Cuidadora de um Vampiro - Capítulo 244
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244: Você já não sabe por quê? 244: Você já não sabe por quê? “Hã?” Confusa, Kiesha perguntou, “O que você quer dizer?”
“Logan, ele, ah, ama outra pessoa. Ele não me deseja mais. Eu venho suspeitando disso há um tempo, mas… Eu não queria acreditar. Eu o vi beijando outra mulher. Ela era apenas uma simples empregada.” Rosa deu uma risada divertida, seu tom não transmitindo nada além de dor.
“Mas por quê? Eu pensei que ele amava você, mesmo que você possa ter usado um feitiço de amor nele.” Kiesha falou, profundamente perplexa.
“Foi o que eu pensei, mas… parece que foi só o trabalho do feitiço. Haha, parece que suas palavras estão se tornando verdadeiras.” Ela gargalhou e fechou os olhos.
“Rosa,” Kiesha a chamou. “Você ama Logan?” Ela perguntou.
Rosa abriu os olhos e olhou para ela.
“Não tanto quanto eu amo Valerio, mas… eu ainda estou tão malditamente triste! Eu sei que não deveria estar, já que eu não o amo tão profundamente, mas estou! Eu me sinto uma merda total!”
Ela respondeu.
“Entendo… Você ainda ama Valerio, né?” Kiesha concordou e desviou o olhar dela.
“Eu… acho que sim.” Rosa deu de ombros.
Kiesha soltou um suspiro suave e cruzou os braços, dizendo, “Eu não entendo uma coisa, Kiesha.”
“O que é?” Rosa perguntou.
“Se você ama Valerio tanto assim, mesmo sabendo que você nunca mais poderá tê-lo, por que você o machucou em primeiro lugar? Eu não consigo entender.” Kiesha a olhou, aguardando sua resposta.
Rosa olhou para o teto da sala de estar e um sorriso se espalhou por seu rosto.
“Você já não sabe por quê?” Ela afirmou.
“Hã?” Kiesha arqueou a sobrancelha para ela. “Com certeza não pode ser essa a verdadeira razão. Você o ama muito, e eu não acredito que você machucaria deliberadamente um homem que você ama.” Ela discordou.
Rosa olhou para ela e sorriu pessimista, “Eu queria poder te contar, mas infelizmente não posso. Essa parte é algo que eu não posso explicar para você. É um segredo que terei que levar para o túmulo. Se por acaso eu contá-lo a você, significa que você terá que morrer. Mesmo que eu não te mate, você ainda acabará morrendo, de um jeito ou de outro.” Ela explicou.
Kiesha a encarou, sem querer sondar mais, e balançou lentamente a cabeça. “Bem, eu sinto muito que isto tenha acontecido,” ela se desculpou.
“Não precisa! Não é sua culpa.” Rosa balançou a cabeça para ela e soltou um suspiro profundo.
“Eu me pergunto o que vou fazer agora? Há uma grande possibilidade de ele me rejeitar e provavelmente não desejar estar comigo mais.” Ela começou a refletir.
Kiesha olhou para ela e soltou um suspiro suave.
“Eu não acho que você deveria estar pensando nisso agora. Deixe as coisas se acalmarem um pouco antes de tomar qualquer atitude, tá bom?”
“Eu estou com raiva. Isso significa que eu posso falhar.” Rosa murmurou.
“Falhar em quê?” Curiosa, Kiesha perguntou.
Rosa olhou para ela e revirou os olhos. “Você não entenderia.”
“Por quê não entenderia?” Kiesha questionou, inclinando a cabeça para um lado, irritada que ela estava mantendo mais um segredo.
“Kiesha, você realmente deveria parar de ser curiosa. A curiosidade matou o gato, mas pelo menos eles têm nove vidas. Você não tem!” Rosa riu baixinho, e um suspiro profundo escapou pelo seu nariz.
“Nove vidas!” Kiesha caçoou e estava prestes a dizer algo, mas o barulho repentino que veio de fora fez com que ela e Rosa virassem a cabeça em direção à porta.
“Você… convidou alguém para cá?” Rosa perguntou.
“Convidar?” Kiesha coçou a cabeça pensativa, certa de que não havia convidado ninguém. “Claro que não! Eu saberia se tivesse feito, e além disso, por quê—”
Antes que pudesse completar a frase, a porta da frente arrebentou, caindo no chão.
Cinco homens diferentes vestidos de preto com os rostos completamente cobertos irromperam na sala de estar, fazendo com que Rosa e Kiesha se levantassem imediatamente.
Elas olharam para os cinco homens, imaginando quem seriam.
Por que eles invadiram a casa dela assim?
“Quem são vocês, caras?” Ela questionou.
“Entregue o Ledger para nós.” O homem que estava na frente falou.
“Ledger…?” Kiesha murmurou, e seus olhos se arregalaram imediatamente ao perceber quem eram esses homens.
Eles eram os homens do Donald!
Mas como eles a encontraram?
Ela tinha certeza de que havia feito o serviço limpo sem deixar rastros. Donald poderia possivelmente ter encontrado algo?
Ela se perguntou.
“De que Ledger vocês estão falando?” Ela olhou para os cinco homens e perguntou.
“Não nos foda, senhora! Entregue o Ledger e não vamos machucá-la, mas se você não entregar, vamos ter que fazer isso do jeito difícil.” Um dos cinco homens avisou, mas Kiesha ainda se manteve firme.
“Eu não sei de que Ledger vocês estão falando. Além disso, vocês poderiam ser um pouco disciplinados e gentilmente consertar minha porta para mim. Vocês poderiam ter entrado caminhando! Eu não vejo a necessidade de arrombar minha porta.”
Ela os encarou, fortemente irritada.
“O que você acha que viemos fazer aqui? Brincar com você?” O homem mais irritado dos cinco perguntou com uma voz muito áspera.
“Vocês são os que parecem que vieram aqui para brincar, porque por que vocês arrombariam minha porta? Sou uma criminosa?” Ela perguntou, franzindo o cenho.
Infuriado com isso, o homem acenou com a mão, sinalizando para o resto dos homens.
Kiesha observou enquanto eles andavam para detê-la.
Suas mãos se fecharam em punhos apertados, pronta para se defender, mas antes que ela pudesse fazer um movimento, Rosa, cujos olhos ardiam em um vermelho profundo como se em chamas, postou-se à sua frente.
“Vocês não ouviram a pergunta dela? Que diabos são vocês, rapazes? O que vocês estão fazendo na casa dela sem convite?” Ela perguntou, uma expressão irritada evidente em seu rosto.
“Uma bruxa!” Um dos homens exclamou, mas o que estava na frente, que parecia ser o líder deles, debochou.
“E daí… ela não parece tão intimidadora. Além disso, as bruxas não são tão fortes.” Ele falou.
A expressão no rosto de Rosa tornou-se profundamente feia ao ouvir aquelas palavras, e eles viram as mãos dela pegando fogo abruptamente em um acesso de raiva.
“Eu desafio você a repetir essa frase novamente!” Ela olhou fixamente, desafiando-o.