Cuidadora de um Vampiro - Capítulo 234
- Home
- Cuidadora de um Vampiro
- Capítulo 234 - 234 Você sabe quem eu sou 234 Você sabe quem eu sou
234: Você sabe quem eu sou? 234: Você sabe quem eu sou? Surpreendido com a pergunta, Levian piscou os cílios para ela, antes de lentamente acenar com a cabeça. “Sim. M-mas um pouco.”
“É por medo?” Ela perguntou mais.
Levian pensou por um momento, não tendo certeza sobre a razão.
Será que era por medo, ou ele sempre teve gagueira?
“Eu não sei…” Ele balançou a cabeça.
“Entendo…” Léia assentiu e pegou sua mão, entrelaçando seus dedos nos dele.
“O-que você está fazendo? E-eu consigo andar sozi—”
“Não seja tímido. Eu ando mais rápido que você e eu não quero você me seguindo atrás.” Ela sorriu para ele, respondendo sua pergunta.
Levian ficou quieto e a seguiu enquanto ela o puxava para explorar o resto do parque.
…
Sentado em um banco dentro do parque, o jovem de mais cedo estava, seus olhos esmeralda escuros fixados em Léia que ria de Levian.
Ele a observou intensamente e um suspiro profundo escapou de seu nariz.
“Ela… não pode ser Léia.” Ele murmurou para si mesmo.
Sua pequena esposa morreu vinte e cinco anos atrás. Como essa garota poderia ser ela?
É verdade, elas são exatamente iguais.
O mesmo cabelo curto, a mesma altura. A mesma forma. O mesmo sorriso e a mesma forma de rir.
Tudo era tão igual que o fazia pensar que estava vendo coisas.
Será que ele enlouqueceu?
Essa garota que ele estava vendo era mesmo real? Ou talvez apenas uma pessoa criada em sua mente delirante por não superar sua falecida esposa.
Mas… ela parece real demais para ser uma criação em sua visão.
Suspiros profundos escapavam de seu nariz e ele se levantou do banco.
Ele caminhou em direção à área onde Léia e Levian estavam.
Ele olhou para ela e abruptamente segurou seu pulso, fazendo Léia que não esperava por isso quase recuar em choque.
Ela virou a cabeça para ver quem era a pessoa.
Seus olhos piscaram rapidamente ao perceber que era o homem de mais cedo.
“V-você!” Ela gaguejou.
“Venha comigo!” Ele disse a ela e começou a puxá-la com ele enquanto se afastava.
“Ei! Solte-me!” Ela gritou para ele, chocada com a audácia desse homem.
Ela agarrou a mão dele e tentou libertar seu pulso que ele estava segurando.
“Solte. Agora!” Ela falou com dentes cerrados, sem conseguir se soltar.
Sua pegada e força eram insanas.
Quem era ele?
Por essa simples ação, ela pôde dizer que ele não era humano.
Mas ela não consegue sentir o cheiro de sua criatura, portanto, ela é incapaz de determinar que ser ele era.
Levian, que estava assistindo eles irem embora, mordeu nervosamente seu lábio inferior, com medo até de reagir.
O que ele deveria fazer?
Esse homem parecia realmente intimidador.
Mas, de novo, ele estava levando Léia embora e um covarde como ele ficou olhando.
Ele engoliu em seco e, com toda a coragem que conseguiu reunir, correu até eles e ficou na frente do jovem.
Ele estendeu as mãos, bloqueando-os de dar qualquer passo adiante.
“P-por favor, deixe-a ir. N-não a leve embora.” Ele implorou, desta vez, olhando diretamente nos olhos do homem.
“Levian!” Surpresa, Léia arrancou sua mão do homem e correu até ele.
Ela agarrou ele e o examinou, esperando que ele estivesse bem.
“Você está bem?” Ela perguntou preocupada.
“Sim.” Levian assentiu para ela.
“Ainda bem. Por favor, não faça isso de novo. Mesmo que seja por mim. Você pode ter um ataque cardíaco.” Ela sorriu para ele enquanto falava e colocou algumas mechas do cabelo dele atrás da orelha.
Ela se virou e enfrentou o jovem homem.
“Quem diabos é você?” Ela questionou.
O jovem homem ficou olhando para ela, sem pronunciar sequer uma palavra.
“Oi! Você é mudo?” Ela perguntou com uma carranca profunda em seu rosto.
‘Ela se comporta exatamente como ela…’ O jovem pensou, sua expressão severa lentamente transformando-se em uma triste.
“Você vai falar ou não? Quem é você?” Léia questionou, percebendo que ele nem mesmo estava prestando atenção nela.
O jovem arqueou sua sobrancelha para ela e novamente, agarrou seu pulso. “Venha comigo.” Ele disse a ela e antes que ela pudesse objetar, ele a puxou para longe.
Levian prosseguiu seguindo-os, mas o homem, no entanto, lançou um olhar de advertência para ele, sem sequer pronunciar uma palavra.
Levian engoliu em seco e rapidamente recuou com medo.
“E-eu sinto muito.” Ele se desculpou, sentindo uma culpa pesada por não ter conseguido ajudar Léia.
O jovem puxou Léia para uma parte estreita com dois prédios de cada lado e empurrou-a contra a parede.
Ele a encarou intensamente e Léia também.
“O que… você está fazendo?” Ela perguntou, sem conseguir entender por que ele tinha o rosto tão perto do dela.
“Seu nome real é Léia?” Ele perguntou, lembrando que ela era a mesma garota que ele salvou da ponte.
Léia piscou os olhos para ele e franziu a testa profundamente.
“Sim, por quê?” Ela perguntou, ainda sem compreender o que estava acontecendo.
Ele olhou nos olhos dela e um suspiro profundo saiu de seu nariz.
“Seus olhos… são diferentes.” Ele murmurou, fazendo Léia franzir ainda mais a testa.
“O que você está… falan—”
“Quantos anos você tem?” Ele perguntou, a interrompendo.
Léia piscou os cílios para ele e juntou as sobrancelhas em perplexidade.
“Vinte… dois…” Ela respondeu.
“Entendi.” Uma expressão de decepção apareceu no rosto dele, percebendo que ela não era sua esposa.
Ele procedeu a soltá-la, mas sentindo uma conexão repentina com ela, parou, com os olhos fixos nela.
“V-você me conhece? Sabe quem eu sou?” Ele perguntou, sentindo como se ela soubesse pela forma como estava olhando para ele.
Léia, que a essa altura pensava que ele era um louco qualquer, franzia o rosto em irritação e procedeu a empurrá-lo.
“Como eu devo saber—”
Suas palavras desvaneceram-se em nada, quando ela sentiu seus lábios cobertos pelos frios do jovem que a tinha contra a parede.
Ela ficou imóvel, sua mente instantaneamente caindo em caos.
O que… estava acontecendo?