Corações Renascidos: A Esposa Devotada do Bilionário - Capítulo 70
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70: CAPÍTULO 70 70: CAPÍTULO 70 Ela havia respondido às perguntas da Olimpíada por várias horas sem beber água. Assim que a porta do elevador se fechou, ela levantou um copo de água até os lábios. Antes que a água entrasse em sua boca, seu nariz captou o leve aroma frutado de limão. “Emily deu a ela a água mineral errada?” Kendall colocou o copo de lado, sentindo-se um pouco conflitante. Ela não gostava de limão.
“Quando eu chegar ao quarto do Damien, vou beber água,” Kendall sussurrou para si mesma, a caminho da suíte presidencial onde Damien estava hospedado.
“Toc, toc.” A porta se abriu.
Damien estava usando uma camisa branca com os botões meticulosamente abotoados. O caderno na mesa atrás dele estava brilhantemente iluminado, provavelmente para negócios oficiais. “Por que você trouxe um copo de água?” Suas sobrancelhas e olhos se curvaram levemente, mostrando um pouco de curiosidade.
“Meus colegas de equipe me deram o errado; eu não gosto de limonada,” Kendall explicou enquanto entrava no quarto.
“Me dê.” Damien pegou a limonada, ergueu a cabeça e bebeu metade do copo. Sua voz magnética ressoou, “Há água morna na mesa.”
Ele conhecia os hábitos de bebida de Kendall. “Sim.” Kendall foi servir-se de água, dando vários goles seguidos. Ela repetiu em sua mente o jeito que Damien acabara de beber a água, sentindo-se um pouco inquieta. Com o status de Damien, ele não deveria ser mais cauteloso ao beber agua oferecida por outros sem aviso? No entanto, esse nível de confiança a deixou confortável.
“Sua lesão…” Kendall começou, mas o som nítido de vidro quebrando a interrompeu.
Ela se virou bruscamente para encontrar o braço de Damien contra a parede, seu corpo alto e reto tremendo, a cabeça pendendo. Não muito longe de seus pés, havia um monte de cacos de vidro e manchas de água. A marca no fragmento de vidro disse a Kendall que era o copo que ela acabara de lhe dar.
“O que há de errado?” Kendall se apressou para ajudar Damien.
“Eu não sei,” Damien balançou a cabeça, seus olhos escuros e ouvidos zumbindo fortemente. Seu corpo estava frio.
“Sente-se primeiro!” Kendall ajudou Damien a ir para o quarto, encostando-o na cabeceira da cama. Ela colocou sua palma contra sua testa para verificar a temperatura. O homem fechou os olhos, sentindo a palma suave e quente dela contra sua pele fria. Como madeira seca encontrando chama aberta, o frio em seu corpo desaparecia, coberto polegada por polegada pelo calor.
“Por que a temperatura está subindo de novo?” Kendall perguntou em tom confuso.
A temperatura corporal de Damien estava subindo visivelmente. Sua respiração ficou mais rápida, transformando-se em ofegos, acompanhados por um desejo indizível. Neste momento, Damien entendeu o que estava acontecendo.
Ele abriu os olhos e olhou para os cacos de vidro, seu olhar se tornando assassino. Sua voz estava rouca pelo ofegar, “Há algo na água.”
Se Kendall tivesse bebido a água, ela seria aquela sob a influência da poção do amor. Esse pensamento o encheu de raiva.
“A mente da Emily é pura; é impossível, e ela não pode tocar nesse tipo de coisa,” Kendall disse com remorso, apertando a mão sob sua manga. Damien confiava nela, mas ela trouxe perigo a ele…
“Talvez ela não soubesse que a água foi adulterada,” Damien fechou os olhos de novo, sua voz rouca e profunda se tornando mais calma. “Você saia primeiro.”
Talvez seja por causa das drogas, mas tudo sobre Kendall se tornou claro para ele—sua respiração, sua temperatura, suas curvas, seus lábios, e até mesmo a sensação dela em seus braços. Desde a primeira vez que dormiram na mesma cama até agora, ele vinha evitando pensar sobre isso. Ele era respeitoso e nunca a ofendeu, nem mesmo tocando sua bochecha. Os únicos dois contatos íntimos foram quando ela chorou à noite, e ele a abraçou para confortar. Uma vez na Vila Geene, a cama de solteiro era tão pequena que ela teve que se agarrar a ele… droga. Pensar nisso assim fazia seu corpo se sentir ainda mais quente.
Damien não conseguiu se conter, deixando escapar um suspiro pesado, seu peito subindo e descendo rapidamente. Kendall era como uma fonte para ele neste momento. Quanto mais ele deliberadamente a ignorava no passado, mais ele a queria agora.
Entretanto, ela ainda estava parada onde estava e não saiu. “Vamos!” Damien rosnou, seu tom tingido de raiva. Ele não era um santo. Se ela ficasse, ele não podia garantir o que faria a seguir. Com mais de vinte e sete anos de idade, ele distinguia claramente entre necessidades físicas e desejos internos. O chamado autocontrole era apenas não querer desperdiçar tempo com mulheres inapropriadas. Kendall era diferente. Sua aparência era como uma necessidade feita sob medida por Deus para todas as suas preferências. Quanta paciência ele precisava ter para não colocá-la debaixo dele naquele momento?
Zip… O som de um zíper sendo aberto. Damien abriu os olhos cheios de luxúria de repente, olhando para a garota na frente dele em choque. Ela estava prestes a se despir.
“O que você está fazendo?!” Ele agarrou a mão dela e perguntou com raiva.
“Ajudando você,” Kendall separou seus lábios vermelhos com uma expressão calma. Isto começou por causa dela, e ela deveria resolver isso. Ela não conseguia encontrar outra mulher limpa para vir por um tempo, então só podia fazer isso ela mesma. Embora ela sempre tenha sido casta nessas duas vidas, a castidade era coisa de somenos para uma assassina. Não um bebê.
“Você tem que assumir tudo sozinha?” Damien riu com raiva, entendendo o que se passava na cabeça de Kendall.
“Há algum problema?” Kendall perguntou suavemente. Ela sempre foi assim desde criança. Esse era o único jeito que ela conhecia. Não havia segunda escolha.
Sua expressão e atitude fizeram o coração de Damien se contorcer, “Você não se ama, mas eu amo você.” Após terminar, ele se levantou e agarrou o pulso de Kendall, empurrando-a para fora do quarto. Com um estrondo, a porta foi fechada.
Kendall ficou parada na porta, atordoada. Ela sentiu algo atingi-la e depois desaparecer. O som de água veio de dentro da porta. O som de água não parou até as cinco da manhã. Kendall girou a maçaneta e viu manchas de água fluindo do banheiro para a cama.
Damien estava ensopado e caído inconsciente na cama. A camisa branca embebida em água estava mais apertada do que quando estava seca, revelando as ataduras enroladas ao redor de seus ombros. Sangue da ferida havia derramado na superfície da camisa. Kendall hesitou por um momento, pegou o kit de medicamentos e caminhou até o lado da cama, pretendendo tratar sua ferida. Mas o homem estava extremamente vigilante. Justamente quando Kendall estava prestes a desabotoá-lo, ele abriu os olhos e agarrou seu fino pulso branco. Seus olhos, profundos como o vasto céu noturno, estavam turvos e confusos—um símbolo de estar ardendo.
“Você…” Kendall começou.
O homem não escutou, puxando-a para a cama, cobrindo-a com um cobertor e abraçando-a em seus braços. “Vá dormir, você poderá fazer outras coisas quando estiver descansada.”
Ele era um companheiro de sono muito qualificado. Kendall foi segurada nos braços de Damien, sentindo sua respiração em seu pescoço e as gotas de água pingando do seu cabelo. “Não, sua lesão vai continuar…”
Kendall lutou para se libertar, mas descobriu que o homem era extremamente forte. Ele a envolveu em seus braços dominadoramente, tornando-a totalmente incapaz de se mover. Ela ouviu sua batida de coração, forte e poderosa. Enquanto ouvia, sua própria batida de coração também acelerava um pouco sem que ela percebesse.