Cuidadora de um Vampiro - Capítulo 258

258: Quem Fez Isso com Você? 258: Quem Fez Isso com Você? “Por me fazerem se preocupar desnecessariamente, mesmo podendo ter evitado,” Valerio disse a ela com tom cheio de remorso.

Ela olhou para ele e esboçou um meio sorriso. “Tudo bem. Mas você vai ter que me contar o que aconteceu e por que você está assim quando chegarmos em casa.”

“Ok.” Um suspiro profundo escapou pelo nariz de Valerio, e ele dirigiu de volta para a casa.

Dirigiu para o interior da propriedade assim que chegaram em casa e estacionou o carro.

Ao mesmo tempo, eles saíram do carro e fecharam a porta.

Ele trancou, e juntos eles prosseguiram para a mansão.

Subiram as escadas e caminharam até o quarto deles.

Valerio empurrou a porta, e Everly entrou.

Ele a seguiu e fechou a porta, trancando-a.

“Então… o que aconteceu?” Sem perder nem um pouquinho de tempo, Everly perguntou enquanto tirava a jaqueta.

Valerio a olhou e respirou fundo para se acalmar.

Ele se jogou no sofá e jogou a cabeça para trás, sem ter certeza de como começar a contar.

“Valerio…” Com os braços na cintura, Everly pressionou mais com as sobrancelhas erguidas.

Valerio virou o rosto e olhou para ela. “Eu não… sei por onde começar,” ele disse.

“Comece de qualquer lugar que você puder.” Everly respondeu a ele e caminhou para se sentar no sofá ao lado dele.

Valerio inspirou e exalou profundamente.

“É o meu pai.” Ele começou.

“O que tem ele? Aconteceu alguma coisa?” Everly perguntou.

“Sim…” Valerio assentiu com a cabeça.

“Você se lembra quando Léia se machucou pela primeira vez? Quando a encontramos com meu pai e irmão na beira da estrada?” Ele perguntou.

“Sim, me lembro,” Everly respondeu.

“Pois é… eu acabei de descobrir que eles são responsáveis pelo que aconteceu com ela. Eles fizeram todas aquelas coisas horríveis com ela,” Ele disse com uma expressão cansada evidente em seu rosto.

Sem palavras, Everly piscou, sem conseguir entender por quê
Eles odeiam Léia também?

Mas ela é da família deles, a única irmã!

O que ela poderia ter feito a eles?

“Eu pensei que meu pai estava se tornando uma pessoa melhor. Eu achei que ele era um pouco melhor do que aquele homem terrivelmente horrível que eu conhecia, mas… eu estava só me iludindo. Eu pensei que talvez houvesse uma chance de a família voltar a ser uma família que não seja separada, mas foi só… um sonho.”

Ele riu de si mesmo, e Everly, que o encarava, o pegou e o puxou para um abraço gentil.

“Está tudo bem. A vida pode ser muito cruel às vezes e na maioria das vezes nos derruba. Mas você sabe, está tudo bem se sentir quebrado e muito triste; no entanto, você só tem que se levantar uma vez que tenha terminado. Eu sinto muito pelo que aconteceu, e você vai ficar bem, tá?”

Ela puxou a cabeça dele para trás e depositou um beijo suave na sua testa. “Eu realmente sinto muito.” Ela o abraçou mais uma vez e ficou assim durante pelo menos um minuto seguido.

“Posso lavar o seu cabelo para você? Está uma bagunça,” ela disse, rindo baixinho.

Valerio levantou a cabeça para olhar para ela e assentiu lentamente.

Ela sorriu para ele e se levantou do sofá.

Então ela o puxou para se levantar, e eles caminharam para o banheiro.

Ela o fez inclinar a cabeça na pia e molhar o cabelo, depois colocar um punhado de xampu em seu cabelo.

“Léia vai ficar bem?” Ela perguntou enquanto começava a lavar o cabelo dele.

“Honestamente, eu não sei mesmo. Nix disse que ela pode ou não ficar.” Valerio respondeu com um toque de preocupação visível em seu tom.

“Entendo… mas tenho certeza de que ela vai ficar bem. Você não precisa se preocupar.” Ela sorriu para ele e ficou em silêncio para terminar.

———
Parada na porta de Kiesha com os braços em volta dela, Rosa bateu na porta.

Passaram-se alguns segundos, mas a porta não foi aberta.

Ela bateu novamente, mas a porta ainda não foi aberta.

Ela rapidamente pegou o celular, que estava no bolso da calça, e discou o número de Kiesha.

Ela andava para lá e para cá enquanto tocava, e uma vez que o tempo esgotou sem ser atendida, o rosto dela se cobriu de decepção.

Ela tentou mais algumas vezes, e finalmente, na última tentativa, Kiesha atendeu.

[Rosa…] Kiesha murmurou com uma voz sonolenta.

“Kiesha! Você pode, por favor, descer e abrir a porta para mim?” Rosa perguntou rapidamente.

[Hã? Eu pensei que você tinha voltado para a sua casa. Está no meio da noite, Rosa. O que você está fazendo aqui?] Confusa, Kiesha perguntou.

“Por favor, só venha e abra a porta para mim,” Rosa respondeu com uma voz cansada, e Kiesha desligou a chamada.

Passaram-se alguns segundos, e a maçaneta da porta girou abruptamente.

A porta se abriu, e ela se virou para ver Kiesha, que estava de shorts e uma camisa grande com o cabelo bastante desarrumado.

“Entre,” Kiesha disse a ela e saiu do caminho para que ela passasse.

Rosa entrou, e ela fechou a porta atrás dela.

Virou-se e olhou para ela. “Está tudo bem com você?” Ela perguntou.

Rosa a encarou e de repente começou a chorar.

Assustada com as lágrimas repentinas, Kiesha recuou a cabeça com uma expressão perplexa no rosto.

“Um, o que está acontecendo com você? Por que você está chorando?” Ela perguntou, profundamente preocupada com ela.

“Ele quase me estuprou, Kiesha!” Rosa declarou e começou a chorar ainda mais, nunca tendo experimentado algo assim antes.

“O que?! Quem?!” Kiesha imediatamente entrou em pânico, mas sem obter resposta de Rosa, a levou para a sala de estar e a fez sentar-se no sofá.

“Tudo bem, um… vamos nos acalmar, e você vai me contar tudo, certo?” Ela disse a ela e sentou ao lado dela no sofá.

“Quem fez isso com você? O que aconteceu?” Ela perguntou, com o olhar fixo e intenso nela.