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  3. Capítulo 295 - 295 Belinda está de volta... 295 Belinda está de volta
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295: Belinda está de volta… 295: Belinda está de volta… Selene POV
Kragen iria se sacrificar e eu não podia suportar isso.

A ideia de ele dar sua vida por algo que não valia a pena.

Eu sempre soube que ele era forte, mas o olhar em seus olhos esta noite — a resignação, a escuridão — mandou arrepios aos meus ossos. A casa segura ao meu redor parecia mais uma prisão do que um refúgio.

Fui até o portão da frente e envolvi meus dedos nas pesadas barras de ferro, sacudindo-as com toda a minha força. O portão se manteve firme, sólido como pedra. Soltei um suspiro frustrado, lançando um olhar preocupado para trás, para meus filhos, que estavam agrupados, com os olhos arregalados e assustados.

“Vamos sair daqui,” eu murmurei, mais para mim do que para eles. “Precisamos ajudar o Tio Kragen.”

O desespero me dominou enquanto eu olhava ao redor, avistando uma caixa de ferramentas perto da parede. Peguei uma serra, o cabo áspero mordendo minha palma, e comecei a trabalhar, pressionando a lâmina contra o metal e arrastando-a para frente e para trás com toda a força que eu conseguia reunir. Cada movimento estava cheio do meu medo por Kragen, do meu ódio por esta gaiola em que ele nos havia trancado, e da dor em meu coração que sabia que ele talvez nunca voltasse.

Maeve se agarrou à minha perna, seu rostinho marcado por lágrimas. “Mamãe, quando o Tio Kragen vai voltar?”

Forcei um sorriso, abaixando-me para acariciar seu cabelo. “Sim, querida,” eu menti. “Ele vai voltar.”

A serra deslizava sobre o ferro com um ruído áspero, mas mal deixava um arranhão. Meus braços queimavam com o esforço, mas me recusei a desistir. O pensamento de Kragen, caminhando sozinho para o desconhecido, fazia meu coração bater mais forte, me instigando a tentar novamente. Eu me inclinei sobre cada golpe, ignorando as bolhas se formando em minhas mãos, e a dor em meus músculos.

Mas o portão não se mexia.

Joguei a serra no chão, a frustração transbordando. “Droga!” eu gritei, assustando Maeve, que recuou, com os olhos redondos de confusão.

“Mamãe?” Vina choramingou, alcançando para pegar minha mão.

“Está tudo bem,” eu murmurei, tentando soar calma enquanto as envolvia em meus braços. Meu filho recém-nascido chorava do seu berço, seus gritos aumentando o caos em minha mente.

Olhei ao redor, desesperada por outra saída. Meus olhos pousaram em uma pequena faca, sua lâmina afiada e brilhante. Não era feita para esse tipo de trabalho, mas era tudo que eu tinha. Segurei-a, cortando o ferro, na esperança de abrir o portão ou de alguma forma enfraquecê-lo. Mas a lâmina da faca quebrou contra o metal implacável, deixando-me ofegante, sem esperanças.

As crianças começaram a chorar de verdade agora, seus pequenos vozes perfurando meu coração. Tentei confortá-los, enxugando suas lágrimas enquanto sussurrava palavras em que eu não acreditava.

“Está tudo bem, bebês. Mamãe vai encontrar uma maneira de nos tirar daqui.”

Maeve fungou, segurando minha mão com força. “Estou com medo, Mamãe.”

“Eu sei, querida.” Eu beijei sua testa, desejando poder tirar seu medo. Mas a verdade é que eu estava tão assustada. Por eles. Por Kragen. Por tudo que estava do lado de fora deste portão amaldiçoado.

Olhei ao redor da sala, encontrando os olhos dos servos e guerreiros que Noah havia insistido que eu levasse. Eles pareciam tão perdidos e incertos quanto eu.

“Tente abrir,” eu disse, minha voz saindo áspera e quebrada. “Por favor, nós temos que sair.”

Um dos guerreiros avançou, um homem enorme com ombros largos e expressão estoica. Ele se moveu até o portão, apoiando as mãos nele e empurrando com toda a sua força. Mas o portão se manteve firme. Outro guerreiro juntou-se a ele, depois outro, cada um tentando forçá-lo a abrir, seus músculos se esforçando, seus grunhidos preenchendo o silêncio.

Mas o portão nem sequer rangeu.

Exausta e derrotada, eu me afundei no chão, segurando minhas crianças chorosas perto. A frustração, a impotência, tudo isso me envolveu em uma onda sufocante. Eu não conseguia nem me obrigar a estabelecer uma conexão mental — eu estava demasiadamente drenada, sobrecarregada.

Passamos o resto do dia assim, aglomerados juntos, esperando, esperando por algo — qualquer coisa — que acontecesse. A noite chegou, e eu estava cansada demais para me mover, minha mente revivendo cada momento com Kragen. Eu não conseguia sacudir a sensação de que estava perdendo algo, que havia um motivo para ele nos ter deixado aqui, mas meu coração doía demais para pensar a fundo.

A noite começou a se estabelecer na quietude quando, de repente, a porta rangeu ao abrir.

Meu coração pulou na garganta. Eu me levantei às pressas, a esperança subindo em meu peito. Kragen?

Eu avancei, mal ousando respirar, meu coração batendo forte enquanto eu alcançava a entrada. Mas a figura que estava lá não era Kragen.

No momento em que a reconheci, meu sangue gelou.

Era Belinda.

Minha antiga rival, a mulher que tinha destruído tudo o que eu já valorizara, estava lá na entrada, um sorriso presunçoso torcendo seus lábios. Seus olhos, frios e calculistas, varreram sobre mim e meus filhos, o brilho neles fazendo meu estômago revirar.

“Selene,” ela rosnou, entrando com uma graça lânguida que só adicionava à sensação de mal-estar em meu estômago. “Imagine minha surpresa ao te encontrar aqui. Sozinha. Vulnerável.”

Eu lutei para manter minha expressão calma, mas podia sentir o pânico subindo pela minha garganta. “O que você quer, Belinda?”

“Oh, apenas pensei em checar minha ex-Luna favorita,” ela disse, sua voz pingando doçura falsa. Ela lançou um olhar para meus filhos, seu sorriso se alargando. “E sua preciosa pequena família.”

“Mantenha distância deles,” eu disse, endurecendo minha voz. Eu dei um passo à frente, posicionando-me entre ela e meus filhos, que a observavam com olhos arregalados e assustados.

O sorriso de Belinda só cresceu, seu olhar percorrendo-me com uma mistura de diversão e desprezo. “Ainda tão protetora, não é? Mas você deveria saber até agora, Selene, que eu sempre consigo o que quero.”

Eu cerrei os punhos, cada músculo em meu corpo tensionando. Eu não podia deixar que ela visse quanto suas palavras me abalavam. “Se você encostar um dedo neles, Belinda, eu juro—”
“Jura o quê?” ela interrompeu, arqueando uma sobrancelha. “Que vai me impedir? Aqui? Nesta prisão que Kragen te trancou?”

Meu coração afundou com suas palavras. Ela estava certa. Eu estava presa. Eu não tinha poder, não tinha armas, não tinha como proteger meus filhos se ela decidisse atacar.

“Por que você está aqui?” eu exigi, forçando-me a encarar seu olhar. “Como você sabia deste lugar? Como você conseguiu abrir a porta?”

Ela deu de ombros como se a resposta fosse de pouca importância. “Ouvi dizer que Kragen te deixou aqui. Não pude resistir em verificar como você estava.” Seu sorriso se transformou em escárnio. “Ele realmente deve se importar com você, te trancando aqui como um animal de estimação mal comportado.”

Meu coração se retorceu dolorosamente ao lembrar que Kragen me havia deixado aqui, sozinha e indefesa. Mas eu recusei deixar que ela visse meu medo. Eu me endireitei, encarando-a com tanta força quanto podia reunir.

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