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  3. Capítulo 298 - 298 Outra verdade... 298 Outra verdade... Ponto De Vista
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298: Outra verdade… 298: Outra verdade… Ponto De Vista Xavier
O zumbido do gerador engasgou, tossiu e se calou – novamente. Eu bati com o punho no console mais próximo, praguejando baixo. O suor escorria pela minha têmpora enquanto eu olhava para Kurtis, que mexia em mais um conjunto de cabos. Seu rosto estava abatido, seus movimentos cuidadosos, mas impregnados de frustração.

“Esta é a terceira vez que nós reparamos essa droga de coisa,” murmurei. “Qual o sentido de ter sistemas avançados se eles nem conseguem lidar com um pico de energia?”

Kurtis não desviou o olhar do trabalho. “Você está perguntando para a pessoa errada, Alfa. Estou aqui apenas para dar apoio moral e trabalho braçal.”

Eu soltei uma risada irônica, passando a mão pelos cabelos. O problema de energia havia começado do nada há dois dias, e não importava o que tentássemos, o suprimento continuava falhando intermitentemente. Estava afetando tudo – segurança, comunicações e, o mais frustrante, meu temperamento.

“Deixa eu adivinhar,” eu disse, cruzando os braços e me encostando na parede. “Você era um expert em fiação em outra vida?”

Kurtis soltou um riso seco. “Quase isso. Mas em tempos desesperadores, né?”

Ele se abaixou mais, alcançando outro emaranhado de fios. As luzes de emergência fracas piscavam no teto, lançando sombras irregulares pela sala.

“Tenta agora,” ele disse, acenando em direção ao painel principal.

Eu hesitei. “Tem certeza? Porque na última vez, quase queimamos metade da rede.”

Kurtis levantou uma sobrancelha. “Qual é a pior coisa que pode acontecer? Perdemos energia de novo? Diria que já estamos nesse ponto.”

Eu resmunguei em concordância e andei até o painel de controle. Com um suspiro fundo, acionei o disjuntor principal. Por um segundo, nada aconteceu. Depois, um baixo zumbido preencheu a sala, o gerador voltando à vida. As luzes acima piscaram, estabilizando-se até que a sala ficasse totalmente iluminada.

Kurtis se levantou, tirando o pó das mãos. “Isso deve aguentar por enquanto.”

“Por enquanto,” eu ecoei. “Até a próxima coisa decidir desmoronar.”

“De nada,” ele retrucou, me mostrando um sorriso. Mas ele desapareceu rapidamente, sua expressão se tornando mais séria. “Xavier… tem algo que preciso conversar com você.”

Eu congelei, seu tom imediatamente me deixando em alerta. “O que é?”

Kurtis hesitou, seu maxilar se tensionando como se ele medisse suas palavras cuidadosamente. Ele andou até uma cadeira e se sentou pesadamente, fazendo um sinal para que eu fizesse o mesmo. Aquilo não era típico dele; Kurtis não era de rodear um problema.

“Fale logo,” eu disse, me sentando à sua frente. “O que está acontecendo?”

Ele esfregou as mãos, olhando para elas por um momento antes de encontrar meu olhar. “É sobre a Selene.”

A menção do nome dela foi como um tapa na cara. Meu peito apertou, memórias dela inundando minha mente. Me reclinei na cadeira, forçando minha expressão a permanecer neutra.

“O quê sobre ela?”

Kurtis soltou um sopro lento. “Muita coisa acontecendo… coisas que eu não achava que valiam a pena mencionar até agora. Mas depois de tudo que veio à tona, não consigo mais ficar calado.”

Eu estreitei os olhos. “Que coisas?”

Ele desviou o olhar como se o peso de seus pensamentos fosse muito pesado para carregar. “Tem uma profecia, Xavier. Uma ligada à Selene.”

Eu me endureci. “Uma profecia? Que tipo de profecia?”

“Aquele que fala de destruição e escuridão,” ele disse sombriamente. “De uma Luna que ou salva o mundo ou o leva à ruína.”

Eu o encarei, as palavras afundando em mim como chumbo. “E você acha que Selene é essa Luna?”

Kurtis assentiu. “Eu sei que é. Não há dúvidas na minha mente. Os sinais estão todos lá – o poder dela, a forma como as coisas estão convergindo ao redor dela, as pessoas que aparecem fazendo perguntas… Tudo aponta para ela.”

Um nó frio se formou em meu estômago. “Que pessoas?”

“Quatro homens,” disse Kurtis, sua expressão escurecendo. “Eles vieram à minha matilha, perguntando sobre ela. Eles se chamavam ‘Os Destinos.’ Eles não revelaram muita coisa, mas o interesse por ela era claro. Eles acreditam que ela está no centro dessa profecia.”

Me inclinei para frente, segurando os braços da cadeira. “Por que você não me disse isso antes?”

“Porque eu não sabia o que pensar,” ele admitiu. “E porque eu não sabia quanto você se importaria, dado… bem, tudo.”

Eu franzi a testa, suas palavras tocando um nervo. “Não presumas a entender o que sinto pela Selene.”

“Feira dita,” ele disse, levantando uma mão. “Mas tem mais. A energia que vocês têm perdido aqui? Pode não ser uma coincidência. As coisas estão mudando, Xavier, e não é apenas na sua matilha. Está em todo lugar.”

Eu franzi a testa, as peças lentamente se encaixando. “Você acha que está conectado a ela? A esta profecia?”

“Acho possível,” disse Kurtis. “O poder da Selene está crescendo, e está afetando tudo ao redor dela. Quer ela queira ou não.”

Eu me levantei abruptamente, andando pela sala. “E ela? Ela sabe desta profecia?”

“Ela está começando a saber,” ele disse. “Mas eu não acho que ela entende completamente o que isso significa – ou do que ela é capaz.”

Eu parei, virando-me para encará-lo. “O que você acha que significa? Qual é o jogo final aqui?”

Kurtis hesitou, sua expressão preocupada. “Eu acho que a profecia é um aviso, mas também uma escolha. Selene tem o poder de inclinar a balança, para um lado ou para o outro. Cabe a ela qual caminho tomar.”

A sala caiu no silêncio, o peso de suas palavras me pressionando. Eu cerrei os punhos, raiva e frustração borbulhando na superfície.

“Ela não deveria ter que carregar esse fardo,” eu disse finalmente, minha voz baixa. “É demais para qualquer um.”

“Eu concordo,” disse Kurtis. “Mas não é algo que possamos mudar. Tudo que podemos fazer é tentar guiá-la – para garantir que ela escolha o caminho certo.”

Eu me afundei na cadeira, o peso de tudo desabando sobre mim. Selene, a profecia, as quedas de energia… era demais para processar de uma só vez. Mas uma coisa estava clara: isso não era apenas sobre ela. Era sobre todos nós.

“Precisamos de um plano,” eu disse, minha voz firme. “Se esses Destinos voltarem, ou se Jared decidir se envolver, precisamos estar prontos.”

Kurtis assentiu. “Concordo. Mas tem mais uma coisa que você deve saber.”

Eu levantei uma sobrancelha. “O que mais?”

Ele hesitou, sua expressão sombria. “Kragen.”

O nome enviou um arrepio pela minha espinha. “O que tem ele?”

“Ele está ligado a isso também,” disse Kurtis. “De formas que ainda não compreendo completamente. Mas ele não é apenas o protetor da Selene. Ele é algo a mais.”

“O que você quer dizer?”

Kurtis balançou a cabeça. “Ainda não tenho certeza. Mas se ele está envolvido, só vai complicar as coisas.”

Eu me recostei, passando a mão pelos cabelos. Isso era pior do que eu imaginava. Selene, a profecia, Kragen… era uma teia emaranhada e estávamos todos presos nela.

Mas uma coisa era clara: o que quer que estivesse vindo, precisávamos estar preparados. E Selene… ela precisava entender o quanto estava em jogo.

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