Cuidadora de um Vampiro - Capítulo 229
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229: Ela… Te Esfaqueou? 229: Ela… Te Esfaqueou? Everly baixou a cabeça e olhou para sua roupa branca, que já começava a absorver seu sangue.
Apesar de ter conseguido segurar o pedaço quebrado, ele ainda assim perfurou sua barriga.
“VOCÊ!” Ela a encarou e desferiu um soco forte no rosto, fazendo a Sra. Yeager cair no chão.
Ela cambaleou para trás e, com a mão apertando o estômago, apressou-se para fora da casa e chamou um táxi.
Correu para o hospital mais próximo e foi admitida para um tratamento rápido.
——
Ao chegar em casa, Valerio entrou na mansão com uma expressão irritada no rosto.
Subiu as escadas em direção ao seu quarto e abriu a porta.
Ao entrar, esperava ver Everly, mas quando não a viu, sua testa se franziu em confusão.
Ela tinha dito a ele que iria pedir demissão hoje, então ele esperava vê-la em casa.
“Hmm…” Ele tirou o telefone do bolso da calça e discou o número de Everly.
Fechou a porta atrás de si enquanto o telefone tocava e caminhou em direção à cama para sentar-se.
Sem resposta, ele discou o número novamente e, desta vez, finalmente foi atendido.
“Everly.” Ele falou enquanto levava o telefone ao ouvido.
[Valerio…] A voz cansada de Everly soou do outro lado do telefone.
“Você está… bem? Por que você parece exausta?” Valerio, percebendo o cansaço em sua voz, perguntou.
Everly ficou em silêncio por alguns momentos antes de dizer, “Ah, nada. Apenas cansada. Eu estarei em casa logo.”
Sentindo que algo estava errado, Valerio franziu a testa. “Tem certeza?” Ele perguntou.
[Sim] Everly respondeu.
“Está bem,” Ele disse e desligou o telefone.
———
Finalmente tratada e liberada, Everly saiu do hospital e parou um táxi.
Ela entrou e, enquanto o táxi partia, olhou para sua camisa, que estava encharcada com seu próprio sangue.
‘E agora, o que eu faço com isso? Ele definitivamente vai saber que algo aconteceu comigo!’ Ela pensou, sem nem querer imaginar o que Valerio faria com a mãe de Victor se descobrisse.
Um suspiro profundo escapou de seu nariz, e ela apertou o local particular que estava ferido. “Isso dói muito.” Ela chiou de dor um pouco e encostou a cabeça na janela.
Não demorou muito para chegar de volta à mansão.
Ela pagou o motorista e entrou na propriedade.
Caminhou em direção à entrada e entrou.
Subiu as escadas e, ao chegar à porta do quarto deles, ela parou.
‘Eu vou dizer apenas que caí.’ Ela concordou com seus pensamentos e girou a maçaneta da porta.
Abriu a porta e, em primeiro lugar, colocou a cabeça para dentro.
Espiou da esquerda para a direita e, ao avistar Valerio, que estava deitado na cama dormindo profundamente, um suspiro de alívio escapou de seu nariz.
“Graças a Deus.” Ela murmurou e entrou cuidadosamente, depois, para não fazer barulho, fechou a porta devagar e em silêncio.
Cobriu a parte manchada de sua camisa com a bolsa e correu para o closet.
Pegou uma camisa nova e calças e saiu às pressas, depois tiptoeing into the bathroom.
Fechou a porta e um suspiro profundo escapou de seu nariz.
“Por que estou até escondendo?” Ela perguntou a si mesma, incerta por que estava tentando proteger alguém que a havia machucado.
Ela não chamaria isso de proteção, mas sabe que Valerio não a perdoaria. Não com seu temperamento explosivo.
E pensar que ele realmente foi em frente e machucou Victor. Inacreditável!
Ela beliscou entre as sobrancelhas e caminhou em direção à pia.
….
Valerio, que tinha a audição aguçada, abriu os olhos quando a ouviu andar nas pontas dos pés.
Não só a ouvia andar de fininho, mas também tinha ouvido seus pensamentos.
Será que ela sempre se esquece que ele pode ouvir seus pensamentos às vezes?
Ele se perguntou e se sentou na cama.
Esperou pacientemente por ela e, depois de uns dez minutos, a porta do banheiro rangeu ao abrir.
Everly pôs a cabeça para fora e, no instante em que seus olhos encontraram os de Valerio, um sorriso desajeitado surgiu em seu rosto, mostrando seus trinta e dois dentes brancos.
“Você está… acordado…” Ela riu sem graça.
“Sim, estou. Agora saia.” Valerio fez um gesto com os dedos para ela.
Everly piscou os olhos e, relutantemente, saiu do banheiro, vestida com roupas novas.
“Chegue mais perto.” Valerio disse a ela, e ela se aproximou.
“O que está acontecendo?” Ele perguntou.
Everly olhou para ele e deu meio sorriso. “Nada.” Ela balançou a cabeça para ele.
“Sério?” Ele levantou as sobrancelhas para ela.
“S-serio.” Everly respondeu.
“Você se lembra… que eu posso ouvir seus pensamentos, certo?” Valerio cruzou as pernas e apoiou a cabeça na mão.
“Uh…” Só então se dando conta, o queixo de Everly quase caiu.
Isso significa que ele ouviu tudo?
“Sim, ouvi.” Valerio confirmou, satisfazendo sua curiosidade. “Agora me diga, o que aconteceu? Onde você se machucou, e quem te machucou?”
“Ah, Valerio, é que…”
“Não minta para mim, Everly.” Ele a interrompeu antes que ela pudesse pensar em algo para dizer.
Everly soltou um suspiro suave e baixou a cabeça para olhar o chão.
“Prometa que não vai ficar bravo.” Ela estendeu o mindinho para ele, mas Valerio balançou a cabeça em negação.
“Não! Eu não vou prometer nada. Depende do que é. Se não for muito grave, então não ficarei bravo, mas se certamente me enfurecer, então sim, ficarei bravo.” Ele esclareceu.
“Entendo…” Um suspiro profundo saiu do nariz de Everly, e ela levantou a cabeça para olhá-lo.
“Eu me machuquei,” Ela disse.
“Por quem?” Valerio perguntou.
“Bem, aconteceu algo na casa do Victor. Nós tivemos uma discussão porque eu pedi demissão e a mãe dele… ah…” Ela pigarreou. “…Ela ficou brava e meio que me esfaqueou.”
Explicou, e Valerio, que por um momento achou que ela estava brincando, ficou olhando para ela.
“Ela… esfaqueou você?” Ele perguntou só para ter certeza.
“Sim…” Everly confirmou com a cabeça.
“Deixe-me ver.” Valerio levantou-se da cama e pegou a camisa dela.
Puxou-a para cima e, no momento em que seu olhar caiu em sua barriga enfaixada, seus olhos se contraíram.