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Corações Enredados - A Mama do Bebê do Alfa - Capítulo 288

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288: A acusação… 288: A acusação… Selene POV
Eu estava no quarto de bebê, embalando meu filho recém-nascido contra o peito. Sua forma pequena e delicada se aninhava perfeitamente em meus braços enquanto ele mamava, seus dedinhos agarrando minha camisa com uma força surpreendente para alguém tão pequeno. Suas irmãs, Maeve e Vina, estavam reunidas ao redor, os olhos delas abertos em admiração.

“Ele é tão pequenininho,” Maeve sussurrou, seus olhos prateados azulados brilhando de espanto.

“Posso tocá-lo, mamãe?” Vina perguntou, sua voz cheia de admiração. A mais velha das duas, Vina sempre tinha um toque de confiança em seus pedidos, mas hoje sua voz estava mais suave, mais hesitante.

Eu sorri docemente, assentindo. “Claro, querida. Seja apenas gentil.”

Vina estendeu a mão com cuidado, seus dedos roçando a bochecha macia do bebê. Um largo sorriso se espalhou pelo rosto dela. “Ele é tão macio! Como uma pequena nuvem.”

Maeve deu uma risadinha, sua curiosidade crescendo enquanto ela se aproximava mais. “Ele é lindo,” ela murmurou, sua expressão cheia de admiração. “Mal posso acreditar que ele é nosso irmão.”

Noah estava por perto, observando a cena com um sorriso caloroso no rosto. Seus olhos escuros amoleciam enquanto ele olhava para o nosso filho, orgulho e amor irradiando dele. “Ele com certeza é algo, não é?” ele disse, sua voz grave baixa e cheia de afeto. Ele estendeu a mão e gentilmente tirou uma mecha de cabelo do meu rosto, seu toque permanecendo por um momento a mais.

Quando o bebê terminou de mamar, eu o coloquei cuidadosamente nos braços de Noah. Noah o aceitou com um olhar de admiração e reverência, como se estivesse segurando algo muito mais precioso do que qualquer coroa ou reino. Maeve e Vina se aglomeraram ao redor dele, rindo e sussurrando uma para a outra.

“Tio Noah, posso segurá-lo em seguida?” Maeve perguntou ansiosamente, suas mãozinhas estendendo-se.

“Talvez quando ele estiver um pouco maior, tá bom?” Noah respondeu, dando uma risada baixa. “Ele ainda é muito pequenininho, e precisamos ter certeza de que ele está seguro e protegido.”

Maeve fez beicinho, mas Vina, sempre a mais velha e um pouco mais prática, acenou em concordância. “O Noah está certo, Maeve. Você não quereria machucá-lo sem querer, quer?”

Maeve balançou a cabeça rapidamente. “Não! Eu só quero abraçá-lo, só isso.”

Noah sorriu, mudando o bebê cuidadosamente de posição em seus braços para que as meninas pudessem ver melhor. “Que tal isso, então? Vocês podem me ajudar a dar banho nele mais tarde hoje. Vocês gostariam disso, não é?”

Os olhos das meninas se iluminaram de excitação. “Sim!” ambas exclamaram ao mesmo tempo.

Nesse momento, a porta do quarto de bebê se abriu e uma das meninas, Brenna, entrou. “Meninas, está na hora do treino de vocês,” ela anunciou com um sorriso. “Temos uma tarde cheia pela frente.”

Vina e Maeve resmungaram em uníssono, claramente relutantes em deixar o novo irmão para trás.

“Andem agora, sem fazer caras,” Brenna repreendeu suavemente. “Vocês vão vê-lo novamente mais tarde.”

“Tchau, mamãe, tchau, Noah!” as meninas chamaram enquanto seguiam Brenna para fora do quarto de bebê, deixando eu e Noah sozinhos com o bebê.

Por um breve momento, o quarto estava tranquilo, o som da respiração suave do nosso filho preenchendo o espaço. Encosteime, descansando na cadeira acolchoada, minha mente turbilhonando com pensamentos que me assombravam desde o nascimento dele.

“Precisamos nomeá-lo em breve,” Noah murmurou. “Não acredito que nunca tivemos tempo para fazer isso,” ele riu baixinho.

“Sim!” eu concordei distraidamente, mas logo me virei para ele, meu coração pesado com o peso das coisas que eu havia deixado por dizer. “Noah… sobre a outra noite. Quando você veio ao meu quarto…”
A expressão de Noah se fechou um pouco, embora ele tentasse manter seu foco no bebê em seus braços. “O que tem sobre isso?”

“Eu não consegui te alcançar pelo elo mental,” ela começou com cuidado, sua voz suave, mas inquisitiva. “Lembro de tentar. Mas não funcionou. Eu estava entrando em trabalho de parto e o sino da empregada também não funcionava. Não tive outra escolha a não ser procurar por Kragen. E, no entanto, você apareceu com aquela expressão estranha no rosto. Era como se, você estivesse desconfiando de algo.”

Ele suspirou, franzindo a testa enquanto colocava nosso filho no berço ao seu lado. Ele passou a mão pelo rosto, claramente lutando com o que dizer. “Eu… Eu senti que algo estava errado,” ele disse, sua voz um pouco áspera. “Mas não vou mentir, Selene. Eu pensei que você e Kragen estivessem juntos. Que você estivesse com ele para algo… íntimo.”

Eu pisquei, atônita com a franqueza de suas palavras. “Você pensou que eu estava com Kragen? Noah, por que você pensaria isso?”

Ele se levantou, andando pelo quarto em frustração. “Porque ele está sempre ao seu redor, Selene! E eu te disse o que sentia em relação a ele. Eu disse que não confiava nele sendo tão íntimo de você, mas você nunca escutou. E então, aquela noite… você não conseguia se comunicar comigo pela mente, mas ele estava lá com você. É difícil não tirar conclusões.”

Fiquei sem fôlego. Olhei para ele, meu coração doía com o pensamento de que ele não confiava em mim. “Noah, como você pode pensar isso? Como você pode achar que eu te trairia assim?”

“Não é sobre você me trair,” ele disse rapidamente, embora sua voz estivesse carregada de emoção. “É sobre a maneira como ele olha para você, Selene. A maneira como ele te observa quando você não está olhando. Há algo nele que faz meu sangue ferver. E eu não consigo me livrar da sensação de que ele quer mais do que ser seu amigo.”

Eu senti a raiva crescer dentro de mim, “Kragen não fez nada além de me proteger. Ele esteve lá quando eu precisava de ajuda. Ele salvou minha vida incontáveis vezes, Noah. Como você pode dizer que ele é perigoso se tudo que ele fez foi cuidar de mim?”

Os olhos de Noah escureceram, sua mandíbula se contraiu. “Mas ele te beijou, você mesma me disse, e você não vê, Selene. Você não vê o que eu vejo.”

“E o que é isso?” Eu exigi, minha voz se elevando. “Que eu não posso ser confiável para ter amigos? Que eu não posso estar perto de alguém que não seja você sem que haja suspeita sobre mim?”

Ele passou a mão pelo cabelo, sua frustração transbordando. “Não é sobre confiança. É sobre ele, Selene. Você não pode estar com um homem que tentou ser íntimo com você sem repetição. Ele te beijou da última vez, quem sabe o que ele fará em seguida.”

“Mas você fez mais do que beijar, Noah,” eu rebati. “Você já me traiu antes e ainda assim aqui estou eu com o seu bebê. O beijo foi um erro. Eu te disse isso.”

Antes que Noah pudesse responder, a porta do berçário se abriu com um estrondo. Kragen entrou, seus olhos estavam cheios de urgência. “Selene,” ele disse, sua voz afiada e comandante. “Preciso falar com você. Agora.”

Noah, já à flor da pele, deu um passo à frente, colocando-se entre Kragen e eu. “Você pode falar com ela quando eu estiver aqui,” ele rosnou. “O que quer que você tenha a dizer, pode dizer na minha frente.”

Os olhos de Kragen se desviaram para Noah, e sua mandíbula se tensionou. “Isso não lhe diz respeito, Noah. Saia da frente.”

Eu assisti enquanto a tensão no quarto subia para níveis insuportáveis. Meu coração batia no meu peito, a ansiedade subindo pela minha espinha. “Kragen, o que está acontecendo?”

Kragen deu um passo mais perto, ignorando a postura protetora de Noah. “Preciso falar com você. A sós.”

O rosto de Noah se contorceu com raiva mal controlada. “Eu disse não, ela é minha esposa e não sua. No começo, eu estava disposto a deixar passar muitas coisas mas agora você está me irritando. Você não vê que ela é mãe? Está tão fixado em amar uma mulher que é companheira e casada com outro? Você é mesmo um deus?”

“Noah, por favor!” eu implorei tentando tocá-lo, mas ele me afastou, seus olhos faiscando de fúria enquanto encarava Kragen.

“O que quer que você queira dizer a Selene, diga aqui na minha presença e não em outro lugar. Nós somos companheiros, ela é minha Luna e eu a amo tanto. Não vou permitir que você tente tirá-la de mim.”

“Mas não é isso que eu estou fazendo,” Kragen olhou para ele com diversão em seus olhos. “Se eu quisesse tirar Selene de você, você nunca teria a conhecido desde o começo. Então seja legal e fique fora disso. Vamos Selene,” ele indicou-me, estendendo a mão para pegar a minha.

Noah agarrou o braço estendido dele, colocando-se entre nós. “Vá, saia agora!”

Sem aviso, a paciência de Kragen se esgotou. Com um movimento rápido, ele empurrou Noah para trás, sua força muito mais poderosa do que Noah havia antecipado. Noah tropeçou, se equilibrando antes de cair, mas sua expressão era de puro choque.

“Kragen!” eu ofeguei, horrorizada pela súbita demonstração de força. “O que você está fazendo?”

A fúria de Noah inflamou, e ele deu um passo ameaçador em direção a Kragen. “Saia, agora.”

Kragen o ignorou, seu olhar fixo em mim. “Isso é importante. Você precisa ouvir o que eu tenho a dizer.”

Minha mente girava enquanto olhava para ambos os homens, sentindo um turbilhão de emoções—medo, confusão e raiva colidindo dentro de mim.

“Kragen, por favor…” eu sussurrei, minha voz tremendo. “Não assim.”

Os olhos de Kragen suavizaram-se um pouco ao ouvir minha voz, mas a urgência em sua expressão permaneceu. “Não há tempo, Selene. Preciso falar com você, Agora!”

Antes que alguém pudesse dizer outra palavra, o choro suave do bebê rompeu a tensão, trazendo todos nós de volta à realidade.

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