Cuidadora de um Vampiro - Capítulo 230
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230: Não nos minta, Vincent!! 230: Não nos minta, Vincent!! “Onde você estava quando eu te liguei?” Ele levantou os olhos para olhar para ela.
“No hospital.” Everly respondeu.
“Por que você não me contou? Por que você não me contou que isso aconteceu?” Ele fez mais perguntas, com um tom de voz tingido de desagrado.
“Porque eu sabia que você ia ficar com raiva. Justamente como você fez ontem e acabou machucando o Victor.” Everly respondeu honestamente, e Valerio se endireitou.
“Ah, ele te contou?” Ele deu uma risadinha.
“Por que Valerio?” Everly perguntou.
“Porque ele tocou o que era meu. Se eu não fizesse isso, eu não ficaria satisfeito. Ele mereceu.” Valerio respondeu.
“Mas… ele nem sabia que você e eu estávamos juntos. É tudo minha culpa—”
“Não importa. Ele te beijou sem a sua permissão, então eu o puni por isso.” Ele a interrompeu, e um suspiro profundo escapou pelo nariz de Everly.
“Espero que você não vá fazer nada com eles por causa disso.” Ela apontou para sua lesão.
“Por que eu não faria? Eles te machucaram, então eu vou machucá-los de volta.” Valerio olhou para ela com uma expressão de desaprovação no rosto.
“Valerio!” Everly gritou seu nome.
“O quê?!” Ele respondeu.
“Você vai realmente machucar uma mulher idosa?” Ela perguntou, com os olhos cheios de incredulidade, e Valerio continuou a olhar para ela.
“Honestamente, depende das circunstâncias.” Ele respondeu verdadeiramente, deixando o queixo de Everly cair.
“Mas… ela é uma mulher idosa.”
“E daí?! Existem mulheres idosas malvadas. Elas não podem ser poupadas.” Valerio deu de ombros e olhou para a barriga dela. “Está doendo muito?” Ele perguntou.
“Sim.” Everly assentiu, com uma expressão cínica no rosto.
“Me desculpe.” Ele a puxou gentilmente para um abraço caloroso e a abraçou apertado. “Você vai cicatrizar logo. Provavelmente em um dia ou dois.” Ele disse, e como se lembrasse de algo, Everly olhou para as palmas das mãos para ver que os cortes em suas mãos haviam cicatrizado.
“Elas estão cicatrizadas.” Ela murmurou, ainda fascinada por essa habilidade.
“Você vai se acostumar logo.” Ele sussurrou em seu ouvido e colocou um beijo suave em sua testa.
Ele se afastou do abraço e a olhou, dizendo, “Me espera. Eu volto antes das oito da noite, tá bom?”
“Huh? Você vai a algum lugar?” Everly perguntou.
“Sim.”
“Onde?”
“Na casa do Nix. Preciso falar com ele sobre uma coisa.” Valerio respondeu com um sorriso nos lábios e soltou dela.
“Se cuida direitinho, tá?” Ele disse isso para ela e saiu do quarto, fechando a porta atrás dele.
Um suspiro profundo escapou pelo nariz de Everly, e ela tirou o celular da bolsa ao ouvi-lo tocar de repente.
Ela olhou para a tela, e uma expressão irritada surgiu em seu rosto ao ver quem era o dono do número.
“Alô, Alice.”
[Everly! O que você fez?!!] Alice gritou do outro lado do telefone.
“O que você quer dizer?” Everly perguntou.
[A Sra. Yeager ligou e disse algumas coisas muito desagradáveis. Ela também mencionou que você pediu demissão. Isso é verdade?] Alice questionou com os dentes cerrados.
“Sim. É verdade.” Everly, que não estava nem aí, respondeu.
[por que? Você disse que ia—]
“Alice, cala a boca! Primeiro de tudo, você nem devia estar falando! Isso tudo é sua culpa! Eu quase arruinei meu relacionamento por sua causa. Por causa do fato de que eu estava tentando salvar sua pele. Cala a porra da boca! Se você tivesse me consultado antes, nada disso teria acontecido!!” Ela retrucou, extremamente irritada, deixando Alice sem palavras.
“E também, pode dizer à agência que eu também pedi demissão. A partir de hoje, eu não trabalharei mais como cuidadora. Obrigada!”
Ela encerrou suas palavras e desligou o telefone.
Um longo e profundo suspiro escapou de seu nariz, e ela jogou o celular no sofá.
Ela se jogou na cama e fixou o olhar no teto, um olhar distante visível em seus olhos.
——-
Chegando na casa do Nix, Valerio entrou no pátio e estacionou o carro.
Ele saiu, fechou a porta e enfiou as mãos nos bolsos da calça.
Ele caminhou em direção à entrada, e o guarda de segurança abriu a porta para ele.
“Nix!” Ele gritou ao chegar na sala de estar e prosseguiu escada acima em direção à biblioteca.
Ele empurrou a porta e entrou, apenas para encontrar alguém sentado de frente para o Nix na mesa.
“Vincent?!” Ele exclamou, sem esperar vê-lo ali.
Vincent, em questão, virou a cabeça e olhou para ele.
“Valerio, o que você está fazendo aqui?” Ele perguntou ao se levantar da cadeira.
“Eu que deveria estar te perguntando isso.” Valerio murmurou, e seus olhos se arregalaram no momento em que viu Vincent abrir os braços para um abraço.
“Ei! Sem abraços! Não tente—”
Vincent o puxou para um abraço apertado, fazendo com que ele se calasse.
“Faz tempo.” Ele murmurou.
“Vincent, por que você é assim?” Valerio questionou com uma voz que parecia realmente cansada.
“A gente pode morrer a qualquer momento, Valerio. Cada coisinha conta.” Vincent respondeu, e Nix, que estava sentado à mesa, começou a rir.
Valerio lançou um olhar fulminante para Nix e bateu levemente na testa de Vincent. “A gente não vai morrer, seu idiota! Para de falar isso!” Ele o empurrou para longe e caminhou até Nix.
“Você não sentiria falta dos meus abraços se eu morresse?” Vincent perguntou de repente, fazendo com que Nix e Valerio olhassem para ele.
“Vincent… isso não é algo que se diga…” Nix balançou a cabeça para ele.
“Sim.” Em concordância, Valerio assentiu. “Nenhum de nós vai morrer tão cedo.” Ele disse.
“Eu sei. Mas é só um comentário,” Vincent deu de ombros. “Tenho sentido isso faz um tempo. Como se algo ruim fosse acontecer e eu fosse… eu não sei.” Ele sacudiu a cabeça com um leve sorriso nos lábios.
Nix e Valerio se olharam confusos e voltaram sua atenção para ele.
“Vincent, o que está acontecendo?” Nix perguntou.
“O quê… você quer dizer?” Valero perguntou com uma carranca no rosto e um brilho preocupado cintilando em seus olhos.
“Nada.” Vincent balançou a cabeça para eles.
“Não nos minta, Vincent!” Valerio e Nix gritaram em uníssono, uma expressão de desagrado clara em seus rostos.