Cuidadora de um Vampiro - Capítulo 237
- Home
- Cuidadora de um Vampiro
- Capítulo 237 - 237 Você está pronto 237 Você está pronto Léia olhou para ele
237: Você está pronto? 237: Você está pronto? Léia olhou para ele e balançou lentamente a cabeça, “Não.”
“Entendi. Eu me pergunto como ela está.” Adrik refletiu com um olhar distante em seus olhos.
“Hmm?” Léia olhou para ele, “Você não fica com ela?” Ela perguntou, perplexa.
Adrik pensou por alguns momentos antes de balançar lentamente a cabeça.
“Faz vinte e cinco anos desde que a vi pela última vez.”
“O quê?! Por quê?” Chocada, Léia franziu a testa. “Isso não significa que… você a deixou quando ela tinha dezenove anos?” Ela questionou.
Adrik desviou o olhar e uma expressão de culpa surgiu em seu rosto.
“Sim… eu fiz isso.”
“Por quê? Desde que eu morri, você não deveria ter ficado com ela? Por que a deixou?” Léia questionou, bastante preocupada com o assunto.
Adrik olhou para ela, e um suspiro profundo saiu de sua boca.
“Eu não sei. Eu não sei o que eu estava fazendo naquele tempo. Eu só queria estar longe de tudo. Eu senti que não era mais eu mesmo depois que você morreu, e… demorei vinte e cinco anos para aceitar que você realmente tinha ido embora.”
“Eu sei que é uma desculpa estúpida, e eu não estou tentando dar desculpas. Eu errei e… eu tenho muitos pedidos de desculpas para fazer. Mas… eu não sei como encará-la agora. Ela provavelmente também me odeia.” Ele suspirou profundamente.
“Então, ela ficou sozinha todo esse tempo?” Léia perguntou.
“Não exatamente. Ela tem alguém ao lado dela.” Adrik respondeu.
“Você… se lembra dela nesta vida? Você se lembra do rosto dela?” Ele perguntou.
Léia olhou para ele e balançou levemente a cabeça, “Não. Eu não lembro do rosto de ninguém. Eu nem mesmo lembrava do seu. Eu só vi seus olhos e ouvi seu nome inúmeras vezes em meus sonhos.”
“Entendo…” Adrik assentiu.
“Quando você vai voltar para ela?” Léia perguntou.
“Eu?” Adrik apontou para si mesmo e prosseguiu para responder, “Bem, eu não acho que faria isso ainda.”
“Por que não? Você não acha que ela ficaria feliz em te ver?” Léia levantou suas sobrancelhas para ele.
“Eu sei, mas eu não tenho coragem de encará-la ainda. E se ela me odeia?” Adrik perguntou, preocupado.
Léia deu de ombros enquanto respondia, “Eu não sei. Mas eu acho que ela ficaria mais aliviada em saber que você está vivo. Faz vinte e cinco anos desde que ela te viu pela última vez. Talvez mais tarde… ela possa descontar a frustração em você. Além disso, você ainda terá que encontrá-la algum dia.”
Um suspiro profundo escapou pelo nariz de Adrik, e ele assentiu com a cabeça e disse, “Você está certa.”
“Bem, eu tenho que ir. Meu irmão provavelmente já está em casa.” Léia se levantou da cadeira e procedeu para sair, mas Adrik agarrou sua mão, impedindo-a.
Ela virou a cabeça para olhá-lo com um olhar inquisitivo.
“Tem algum pro—”
Ele a puxou para um abraço apertado, abraçando-a calorosamente.
“Quando eu vou te ver de novo?” Ele perguntou.
Léia piscou os olhos, levando alguns momentos para revisar sua resposta.
“Eu… não sei. Eu raramente saio muito. Meu irmão é superprotetor.” Ela respondeu sinceramente.
“É assim? Então, eu virei te encontrar. Só me espere.” Ele a soltou e mais uma vez cobriu seu rosto com o cachecol.
Léia o olhou por alguns segundos e lentamente assentiu com a cabeça.
“Tudo bem. Eu vou agora.”
Ela virou e caminhou para fora da sala.
Ela saiu do edifício e voltou para o local onde haviam deixado Levian.
Lá ela o viu sentado no chão com os joelhos contra o peito, os braços envolvendo as pernas e o rosto enterrado nos joelhos.
“Levian!” Ela correu em direção a ele.
Ao som de seu nome, Levian levantou a cabeça e rapidamente se levantou do chão.
Ele correu em direção a ela e, sem que Léia soubesse, puxou-a para um abraço apertado, como se buscasse conforto.
Léia piscou os olhos vigorosamente, não esperando por isso.
“Levian…” Ela murmurou em um tom suave.
“Você está… bem?” Ela perguntou com profunda preocupação.
Levain se afastou do abraço e baixou a cabeça.
“Por que… você foi embora? Por que você foi com ele? Eu pensei que ele faria algo terrível com você, e eu não pude… ajudar.” Ele murmurou, relutante em olhá-la nos olhos.
Léia o encarou, e um sorriso suave de repente surgiu em seu rosto.
“Haha, não se preocupe. Ele não é um cara ruim. Nós só o entendemos mal.” Ela riu e bagunçou seu cabelo brincalhonamente.
“Vamos, está na hora de voltar para casa.” Ela entrelaçou as mãos com as dele e deixou o parque.
Eles saíram, e ao avistar um carro familiar estacionado do lado de fora do parque, suas sobrancelhas se juntaram em suspeita.
“Eu sei; ele não me seguiu.” Ela falou em irritação e tirou o telefone do bolso da calça.
Enquanto ela caminhava em direção ao carro com Levian, ela ligou para o número que pertencia a Nihal.
Nihal, que estava sentado no carro, atendeu a ligação, ainda sem notar Léia, que tinha chegado perto do carro.
“Olá, Senhorita Léia. Há algum problema?” Ele perguntou.
[Ah, há] Léia respondeu, e ele quase deu um pulo quando alguém de repente começou a bater com a mão na janela do carro.
Ele virou a cabeça, e seu fantasma quase deixou seu corpo ao vislumbrar Léia, que o encarava com olhos mortais.
Seu dedo trêmulo destravou a porta, e Léia entrou no carro com Levian.
Ele não disse uma única palavra, e meio intimidado por seu silêncio, Nihal sorriu constrangido para ela.
“Eu posso… explicar.” Ele disse.
“Apenas me leve para casa, Nihal.” Ela o encarou e repousou a cabeça na janela.
Nihal assentiu e ligou o motor do carro, seguindo para a estrada.
———
Na manhã seguinte, Valerio foi à casa de Vincent para encontrá-lo.
Ele entrou no edifício e o encontrou descendo as escadas.
De acordo com a solução que tinham encontrado, ele havia decidido que Nix faria o teste de DNA e Vincent também estaria lá.
Ao menos com Nix fazendo, ele podia ter certeza de que o teste revelaria nada além da verdade quando saísse.
“Você está pronto?” Ele perguntou.