Cuidadora de um Vampiro - Capítulo 232
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- Capítulo 232 - 232 Qual o problema 232 Qual o problema Não. Valerio balançou
232: Qual o problema? 232: Qual o problema? “Não.” Valerio balançou a cabeça. “Pelo menos não ainda.”
“Meu pai e eu chegamos à conclusão de fazer um teste de DNA amanhã. Então, tomarei minha decisão após os resultados serem divulgados.” Ele elucidou.
“Hmm, essa é uma boa ideia.” Nix acenou com a cabeça em concordância com a ideia. “Embora… o que você vai fazer se a criança for sua?” Ele perguntou.
“Eu vou cuidar dela. Enquanto ela for minha filha, eu vou. Não vou abandoná-la.” Valerio respondeu genuinamente.
“Entendo. E o que Everly acha? Ela sabe disso?” Nix perguntou mais.
Valerio piscou os olhos e soltou um suspiro suave. “Ainda não. Ela não sabe por enquanto.”
“O que você vai contar para ela e como vai resolver as coisas se a criança acabar sendo sua?” Nix levantou a sobrancelha para ele, esperando sua resposta.
Valerio ficou em silêncio e pensou por alguns momentos. “Encontrarei uma maneira de contar a ela em breve e, quanto ao que farei se a criança for minha, isso fica para depois. Não posso decidir nada ainda, não até ver os resultados do teste de DNA”
“Bom, isso é bom por agora. Apenas encontre uma maneira de contar à Everly, para que ela não acabe ouvindo isso de outra pessoa. Aí sim haverá um problema.” Nix sugeriu e se recostou na cadeira.
“Vou fazer isso.” Valerio murmurou, com um brilho preocupado nos olhos.
———
Léia saiu do quarto vestindo jeans skinny e um cardigã branco.
No pescoço, ela estava com um cachecol de tricô preto enrolado.
Um suspiro profundo escapou do seu nariz e ela caminhou em direção à porta do quarto de Levian.
Ela ficou em frente a ela, esticou a mão e deu três batidas leves na porta.
Alguns segundos se passaram, e quando não obteve resposta, ela bateu novamente.
Dessa vez, a porta se abriu lentamente e Levain espiou com a cabeça para fora, encolhendo-se imediatamente ao perceber quem era.
Ele tentou fechar a porta às pressas, mas Léia, que foi mais rápida, colocou o braço entre a porta, segurando-a, e impedindo-o de fechar.
“Ya!! Você está tentando fechar a porta na minha cara?” Ela questionou, o tom cheio de irritação.
Com medo do tom dela, Levian soltou a porta rapidamente e deu um passo para trás.
“D-desculpe. Não foi minha intenção.” Ele baixou a cabeça e começou a se desculpar.
Léia abriu a porta e entrou com uma expressão irritada no rosto.
“Pare de se desculpar comigo.” Ela se aproximou dele e pegou seu ombro, endireitando-o.
“Sabe por que vim?” Ela perguntou.
Levian balançou a cabeça para ela.
“Bem, estou prestes a sair e dar uma olhada lá fora, então me perguntei se você gostaria de ir comigo.” Ela explicou.
“O-obrigado. Mas eu não—”
“Não diga não! Você é humano. Saia e pegue um pouco de vitamina D. Você tem ficado aqui dentro desde que chegou e nunca pôs os pés para fora. Então venha comigo!” Ela franziu a testa para ele, desafiando-o a se opor.
Levian piscou, e mesmo querendo dizer não, ele não conseguia encontrar coragem para fazê-lo.
Mesmo se ele disser não, ele tem certeza de que ela não lhe dará chance.
Ela ainda o forçaria a ir com ela.
Um suspiro silencioso escapou do seu nariz e ele assentiu lentamente com a cabeça.
Ele enfiou os pés nos sapatos e se preparou para sair do quarto, mas Everly apontou dois dedos para a testa dele, empurrando-o para trás.
“Ei! Onde está a fita de borracha que te dei outro dia?” Ela perguntou.
Levian piscou seus cílios loiros, sem saber o que dizer.
“Eu… perdi.” Ele respondeu, o corpo tenso de medo.
“Primeiro, acalme-se. Não vou te machucar. Segundo, vou conseguir montes de fitas de borracha no caminho, então você não terá chance de perder nenhuma, o que significa que você pode ir comigo enquanto seu cabelo está solto.”
Ela sorriu para ele enquanto explicava, e Levian, que a encarava, assentiu lentamente com a cabeça.
“Cadê seu cachecol? Está frio lá fora.” Ela perguntou.
Levian passou os olhos pelo quarto e balançou a cabeça. “Eu… não tenho nenhum.”
“Oh…”
Léia pensou por alguns instantes e tirou seu próprio cachecol. “Aqui, pode ficar com ele. Não quero que você pegue um resfriado.” Ela enrolou o cachecol em torno do pescoço dele e o puxou para fora do quarto.
Ela fechou a porta e eles saíram do prédio.
“Senhorita Léia.” Nihal, que os viu saindo, se aproximou dela e fez uma leve reverência.
“Posso perguntar para onde estão indo? Eu posso levar vocês—-”
“Nihal, me deixe em paz! Não sou criança! Posso cuidar de mim mesma.” Léia o interrompeu imediatamente, sem querer ouvir o que ele tinha a dizer.
“Mas, Senhorita Léia! O chefe me instruiu a—”
“Então minta para ele. Só não me siga! Você é irritante.” Ela o encarou e agarrou a mão de Levian.
Eles saíram do complexo junto com ele, deixando Nihal a olhar para as costas deles que desapareciam.
“Irritante?” Ele se perguntou com um olhar triste no rosto. “Estou apenas cuidando de você.” Ele suspirou profundamente e voltou para o carro. “De qualquer forma, ainda vou seguir você. Não vou deixar que me decepem a cabeça por sua causa.”
Ele balançou a cabeça e abriu a porta do carro.
Ele entrou e saiu para ver o táxi em que eles haviam entrado.
“Desculpe, Senhorita Léia. Mas tenho que fazer isso.” Ele se desculpou e partiu seguindo-os.
….
Dentro do carro, Levian, que estava com a cabeça baixa, mexia nervosamente com o dedo.
“O que há de errado? Por que está nervoso?” Léia, que notou, perguntou.
“N-nada.” Ele balançou a cabeça para ela sem lhe lançar um olhar.
Léia levantou a sobrancelha para ele e afastou o cabelo dele atrás da orelha para ver seu rosto.
“Tem algo errado. Me fale!” Ela disse a ele, curiosa para saber.
Levian olhou para ela, incapaz de ignorar o olhar intenso dela, e piscou vigorosamente.
“É realmente nada. É só que… essa é a primeira vez que saio em… três anos.” Ele esclareceu.
Léia o encarou, processando o que ele acabara de dizer e, no momento em que o fez, seu queixo caiu. “O quê?!! T-três anos!! Por quê?!!”