Cuidadora de um Vampiro - Capítulo 247
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247: Eu Tenho Boas Notícias! 247: Eu Tenho Boas Notícias! Finalmente calmo e acomodado, Adrik sentou-se na biblioteca com Ileus e Layana.
“E sobre… Sheitan? Eu não o vi.” Adrik perguntou.
Um sorriso suave surgiu no rosto de Layana. “Ele está bem. Ele só tinha algo a resolver, por isso ainda não voltou,” ela respondeu.
“Entendo…” Adrik acenou levemente com a cabeça.
“Pai, há algo sobre o qual eu quero falar com você.” Layana ajustou seu assento para focar completamente sua atenção nele.
“O que é?” Adrik perguntou.
“Você se lembra da família do Rei Lucius, certo?” Ela indagou.
“Lembro.” Adrik assentiu.
“Há algo estranho que você precisa saber.” Ela continuou e se inclinou para mais perto dele. “Sua filha se parece exatamente com a mãe. Não há diferença entre elas. O Tio Ileus a conheceu, e… você não pode diferenciá-las.” Ela explicou, com sua expressão cheia de confusão, se perguntando como aquilo era possível.
Até se parecessem, deveria haver uma pequena diferença, certo?
Adrik a encarou e deu um meio sorriso. “Eu a conheci,” ele respondeu.
Confusos por um momento, Ileus e Layana recuaram a cabeça.
“Como assim?” Ela perguntou.
Adrik respirou fundo e passou a explicar.
“Eu a conheci por acaso, e assim como você, fiquei atônito porque elas pareciam exatamente iguais.”
“Eu acabei falando com ela, e…” Ele ficou quieto, incerto se deveria contar.
“Pai… o que está acontecendo?” Layana, sentindo que algo estava errado, perguntou.
Ileus, que compartilhava do mesmo sentimento, inclinou a cabeça para um lado. “Adrik… está tudo bem? Aconteceu algo?” Ele indagou.
Adrik levantou os olhos e olhou para os dois.
“Ela…” ele respirou fundo, “…ela é a reencarnação da Leia. Sua mãe reencarnou e aquela pessoa que você viu, Ileus, é Leia.”
Ele esclareceu.
Ileus e Layana piscaram os olhos em confusão e olharam um para o outro.
“Como… isso é possível? Não há como mãe ter reencarnado. É impossível.” Layana balançou a cabeça.
“Felizmente é possível.” Adrik sorriu para ela.
“Eu conversei com ela e descobri que ela está apenas lentamente recobrando as memórias de sua vida passada. Ela não se lembra de você ou de como ela morreu. Mas… ela se lembrou de mim. Ela falou meu nome e me fez algumas perguntas sobre sua vida passada e como ela morreu.”
“Eu lhe falei sobre você também, e acabou que vocês duas… nunca se conheceram.” Ele explicou da melhor forma possível e gentilmente ajeitou os cabelos dela para trás da orelha.
“Layana, a alma dela é a sua mãe. Ela voltou para nós.” Ele sorriu ao falar.
Os olhos de Layana brilharam e seu coração começou a bater em seus ouvidos. “Mas ela é uma vampira—”
“Sim, ela é. Mas só nesta vida. Vidas diferentes, a mesma alma.” Ele esclareceu de modo a não a confundir.
Layana agarrou seu peito e disse, “Eu senti isso! Eu lhe disse, tio! Eu lhe disse!” Ela olhou para Ileus, que estava sentado com uma expressão atônita.
“Pai—” Ela voltou sua atenção para Adrik, dizendo, “—eu quero vê-la! Por favor, você pode me levar até ela? Tenho tanto que quero dizer a ela!” Ela implorou, mas Adrik balançou a cabeça negativamente para ela.
“Ainda não, Laya. Você não pode vê-la por agora. Deixe que ela recupere pelo menos algumas memórias vívidas de você antes de encontrá-la, certo? Assim, as coisas não serão estranhas, você entende?” Ele perguntou.
Layana, que encontrou sentindo em suas palavras, deu um suspiro suave e lentamente concordou com a cabeça.
“Certo.” Ela concordou.
———
Na manhã seguinte, Valerio estava no quarto e Everly cuidadosamente abotoava sua camisa.
“Eu posso voltar um pouco tarde hoje.” Ele disse abruptamente.
Everly levantou os olhos para olhá-lo e perguntou, ‘Por quê? Você não vai para a sua empresa?”
“Não.” Valerio balançou a cabeça. “Eu vou para a casa da família ver meu pai sobre alguns assuntos pendentes.” Ele respondeu.
“Entendo…” Everly assentiu e deu um tapinha em seu paletó, ajustando-o.
“Pronto!” Ela sorriu para ele, e Valerio se curvou, depositando um beijo suave em sua testa.
“Eu estou indo agora.” Ele disse para ela e pegou seu telefone da mesinha.
Ele enfiou o telefone no bolso do paletó e saiu do quarto.
Chegando lá embaixo, fez o caminho para fora do prédio.
Pegou seu telefone e começou a discar o número de Nix enquanto desbloqueava o carro.
Enquanto a chamada era feita, ele entrou no carro, ligou o motor e saiu do estacionamento.
[Olá, Valerio] Nix disse no momento em que atendeu a chamada.
“Estou a caminho, Nix. Estarei aí em trinta minutos.” Valerio o informou e desligou o telefone.
De acordo com sua estimativa, acabou levando menos de trinta minutos para chegar ao Hospital Nix.
Ele estacionou o carro, saiu e entrou no hospital.
A recepcionista o encaminhou para Nix, que o levou até a ala onde Edric estava internado.
Ele empurrou lentamente a porta e entrou.
Fechou a porta atrás de si e olhou para a cama para ver Edric deitado olhando para fora da janela.
“Edric…” ele chamou enquanto se aproximava da cama.
Ao ouvir sua voz, Edric virou a cabeça para olhá-lo.
“Sua alteza!” Ele exclamou, sem esperar que ele viesse.
Valerio sentou-se na cadeira bem próxima à cama e o examinou com os olhos.
“Como você está?” ele perguntou.
“Estou bem,” Edric respondeu.
“E o seu corpo? Dói muito?” Ele indagou, com preocupação evidente em seu tom.
Edric desviou os olhos e lentamente assentiu com a cabeça, “Sim, estou melhor agora. Só preciso curar logo, e então estarei completamente bem.” Ele esclareceu.
‘Isso é ótimo.” Valerio sorriu, “Eu tenho boas notícias.” Ele disse.
“Hmm?” Edric inclinou a cabeça, curioso.
“Nós encontramos a prova de que precisávamos,” Valerio anunciou para ele.