——
[17:23]
Léia saiu do seu quarto vestida com roupas novas. Ela ajustou o cachecol ao redor do pescoço e prosseguiu para sair de casa, mas esbarrou em Valerio, que parecia estar saindo também.
“Léia? Para onde você está indo?” Valerio perguntou um pouco surpreso.
Léia piscou e levantou a cabeça para olhá-lo.
“Uh… é-eu nada. Eu só quero sair um pouco e, hum, dar uma olhada,” ela disse, com as mãos um pouco tensas. Ela não podia dizer a ele que ia ver o pai deles, porque sabia como Valerio reagiria.
Valerio a encarou, um pouco desconfiado de que algo estava acontecendo.
Léia nunca gagueja a menos que esteja escondendo algo dele.
Suas sobrancelhas se franziram e apertaram um pouco em suspeita.
“Está tudo bem com você?” Ele perguntou.
Léia assentiu para ele com um meio sorriso no rosto. “Sim.”
“Bem, eu também vou sair, então me deixe te dar uma carona.” Valerio sugeriu.
“Não, não, não precisa.” Léia balançou a cabeça para ele.
“Mas eu quero,” Valerio insistiu.
Sabendo que não podia mais recusar a oferta dele, mesmo querendo, Léia fechou os olhos e respirou fundo.
“Ok,” ela concordou.
Valerio sorriu para ela, e juntos, eles saíram de casa.
Ela se sentou no carro, enquanto Valerio tomou seu lugar no assento do motorista. Ele ligou o motor do carro e saiu do composto. Ele acelerou na estrada, e enquanto dirigia, não pôde deixar de perguntar.
“Para onde você está indo?”
Léia apertou o cinto de segurança e virou o rosto para olhá-lo. “O parque,” ela respondeu.
“Por quê? Você só vai lá quando está triste ou algo do tipo.”
“Eu só quero ter alguns momentos para mim e respirar ar puro; só isso.” Léia explicou a ele com um meio sorriso no rosto.
Valerio olhou para ela e respirou fundo. “Bem, espero que você esteja bem. Se tiver alguma coisa te incomodando, sinta-se à vontade para me dizer, ok?” Ele usou sua mão livre para bagunçar o cabelo dela.
Léia deu uma risada suave e recostou a cabeça na janela.
Logo eles chegaram ao parque, e Valerio parou o carro. Ele olhou para ela e soltou um suspiro profundo.
“Se cuida, tá? Caso eu não volte a tempo, por favor ligue para Nihal, certo?” ele disse a ela, e Léia assentiu para ele.
“Eu vou ligar.” Ela acenou para ele se despedindo assim que ele partiu e respirou fundo assim que ele ficou fora de vista.
Ela olhou para o relógio no pulso e franziu a testa ao ver que eram quase 18:00.
Ela enfiou as mãos no bolso da blusa de lã e virou-se para caminhar mais para dentro do parque.
Sentou-se no primeiro banco que viu e começou a esperar pacientemente por seu pai.
Cinco minutos se passaram, e dez minutos se passaram. Logo vinte minutos também se passaram, e agora cansada de esperar, Léia levantou-se do banco.
“Claro que ele não viria.” Irritada, ela enfiou as mãos no bolso de sua jaqueta e virou-se para sair.
Ela saiu do parque e retirou o celular para discar o número de Nihal.
Nihal atendeu após mais duas chamadas.
“Alô.”
[Senhorita Léia, há algum problema?]
“Você pode vir me buscar? Eu estou no—”
“Léia!” Uma voz familiar chamou.
Ela parou e virou-se lentamente.
Seus olhos pousaram em Lúcio, que estava com uma expressão preocupada no rosto.
Ele estava vestido com calças pretas, uma camisa branca por dentro e um casaco longo. Ele também usava botas para se cobrir completamente.
Eles se encararam, e Léia desligou o telefone inconscientemente.
Ela respirou fundo e caminhou lentamente em direção a ele. Ela brincava nervosamente com as mãos e piscava os olhos vigorosamente.
“Desculpa o atraso. Eu fiquei preso em algumas confusões,” Lúcio explicou o quanto pôde, surpreso por conseguir falar.
Durante a viagem até aqui, seu coração não parou de bater, incerto de como faria a conversa funcionar.
“Está… tudo bem.” Léia balançou a cabeça para ele.
“Não, não está. Se eu tivesse demorado mais um segundo, você teria ido embora, e eu realmente lamento por isso,” Lúcio pediu desculpas novamente.
Léia o encarou. “Bem, você ainda chegou, então… está tudo bem.” Ela forçou um sorriso no rosto.
Lúcio olhou para ela e respirou fundo. “Podemos nos sentar?” Ele perguntou.
Léia assentiu, e eles caminharam até o banco para se sentar.
Eles ficaram em silêncio, e trinta minutos inteiros se passaram sem que nenhum dos dois dissesse uma palavra. Tudo o que fizeram foi olhar para o horizonte.
“Você disse… que tinha algo para dizer,” Léia falou, incapaz de aguentar mais o silêncio.
“Uh.. sim.” Lúcio assentiu com a cabeça e limpou a garganta.
“Como você está? E… como tem estado?” Ele perguntou.